2.1 mapas ppac - Fundação Abrinq
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avanços quantitativos e/ou qualitativos<br />
no aprimoramento da qualificação das<br />
políticas públicas, bem como no incremento<br />
da atuação de forma estruturada,<br />
planejada e duradoura. Tem-se como<br />
qualificação de políticas o aprimoramento<br />
de estratégias que consolidem as<br />
ações, dando-lhes institucionalidade,<br />
continuidade e atuação intersetorial.<br />
Os quatro aspectos apresentados acima<br />
compreendem princípios, orientações e<br />
preceitos estabelecidos e incitados pelo<br />
Programa ao longo deste ciclo municipal,<br />
sendo, portanto, referentes às suas<br />
condicionalidades, as quais são condições<br />
fundamentais e indispensáveis que as<br />
iniciativas deveriam apresentar para serem<br />
analisadas. Além destes fundamentos<br />
primordiais, a avaliação também se<br />
pautou nos preceitos de planejamento.<br />
Entende-se que o ato de planejar é<br />
aproximar-se das possibilidades do<br />
futuro, precedendo e presidindo a ação,<br />
ou seja, é reconhecer as fragilidades e<br />
delimitar metas, transformando, assim,<br />
a realidade. Deste modo, a gestão<br />
municipal que planeja para garantir os<br />
direitos de cidadania da população<br />
infanto-juvenil dispõe de forte instrumento<br />
para fundamentar e orientar esse<br />
trabalho, o Estatuto da Criança e do<br />
Adolescente. É por este motivo que a<br />
iniciativa foi analisada quanto ao aspecto<br />
de planejamento estabelecido, o qual<br />
abrange a metodologia utilizada e os<br />
instrumentos de registro, monitoramento<br />
e avaliação implementados.<br />
Foi analisada também a coerência da<br />
proposta elucidada com o detalhamento<br />
apresentado em seu escopo de atuação,<br />
buscando identificar a consistência<br />
de seus objetivos com as estratégias<br />
e as atividades desenvolvidas, isto<br />
é, a clareza e a objetividade na<br />
apresentação escrita da experiência.<br />
Outra característica importante avaliada<br />
na leitura das propostas deu-se em<br />
relação à existência de objetivos e metas<br />
definidos, aspectos necessários para<br />
o entendimento efetivo da iniciativa.<br />
Associado à consolidação de metas,<br />
o último critério de avaliação, baseouse<br />
na identificação de resultados<br />
mensuráveis, o que demonstra a utilização<br />
de indicadores. Este ponto mostra-se<br />
bastante importante por possibilitar o<br />
reconhecimento do quanto a iniciativa<br />
promoveu ou não mudanças desejadas na<br />
vida das crianças e dos adolescentes.<br />
A descrição dos critérios estabelecidos<br />
fez-se importante para direcionar de<br />
que maneira foi realizado o processo<br />
de avaliação das Boas Práticas.<br />
Neste momento, serão elucidadas as<br />
características das iniciativas inseridas<br />
que abrangem seus números, sua<br />
distribuição regional e seu agrupamento,<br />
de acordo com a metodologia<br />
estabelecida pelo Programa, bem<br />
como demais considerações relevantes<br />
na configuração deste cenário.<br />
Foram cadastradas 952 Boas Práticas no<br />
período da gestão municipal 2009-2012.<br />
A distribuição das propostas inseridas<br />
por ano encontra-se no gráfico 63, onde<br />
tem-se o número de 429 iniciativas no<br />
Mapa situação 2008, o que corresponde<br />
a 45%, 326 no Mapa situação 2009,<br />
sendo 34%, e somente 197, isto é,<br />
20,5%, no Mapa situação 2010. Tal<br />
PPAC<br />
Relatório da Gestão 2009-2012<br />
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