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obtidos com o primeiro e o terceiro esquema combinados.<br />

A estimação multi-espectral é ainda um desafio e pode-se propor como trabalho futuro,<br />

dentro da metodologia apresentada, o uso de um critério de parada. Assim, em vez de<br />

permitir que o método ACO seja executado até o número máximo de iterações, esse critério<br />

de parada poderia evitar a convergência para soluções governadas predominantemente<br />

pela pré-regularizão imposta, como foi observado na Figura 4.16 e na Figura 4.18. A título<br />

de sugestão, poderia-se testar um critério de parada baseado na discrepância de Morozov<br />

para dados com ruído.<br />

Outro ponto que carece de mais investigação, diz respeito a precisão utilizada na solução.<br />

Importante ressaltar que os melhores resultados forma obtidos utilizando uma precisão<br />

mais baixa da concentração de clorofila a ser utilizada nos modelos bio-ópticos e na ETR<br />

para a geração dos dados sintéticos de radiância. Outra proposta de trabalho futuro seria<br />

verificar, gerando-se dados sintéticos a partir de um perfil de concentração de clorofila<br />

com precisão correspondente à real, investigar qual a menor discretização (np) que resulta<br />

numa solução ainda próxima da exata numa analogia ao critério da discrepância de<br />

Morozov.<br />

Adicionalmente, poderia se investigar o efeito de outro critério de suavidade, em substituição<br />

à norma de Tikhonov, como por exemplo o operador de regularização de máxima<br />

entropia de segunda ordem.<br />

Com o propósito de compensar a falta de informação em profundidade, este problema<br />

ainda requer um estudo detalhado de análise da sensibilidade dos valores de radiância em<br />

profundidade em função do comprimento de onda da radiação. Um estudo neste sentido<br />

contribuiria para uma melhoria da informação proveniente de profundidades maiores.<br />

Com relação aos resultados apresentados na Seção 4.3.2, referentes à reconstrução multiespectral<br />

com a radiação emergente da água, acredita-se que haveria uma sensível melhora<br />

se fosse utilizado um maior número de iterações no ACO.<br />

A alternativa de adoção de um método híbrido de otimização é algo a mais que poderia<br />

ser tentado. De fato, já existe um trabalho que combina a técnica ACO com o método<br />

de Levenberg-Marquardt (SOUTO et al., 2005), num problema de estimação de parâmetros<br />

em transferência radiativa. Essa técnica híbrida gerou bons resultados, mas não se pode<br />

garantir que produzirá boas inversões no caso específico da estimação multi-espectral aqui<br />

tratada.<br />

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