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universidade feevale thiago lorenz governança em empresa familiar

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[...] o <strong>em</strong>preendedor, por definição, t<strong>em</strong> de assumir riscos, e o seu sucesso<br />

está na sua capacidade de conviver com eles e sobreviver a eles. Os riscos<br />

faz<strong>em</strong> parte de qualquer atividade, e é preciso aprender a administrá-los. O<br />

<strong>em</strong>preendedor não é mal sucedido nos seus negócios porque sofre revezes,<br />

mas porque não sabe superá-los.<br />

Sabe-se que muitas pessoas não consegu<strong>em</strong> ter essas atitudes, não por<br />

não ter<strong>em</strong> conhecimento ou capacidade, mas sim, por ter<strong>em</strong> certo t<strong>em</strong>or quando o<br />

assunto é <strong>em</strong>preender. Assim, muitos prefer<strong>em</strong> ter seu salário no final do mês<br />

garantido e ter sua vida feita de regras do que assumir riscos com certos<br />

investimentos. Essas pessoas, com certeza, não nasceram para ser<strong>em</strong><br />

<strong>em</strong>preendedoras. Degen (1989) deixa isso b<strong>em</strong> claro quando comenta que muitas<br />

pessoas b<strong>em</strong> sucedidas não deixam seus <strong>em</strong>pregos, não porque não gostariam de<br />

ter um negócio próprio, mas sim, porque sab<strong>em</strong> que vão ter que sujar as mãos para<br />

iniciar um novo <strong>em</strong>preendimento.<br />

A criação de muitas <strong>em</strong>presas, geralmente, n<strong>em</strong> seus próprios donos sab<strong>em</strong><br />

dizer o porquê e como foram criadas. Dornelas (2001 p. 39) comenta que, na<br />

maioria das vezes, “essa decisão ocorre devido a fatores externos, ambientais e<br />

sociais, a aptidões pessoais ou a um somatório de todos esses fatores, que são<br />

críticos para o surgimento e o crescimento de uma nova <strong>em</strong>presa”.<br />

A verdade é que todos possu<strong>em</strong> conhecimento, basta pensar e ter atitude,<br />

para assim se obter novas ideias. Cher (2008, p. 205) aborda <strong>em</strong> sua teoria um<br />

parágrafo que deveria ser lido por todas as pessoas envolvidas nos negócios. O<br />

autor relata que<br />

[...] conhecimento é a matéria-prima das novas ideias. O indivíduo criativo é<br />

alguém com bagag<strong>em</strong> de conhecimentos, mas isso não basta. A verdadeira<br />

chave para se tornar criativo está no que se faz com o conhecimento. São<br />

as atitudes que definirão se o individuo é mais ou menos criativo e é <strong>em</strong><br />

torno das suas atitudes que o <strong>em</strong>preendedor desenvolve e amplia o seu<br />

potencial criativo, b<strong>em</strong> como o de seus colaboradores.<br />

Relatando a importância das pessoas ter<strong>em</strong> essas atitudes e qual a<br />

contribuição disso para a economia, Chiavenato (2008, p. 4) ressalta que:

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