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por Le Clézio revelado O mundo - Fonoteca Municipal de Lisboa

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Cinema<br />

¬Mau ☆Medíocre ☆☆Razoável ☆☆☆Bom ☆☆☆☆Muito Bom ☆☆☆☆☆Excelente<br />

Will Smith está cada vez mais<br />

interessante como actor e produtor:<br />

“Sete Vidas”<br />

Alexandra<br />

Lucas<br />

Coelho<br />

Viagens com bolso<br />

Teremos sempre<br />

os livros<br />

Acabo <strong>de</strong> ler um livro que esperou 15 anos. Em<br />

caso <strong>de</strong> pobreza súbita, é bom saber que os<br />

livros que temos dão para várias vidas, sem<br />

contar com aqueles a que po<strong>de</strong>remos sempre<br />

voltar. Os livros esperam <strong>por</strong> nós - e então<br />

acontecem coisas.<br />

Tenho uma amiga que foi às Ilhas Maurícias <strong>por</strong> causa<br />

<strong>de</strong>ste livro, “O Caçador <strong>de</strong> Tesouros”, <strong>de</strong> J.M.G. <strong>Le</strong><br />

Clézio.<br />

Não me lembro <strong>de</strong> alguma vez pensar nas Maurícias.<br />

O mais próximo que quis ir foi a Moçambique, e<br />

cheguei pouco além <strong>de</strong> Maputo. Continuo a querer ir a<br />

Moçambique, muito até lá acima, à Ilha - ou a Zanzibar.<br />

A única ilha do Índico que conheço é a pequena Inhaca,<br />

indo num bote <strong>de</strong> pescador e voltando com tempesta<strong>de</strong>.<br />

Mas mal entrei neste “Caçador <strong>de</strong> Tesouros”, as<br />

Maurícias começaram a aparecer no Tejo. As águas<br />

ao largo do Barreiro eram já as águas ao largo do<br />

Tamarindo; aquele cargueiro vindo do Porto <strong>de</strong> <strong>Le</strong>ixões<br />

era já o veleiro do capitão Bradmer a caminho da ilhaanel<br />

interdita às mulheres; e lá ia eu, como antes com<br />

Stevenson e Melville. Então ainda havia disto! - <strong>por</strong>ões,<br />

timoneiros, capitães, tesouros, um anel <strong>de</strong> corais <strong>de</strong><br />

on<strong>de</strong> qualquer mulher é arrancada pelas ondas e as<br />

tartarugas vogam como se não conhecessem o homem,<br />

o seu rasto <strong>de</strong> sangue.<br />

Mas à proa eu não via <strong>Le</strong> Clézio, talvez <strong>por</strong>que nunca<br />

o tenha visto. Via Ernesto Sampaio a passar-nos tudo<br />

do francês, e voltei a ver o seu rosto, a barba queimada<br />

pelo cigarro, a elegância, o silêncio. Cigarro após<br />

cigarro, à picareta, quantos<br />

Mas à proa eu não via<br />

<strong>Le</strong> Clézio, talvez <strong>por</strong>que<br />

nunca o tenha visto. Via<br />

Ernesto Sampaio a<br />

passar-nos tudo do<br />

francês<br />

meses-anos terá levado ele<br />

a atravessar esta infância<br />

resplan<strong>de</strong>cente, tenebrosa,<br />

<strong>de</strong> “O Caçador <strong>de</strong> Tesouros”,<br />

em que dois irmãos dão as<br />

mãos até vir um ciclone, a<br />

febre do ouro, a guerra?<br />

A edição <strong>por</strong>tuguesa é <strong>de</strong><br />

1994. Demorei 15 anos para<br />

chegar lá e reencontrar o<br />

tradutor que já me levara ao<br />

Equador e à Ásia com Henri Michaux - duas aventuras<br />

daquelas a que po<strong>de</strong>rei sempre voltar em caso <strong>de</strong><br />

pobreza súbita.<br />

A minha amiga que foi às Maurícias também foi ao<br />

Equador <strong>por</strong> causa <strong>de</strong> Michaux. Eu nunca pensara no<br />

Equador até ler Michaux e não <strong>de</strong>ixei <strong>de</strong> pensar até<br />

hoje. Ainda não lá fui, mas sempre é uma forma <strong>de</strong><br />

alimento. E dos países que estão em “Um Bárbaro na<br />

Ásia” - Índias, China, Malásia, Indonésia, Japão -, só<br />

an<strong>de</strong>i <strong>de</strong> relance pela Costa do Malabar.<br />

Aí, nas imediações <strong>de</strong> Bombaim, lembro-me <strong>de</strong><br />

ter na cabeça outro livro, “O Suspiro do Mouro”, <strong>de</strong><br />

Salman Rushdie. Os livros fazem lugares, e esses lugares<br />

coexistem com os reais <strong>por</strong>que são também eles uma<br />

forma <strong>de</strong> realida<strong>de</strong>.<br />

Se <strong>de</strong> repente for às estantes encontro a Moscovo<br />

<strong>de</strong> Bulgakov que julguei ver em Moscovo (subindo a<br />

Tverskaia, para lá do Conservatório, há-<strong>de</strong> aparecer o<br />

diabo). Tolstoi entre os mujiques <strong>de</strong> Iasnaia Poliana. Os<br />

moinhos <strong>de</strong> Campo <strong>de</strong> Criptana, La Mancha. Denver,<br />

Colorado, com Kerouac. Frankfurt sem Bud<strong>de</strong>nbrooks.<br />

E a promessa dos lugares lidos on<strong>de</strong> nunca fui (Argel,<br />

Ho Chi Minh, A<strong>de</strong>n, Dublin, Weimar, Buenos Aires,<br />

Cuernavaca, Rio Congo, Yorkshire, Aracataca, Lima,<br />

Belém do Pará, Cabo Horn, Finisterra) - ou aquela<br />

cida<strong>de</strong> que Pessoa realizou e on<strong>de</strong> me parece que vivo.<br />

viagenscombolso@gmail.com<br />

<strong>de</strong>sesperemos: “Gran Torino”<br />

chega num par <strong>de</strong> meses, e pelo seu<br />

temperamento juramos nós.<br />

Engana-me<br />

que eu gosto<br />

Will Smith reencontra o<br />

italiano Gabriele Muccino<br />

para voltar a explicar como<br />

é que se faz um melodrama<br />

<strong>de</strong> fazer chorar as pedras da<br />

calçada. Jorge Mourinha<br />

Sete Vidas<br />

Seven Pounds<br />

De Gabriele Muccino,<br />

com Will Smith, Rosario Dawson,<br />

Woody Harrelson. M/16<br />

MMMnn<br />

<strong>Lisboa</strong>: Castello Lopes - Cascais Villa: Sala 1: 5ª<br />

Domingo 2ª 3ª 4ª 13h20, 16h, 18h40, 21h40 6ª<br />

Sábado 13h20, 16h, 18h40, 21h40, 00h10; Castello<br />

Lopes - Loures Shopping: Sala 6: 5ª 6ª Sábado<br />

Domingo 2ª 3ª 4ª 13h30, 16h, 18h40, 21h40,<br />

00h15; CinemaCity Alegro Alfragi<strong>de</strong>: Sala 7: 5ª 6ª<br />

2ª 3ª 4ª 14h10, 16h40, 19h05, 21h25, 00h25 Sábado<br />

Domingo 11h50, 14h10, 16h40, 19h05, 21h25,<br />

00h25; CinemaCity Beloura Shopping: Sala 1: 5ª 6ª<br />

2ª 3ª 4ª 14h, 16h20, 18h55, 21h30, 23h55 Sábado<br />

Domingo 11h40, 14h, 16h20, 18h55, 21h30,<br />

23h55; CinemaCity Campo Pequeno Praça <strong>de</strong><br />

Touros: Sala 4: 5ª 6ª Sábado 2ª 3ª 4ª 14h15,<br />

16h40, 19h, 21h30, 24h Domingo 11h50, 14h15,<br />

16h40, 19h, 21h30, 24h; Luso<strong>mundo</strong> - Alvaláxia: 5ª<br />

6ª Sábado Domingo 2ª 3ª 4ª 13h15, 15h55, 18h50,<br />

21h30, 00h15; Luso<strong>mundo</strong> - Amoreiras: 5ª 6ª<br />

Sábado Domingo 2ª 3ª 4ª 13h20, 16h, 18h40,<br />

21h40, 00h15; Luso<strong>mundo</strong> - Cascaishopping: 5ª 6ª<br />

Sábado Domingo 2ª 3ª 4ª 12h40, 15h30, 18h20,<br />

21h10, 24h; Luso<strong>mundo</strong> - Colombo: 5ª 6ª Sábado<br />

Domingo 2ª 3ª 4ª 13h, 15h45, 18h30, 21h25,<br />

00h15; Luso<strong>mundo</strong> - Vasco da Gama: 5ª 6ª Sábado<br />

Domingo 2ª 3ª 4ª 13h10, 15h50, 18h30, 21h25,<br />

00h10; Me<strong>de</strong>ia Saldanha Resi<strong>de</strong>nce: Sala 5: 5ª 6ª<br />

Sábado Domingo 2ª 3ª 4ª 14h30, 17h, 19h30, 22h,<br />

00h20; UCI Cinemas - El Corte Inglés: Sala 12: 5ª 6ª<br />

Sábado 2ª 3ª 4ª 14h, 16h30, 19h10, 21h50, 00h20<br />

Domingo 11h30, 14h, 16h30, 19h10, 21h50,<br />

00h20; Castello Lopes - Barreiro: Sala 4: 5ª 6ª<br />

Sábado Domingo 2ª 3ª 4ª 12h55, 15h30, 18h20,<br />

21h30, 00h25; Castello Lopes - Rio Sul<br />

Shopping: Sala 1: 5ª 6ª Sábado Domingo 2ª 3ª<br />

4ª 13h, 15h30, 18h10, 21h40, 00h10; Luso<strong>mundo</strong> -<br />

Almada Fórum: 5ª 6ª Sábado Domingo 2ª 3ª 4ª<br />

13h, 15h50, 18h40, 21h25, 00h10; UCI Free<strong>por</strong>t: Sala<br />

1: 5ª 2ª 3ª 4ª 16h10, 18h40, 21h30 6ª 16h10,<br />

18h40, 21h30, 24h Sábado 13h40, 16h10, 18h40,<br />

21h30, 24h Domingo 13h40, 16h10, 18h40, 21h30;<br />

Porto: Luso<strong>mundo</strong> - Dolce Vita Porto: 5ª 6ª<br />

Sábado Domingo 2ª 3ª 4ª 13h10, 16h, 18h50,<br />

21h40, 00h25; Luso<strong>mundo</strong> - GaiaShopping: 5ª<br />

Domingo 2ª 3ª 4ª 13h20, 16h, 18h50, 21h30 6ª<br />

Sábado 13h20, 16h, 18h50, 21h30,<br />

00h10; Luso<strong>mundo</strong> - Mar Shopping: 5ª 6ª Sábado<br />

Domingo 2ª 3ª 4ª 13h20, 16h, 18h40, 21h30,<br />

00h10; Luso<strong>mundo</strong> - NorteShopping: 5ª 6ª Sábado<br />

Domingo 2ª 3ª 4ª 12h50, 15h50, 18h50, 21h50,<br />

00h50; Luso<strong>mundo</strong> - Parque Nascente: 5ª 6ª<br />

Sábado Domingo 2ª 3ª 4ª 12h50, 15h20, 18h20,<br />

21h20, 00h30; UCI Arrábida 20: Sala 15: 5ª 6ª<br />

Sábado Domingo 2ª 14h, 16h40, 19h20, 22h, 00h40<br />

3ª 4ª 16h40, 19h20, 22h, 00h40; Castello Lopes - 8ª<br />

Avenida: Sala 1: 5ª Domingo 2ª 3ª 4ª 13h, 15h30,<br />

18h30, 21h30 6ª Sábado 13h, 15h30, 18h30, 21h30,<br />

24h; Luso<strong>mundo</strong> - Glicínias: 5ª 6ª Sábado<br />

Domingo 2ª 3ª 4ª 15h20, 18h20, 21h20, 00h20;<br />

Will Smith <strong>de</strong>ve ao italiano Gabriele<br />

Muccino, realizador <strong>de</strong> “O Último<br />

Beijo”, a sua mais recente nomeação<br />

para os Óscares, pelo enxutíssimo<br />

melodrama baseado-em-caso-verídico<br />

“Em Busca da Felicida<strong>de</strong>” (2006). E<br />

que a maior ve<strong>de</strong>ta <strong>de</strong> cinema do<br />

<strong>mundo</strong> escolha voltar a trabalhar com<br />

um realizador europeu para um novo<br />

melodrama enxuto <strong>de</strong> fazer chorar as<br />

pedras da calçada é algo <strong>de</strong><br />

significativo. Por um lado, há a<br />

vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> repetir uma experiência<br />

que correu bem, mesmo correndo os<br />

riscos inerentes à exploração <strong>de</strong> uma<br />

fórmula; <strong>por</strong> outro, uma admissão<br />

que não há, hoje, em Hollywood<br />

quem consiga actualizar a este nível<br />

<strong>de</strong> requinte e justeza a fórmula do<br />

melodrama clássico.<br />

Muccino sabe que a sua história –<br />

um misterioso funcionário dos<br />

impostos com um peso na consciência<br />

torna-se numa espécie <strong>de</strong> “anjo da<br />

guarda” <strong>de</strong> pessoas a quem o <strong>de</strong>stino<br />

trocou as voltas– cumpre todos os<br />

requisitos (e mais alguns) do<br />

melodrama <strong>de</strong> puxar à lágrima e<br />

estica a plausibilida<strong>de</strong> da narrativa até<br />

um ponto que, visto a frio, é<br />

escandalosamente forçado e com o<br />

seu quê <strong>de</strong> calculismo sonso.<br />

É a diferença entre um cineasta que<br />

compreen<strong>de</strong> as regras do jogo e<br />

trabalha <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>las, como Muccino,<br />

e um que finge fazê-lo para melhor<br />

mostrar o seu <strong>de</strong>sprezo pela tradição,<br />

como Lars von Trier fez no<br />

abominável “Dancer in the Dark”: vá<br />

<strong>de</strong> compensar isso com uma<br />

sobrieda<strong>de</strong> elegante e um luxo<br />

discreto a que se po<strong>de</strong>ria chamar<br />

“<strong>de</strong>sign italiano”. A aposta é em<br />

extrair toda a emoção da história e do<br />

espectador como quem não quer a<br />

coisa, aproveitando a simpatia natural<br />

da sua ve<strong>de</strong>ta ao mesmo tempo que o<br />

força a um “jogo duplo” sempre à<br />

beirinha da manipulação <strong>de</strong>miúrgica.<br />

On<strong>de</strong> essa simpatia mascara uma dor<br />

profunda levada quase ao ponto da<br />

flagelação crística, mas conduzindo<br />

discretamente o espectador a<br />

compreendê-lo <strong>por</strong> si próprio, sem<br />

nunca sublinhar nada a traço grosso,<br />

com uma contenção <strong>de</strong> tal modo seca<br />

que fica pare<strong>de</strong>s-meias com o<br />

<strong>de</strong>sarmante.<br />

É essa contenção, muitíssimo bem<br />

traduzida <strong>por</strong> um Smith frágil e<br />

torturado (e cada vez mais<br />

interessante enquanto actor e<br />

produtor) e <strong>por</strong> uma Rosario Dawson<br />

<strong>de</strong>slumbrantemente <strong>de</strong>licada, que<br />

trans<strong>por</strong>ta “Sete Vidas” em crescendo<br />

até um final <strong>de</strong>vastador, certeiro no<br />

modo como transcen<strong>de</strong> a<br />

implausibilida<strong>de</strong> para<br />

tornar comovente o<br />

que noutras mãos seria<br />

apenas lacrimejante. De<br />

pouco<br />

im<strong>por</strong>ta que<br />

“Sete Vidas” se<br />

pareça <strong>de</strong>smoronar<br />

uma vez terminada a<br />

projecção; enquanto<br />

dura, a convicção com<br />

que Smith e Muccino se<br />

entregam a esta história<br />

<strong>de</strong> generosida<strong>de</strong> e<br />

altruísmo levados ao<br />

limite do sacrifício<br />

masoquista anulam<br />

qualquer resistência. Não é<br />

outro “Em Busca da<br />

Felicida<strong>de</strong>”, mas é isto que<br />

um melodrama tem obrigação<br />

<strong>de</strong> ser.<br />

Do que mais gostamos em “Valsa com<br />

Bashir” é dos momentos em que Folman<br />

<strong>de</strong>ixa sobre<strong>por</strong> um lirismo onírico<br />

Continuam<br />

Austrália<br />

Australia<br />

De Baz Luhrmann,<br />

com Nicole Kidman, Hugh Jackman,<br />

David Wenham. M/12<br />

MMMMn<br />

<strong>Lisboa</strong>: Castello Lopes - Cascais Villa: Sala 4: 5ª 6ª<br />

Sábado Domingo 2ª 3ª 4ª 13h, 16h20,<br />

21h30; Castello Lopes - Feira Nova: Sala 1: 5ª 6ª<br />

Sábado Domingo 2ª 3ª 4ª 13h10, 16h30,<br />

21h20; Castello Lopes - Londres: Sala 2: 5ª 6ª<br />

Sábado Domingo 2ª 3ª 4ª 13h30, 16h45,<br />

21h45; Castello Lopes - Loures Shopping: Sala 4: 5ª<br />

6ª Sábado Domingo 2ª 3ª 4ª 15h10, 18h20,<br />

21h30; Castello Lopes - Loures Shopping: Sala 7: 5ª<br />

6ª Sábado Domingo 2ª 3ª 4ª 23h30; CinemaCity<br />

Alegro Alfragi<strong>de</strong>: Sala 8: 5ª 6ª Sábado Domingo 2ª<br />

3ª 4ª 13h30, 16h45, 21h, 00h15; CinemaCity Beloura<br />

Shopping: Sala 3: 5ª 6ª Sábado Domingo 2ª 3ª 4ª<br />

13h30, 16h50, 21h20; CinemaCity Campo Pequeno<br />

Praça <strong>de</strong> Touros: Sala 1: 5ª 6ª Sábado Domingo 2ª<br />

3ª 4ª 14h, 17h15, 21h, 00h15; Luso<strong>mundo</strong> - Alvaláxia:<br />

5ª 6ª Sábado Domingo 2ª 3ª 4ª 13h40, 17h10, 21h,<br />

00h25; Luso<strong>mundo</strong> -<br />

O que mais seduz é o <strong>de</strong>spudor<br />

com que Luhrmann trata<br />

a memória fílmica: “Austrália”<br />

38 • Ípsilon • Sexta-feira 9 Janeiro 2009

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