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universidade feevale thiago lorenz governança em empresa familiar

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fracassaram foram vendidos ou transferidos aos herdeiros de forma impensada,<br />

resultado de decisões meramente <strong>em</strong>ocionais, s<strong>em</strong> nenhum respaldo nas técnicas<br />

modernas de gestão de <strong>em</strong>presas <strong>familiar</strong>es”.<br />

É inevitável comentar sobre a competitividade do mercado atual, pois o<br />

planejamento e as estratégias estão sendo cada vez mais exigidos para as<br />

<strong>em</strong>presas que quer<strong>em</strong> continuar crescendo e competindo nos seus negócios, e a<br />

sucessão é uma das principais causas de fracasso e sucesso atualmente.<br />

Leone (2005, p. 41) comenta que a “sucessão não é algo que pode ser<br />

resolvido da noite para o dia. Ela é um processo longo que t<strong>em</strong> como alicerces o<br />

planejamento e a organização”. A palavra planejar já diz tudo: é praticamente<br />

impossível colocar um filho para dirigir a <strong>em</strong>presa s<strong>em</strong> tê-lo preparado. É preciso<br />

que esse processo tenha sido planejado há mais t<strong>em</strong>po, para que, assim, a <strong>em</strong>presa<br />

seja dirigida por uma pessoa competente e capacitada.<br />

S<strong>em</strong> citar o planejamento, a organização e sendo mais objetivo, Passos et<br />

al. (2006) relata que a sucessão é quando ocorre a troca do bastão do fundador ou<br />

dos atuais líderes nas esferas da família, do patrimônio e da <strong>em</strong>presa para a nova<br />

geração. E essa é a situação delicada que deve ser cuidada. Qualquer alteração mal<br />

pensada pode ser fatal.<br />

Grzybovski e Tedesco (apud PADULA et al. 2000, p. 44) ressaltam sobre o<br />

novo comportamento dos sucessores. Os autores entend<strong>em</strong> que “a sucessão é a<br />

substituição do criador do <strong>em</strong>preendimento para dar prosseguimento à obra<br />

projetada, criada e gerida pelo pioneiro, porém com enfoque alterado, estilos de<br />

liderança diferenciados, formação teórica e prática renovada”. Na perspectiva do<br />

pesquisador, essa visão está correta, porém a formação teórica e a prática renovada<br />

também faz<strong>em</strong> parte de um processo, ou seja, tudo depende de como o futuro<br />

sucessor foi criado e educado pelos seus pais ou responsáveis. Nessa questão,<br />

também, entra o interesse e o comprometimento da pessoa escolhida.<br />

Não basta apenas criar um planejamento e organizar a sucessão para que<br />

ela seja b<strong>em</strong> sucedida. Por trás disso, dev<strong>em</strong> estar pessoas que foram preparadas<br />

para assumir o comando da <strong>em</strong>presa. Pessoas que, realmente, quer<strong>em</strong> atingir um<br />

objetivo e não, simplesmente, viver de status e ganhar dinheiro s<strong>em</strong> trabalhar/se<br />

dedicar, pensando que seus pais ou fundadores deixaram um<br />

<strong>em</strong>preendimento/patrimônio que durará para s<strong>em</strong>pre, independente do esforço atual.

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