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universidade feevale thiago lorenz governança em empresa familiar

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nos setores cinco, seis e sete, pois possui sócios que não trabalham na Empresa;<br />

t<strong>em</strong> um diretor comercial que não é <strong>familiar</strong> e o diretor operacional é um acionista da<br />

<strong>em</strong>presa. Assim, é possível notar que a <strong>em</strong>presa v<strong>em</strong> buscando sua<br />

profissionalização de uma maneira mais lenta, não deixando ainda de ser <strong>familiar</strong>.<br />

Para o autor Biehl (2005, p.13), “<strong>em</strong>presa <strong>familiar</strong> é aquela <strong>em</strong> que o<br />

capitalista exerce função executiva ou gerencial na <strong>em</strong>presa própria ou da família”.<br />

Nessa perspectiva, o proprietário está no comando da <strong>em</strong>presa ou então, pelo<br />

menos, faz parte do quadro diretivo da organização.<br />

Tendo <strong>em</strong> vista a vontade dos <strong>em</strong>presários que começam negócios próprios<br />

com a intenção de criar <strong>em</strong>preendimentos de sucesso como realização de um sonho<br />

e também como solução para os probl<strong>em</strong>as futuros de seus filhos, Álvares (2003, p.<br />

23) comenta que:<br />

Muito se t<strong>em</strong> discutido sobre a sobrevivência da <strong>em</strong>presa <strong>familiar</strong> no mundo<br />

globalizado. Toda família pretende que o negócio se perpetue e dê lucro de<br />

geração <strong>em</strong> geração. Em um ambiente <strong>em</strong>presarial cada vez mais<br />

competitivo, esse é um grande desafio. Toda <strong>em</strong>presa enfrenta crises que<br />

ameaçam o seu crescimento e sua sobrevivência, oriundas de pressões e<br />

mudanças que ocorr<strong>em</strong> no ambiente externo e de probl<strong>em</strong>as internos,<br />

decorrentes de seu funcionamento e da busca contínua por adaptações.<br />

Dessa forma, é possível alertar os <strong>em</strong>presários que não adianta apenas<br />

organizar sua <strong>em</strong>presa internamente, fazendo uma boa equipe, adaptando sist<strong>em</strong>as<br />

e processos de acordo com a necessidade da <strong>em</strong>presa. É preciso que os<br />

controladores possuam planejamentos a longo prazo, s<strong>em</strong>pre tendo <strong>em</strong> vista uma<br />

possível ameaça do ambiente externo, pois suas forças são maiores do que<br />

qualquer força interna nas organizações.<br />

Muitos <strong>em</strong>presários, que pod<strong>em</strong> ser chamados de <strong>em</strong>preendedores,<br />

consegu<strong>em</strong> detectar lacunas e oportunidades de negócios no mercado. Justamente<br />

por isso, são nomeados <strong>em</strong>preendedores. Porém é muito importante l<strong>em</strong>brar<br />

também que exist<strong>em</strong> pessoas que, simplesmente, decid<strong>em</strong> começar um negócio<br />

próprio por outros motivos. Garcia (2001, p. 6) revela que é apenas “a vontade de<br />

ser dono do próprio destino, abandonando a vida de <strong>em</strong>pregado é o que leva muitos<br />

homens e mulheres a iniciar<strong>em</strong> seus próprios negócios. Assim, geralmente, iniciam<br />

novas <strong>em</strong>presas <strong>familiar</strong>es que pod<strong>em</strong> ter sucesso, ou não”.

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