universidade feevale thiago lorenz governança em empresa familiar

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por todos e, inclusive, levado a sério pelo presidente. Porém, a afirmação feita por
Casilas, Vásquez e Dias (2007) não deixa de ser verdadeira. Muitos conselhos
servem apenas para jogar conversa fora, já que nada sai organizado e/ou definido,
ou seja, há conselhos que não agregam valor nenhum às empresas.
Pode-se dizer que, em algumas situações, os presidentes e executivos de
empresas familiares realizam reuniões do conselho apenas para dar a sensação de
que eles estão participando da gestão empresarial dos seus negócios. Entretanto,
quando a reunião acaba, cada membro participante volta para seus postos de
trabalhos e seguem a gestão e a forma de trabalhar que sempre foi seguida dentro
da organização, deixando para trás tudo que foi conversado, na ocasião, entre o
conselho.
Nesse sentido, Bernhoeft e Gallo (2003, p. 28) comentam:
[...] um conselho de família deve servir como cenário, ou espaço, para que
as questões e os interesses ligados ao mundo dos negócios sejam
debatidos de forma estruturada. Dessa forma, procura-se evitar fazê-lo em
eventos como jantares, aniversários, Natal, Ano Novo etc.
O grande segredo, então, é aproveitar os momentos de festas para
confraternizar com a família, deixando que o conselho realize momentos formais
para discutir e administrar as questões que possam ter impacto sobre a sociedade e
as empresas.
Enfim, é muito importante ressaltar que o conselho não pode servir apenas
como figura decorativa dentro de uma empresa. É interessante que, nos encontros
formais realizados, os participantes estejam com a visão e objetivos alinhados, para
que a reunião sirva como uma ferramenta na busca de resultados para a empresa; e
também seja uma oportunidade dos acionistas colocarem suas ideias na mesa,
clareza às oportunidades que eles enxergam no negócio.
O próximo tópico deste trabalho tem a intenção de mostrar a importância da
profissionalização nas empresas familiares.