universidade feevale thiago lorenz governança em empresa familiar

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entanto, sabe-se, também, há tempo, não existia tanto esse negócio de gestão nas
empresas. A facilidade de vencer no mercado e manter o negócio era algo notável
em função da menor competitividade que existia. Isso é um fato preocupante, pois,
de acordo com Muller e Carlin (apud FREITAS, 2005, p. 40), “pode-se dizer que a
continuidade desse sucesso depende da profissionalização dos quadros diretivos,
sejam eles compostos por descendentes dos primeiros empreendedores ou por
executivos contratados no mercado”.
Com esse comentário e sabendo da grande dificuldade que as empresa
familiares vêm sofrendo perante o mercado, por não se prepararem como deveriam,
é importante que todos os leitores deste estudo que possuem empresa e ainda não
começaram a se preocupar com a situação, fiquem atentos e não deixem seu
patrimônio escapar. É preciso que comecem a montar estratégias que façam o
sucesso ser predominante dentro da empresa.
Independente da pessoa que tiver no comando da empresa, se tem ou não
participação no capital da organização, é indispensável que sejam fixadas normas
para que a empresa e os membros possam conviver e desenvolver suas atividades.
esse sentido, Gordon e Nicholson (2010, p. 106) destacam que:
[...] podemos considerar um dos principais pilares da perpetuidade em uma
empresa familiar a criação e a fixação de regras uniformes e apolíticas que
englobem todos os membros da organização, sejam eles sócios,
empregados, membros da família ou não.
Para melhor compreensão, Freitas (2005) relata que, quando o assunto se
trata da condução de empresas familiares, a profissionalização deve ir além dos
gestores, alcançando a família, para que venha a exercer seu papel de acionista.
Mas nunca esquecendo que ninguém é mais do que ninguém dentro de uma
organização. Essa situação, às vezes, pode se tornar um pouco mais complicada
quando a empresa possui mais de um sócio. Existem pessoas que gostam de
mostrar o seu poder aos funcionários de uma empresa e, assim, não aceitam regras
e normas. Isso se deve ao fato de que essas pessoas pensam que não precisam
obedecer aos outros, pois elas são os proprietários.
Atualmente, uma coisa é fato: qualquer pessoa que fizer parte de uma
sociedade se sentirá capaz e irá querer fazer parte da diretoria ou algo do gênero
dentro de sua empresa, afinal também é dona da organização. Isso, porém, acaba