universidade feevale thiago lorenz governança em empresa familiar

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[...] embora, em termos gerais, se possa pensar que as oportunidades e
perigos do ambiente são idênticos para as empresas familiares e não
familiares, que, com características semelhantes atuam nos mesmos
setores de atividade econômica, esta igualdade não pode se aplicar da
mesma forma aos pontos fortes e pontos fracos, visto que as empresas
familiares são mais propensas a uns ou a outros, e menos ainda a influencia
das preferências sociais, pois o que detém o poder da empresa familiar,
pelo menos na primeira e segunda geração, costumam ser proprietários que
reúnem em si próprios os direitos da „propriedade‟ e as responsabilidades
da direção, sem que ocorra a distinção entre direitos e responsabilidades
que costumam marcar as empresas não – familiares.
Assim, pode-se notar uma facilidade maior das empresas familiares na hora
de tomar as decisões. O proprietário, geralmente, não precisa pedir autorização a
ninguém para realizar algum tipo de mudança dentro da organização,
diferentemente das empresas não familiares, em que a maioria das pessoas precisa
de autorização do presidente/diretor para que possa tomar certas atitudes em
relação a mudanças, mesmo que seja para melhorar, podendo, assim, se tornar
muitas vezes uma vantagem competitiva, atrasando determinados projetos e ideias.
O próximo capítulo deste trabalho tem como objetivo apresentar de que
maneira este estudo foi desenvolvido e quais os procedimentos metodológicos
utilizados para que o acadêmico tenha êxito na sua elaboração.