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universidade feevale thiago lorenz governança em empresa familiar

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essas ideias, comentando que “[...] nas <strong>em</strong>presas <strong>familiar</strong>es, a cultura organizacional<br />

sofre grande influência da família e seus herdeiros”.<br />

Cultura, geralmente, é um assunto muito complexo a ser tratado, porque<br />

cada <strong>em</strong>presa t<strong>em</strong> a sua, seja ela <strong>familiar</strong> ou não. Nas <strong>familiar</strong>es, geralmente, a<br />

cultura v<strong>em</strong> do próprio fundador. A maneira como ele iniciou pode fazer com que a<br />

<strong>em</strong>presa continue com a mesma cultura, adotada no início de sua fundação por<br />

muitos e muitos anos, ou, então, pode ser mudada de acordo com a troca de<br />

acionistas ou departamentos importantes. Conforme Santos (apud<br />

BOHNENBERGER, 2005, p. 48), „„a cultura de cada organização é única e interfere<br />

no comportamento das pessoas que estão inseridas nela, determinando padrões de<br />

comportamento e atitude‟‟. A maneira como os colaboradores vão atuar e trabalhar<br />

depende de como eles vê<strong>em</strong> o desenvolvimento exercido dentro de uma <strong>em</strong>presa. O<br />

reflexo do seu proprietário, ou da família proprietária é algo fundamental. Por isso, é<br />

s<strong>em</strong>pre muito importante ter postura e causar uma boa impressão para todos dentro<br />

de uma organização. Bornholdt (2005, p. 20) segue o mesmo pensamento relatando<br />

que:<br />

[...] no início de uma <strong>em</strong>presa, a cultura organizacional é formada pelos<br />

seus fundadores <strong>em</strong>preendedores. Na medida <strong>em</strong> que uma <strong>em</strong>presa deixa<br />

de ser „unipessoal‟ (de um dono) e passa para uma sociedade de pessoas<br />

com laços <strong>familiar</strong>es, os interesses individuais, muitas vezes, difer<strong>em</strong> uns<br />

dos outros.<br />

Com esse comentário de Bornholdt, pod<strong>em</strong>os levar <strong>em</strong> conta, também, o<br />

que explica Lodi (1994): „„a definição de uma cultura organizacional deve-se<br />

bastante a histórias de família, curtos relatos que, na maioria das vezes, são<br />

transmitidos oralmente, e geralmente são os mais velhos que contam aos mais<br />

novos para enfatizar traços e valores da família‟‟.<br />

Em alguns casos, a cultura seguida por determinada <strong>em</strong>presa pode não ser<br />

a ideal para que a organização consiga atingir o seu sucesso pretendido. Na época<br />

<strong>em</strong> que a <strong>em</strong>presa é criada, a cultura pode ser sim a ideal. Entretanto, com o passar<br />

dos anos e com as mudanças que o mercado exige, a forma de trabalho precisa ser<br />

revista para que a <strong>em</strong>presa continue sobrevivendo e crescendo. Contudo, <strong>em</strong> muitos<br />

casos, os controladores são resistentes por acreditar<strong>em</strong> que s<strong>em</strong>pre deu certo com<br />

a cultura adotada desde o início. Casillas, Vásquez e Díaz (2007) ressaltam que<br />

bons conhecimentos sobre administração estratégica mostram, cada vez com mais

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