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universidade feevale thiago lorenz governança em empresa familiar

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para vender serviços ou produtos, sendo sua a responsabilidade por qualquer<br />

acontecimento relacionado ao que se foi vendido.<br />

A diferenciação entre <strong>em</strong>preendedor e capitalista ocorreu logo no século<br />

XVII. Acredita-se que isso tenha sido influenciado pelo início da industrialização. O<br />

grande ex<strong>em</strong>plo para isso foi Thomas Edison com a química e a eletricidade, <strong>em</strong><br />

que investidores tiveram que financiar os experimentos para ver se, realmente,<br />

funcionavam.<br />

Já no final do século XIX e no início do século XX, os <strong>em</strong>preendedores<br />

começaram a ser confundidos com os administradores das <strong>em</strong>presas, sendo<br />

analisados pelo ponto de vista econômico. Isso é um erro que ocorre inclusive nos<br />

dias de hoje, pois as pessoas não sab<strong>em</strong> diferenciar o <strong>em</strong>presário e o<br />

<strong>em</strong>preendedor. Nessa perspectiva Dornelas (2001, p. 28) ressalta que “todo<br />

<strong>em</strong>preendedor necessariamente deve ser um bom administrador para obter<br />

sucesso, no entanto, n<strong>em</strong> todo bom administrador é um <strong>em</strong>preendedor”.<br />

Para reforçar e resumir um pouco o assunto até aqui comentado, destaca-se<br />

o que Reynolds e Schumpeter (apud CHIAVENATO, 2008, p. 5) comentam:<br />

[...] o <strong>em</strong>preendedorismo t<strong>em</strong> sua orig<strong>em</strong> na reflexão de pensadores<br />

econômicos do século XVIII e XIX, conhecidos defensores do laissaz-faire<br />

ou liberalismo econômico. Esses pensadores econômicos defendiam que a<br />

ação da economia era refletida pelas forças livres do mercado e da<br />

concorrência. O <strong>em</strong>preendedorismo t<strong>em</strong> sido visto como um engenho que<br />

direciona a inovação e promove o desenvolvimento econômico.<br />

Tendo o conhecimento de como surgiu o <strong>em</strong>preendedorismo, ficam as<br />

seguintes perguntas: a <strong>em</strong>presa não sai do lugar? O administrador não aguenta<br />

mais a mesma rotina? A resposta para isso é: talvez a <strong>em</strong>presa esteja precisando de<br />

um espírito mais <strong>em</strong>preendedor, ou seja, assumir riscos, inovar e buscar novas<br />

oportunidades nos negócios.<br />

Seguindo o pensamento <strong>em</strong>preendedor, Chiavenato (2008) ressalta que<br />

outras ciências ajudam na compreensão desse assunto: a sociologia, a psicologia e<br />

a antropologia. De acordo com o Quadro 1, exist<strong>em</strong> três visões sobre a expansão do<br />

<strong>em</strong>preendedorismo: a escola dos economistas, a dos behavioristas<br />

(comportamentalistas) e a dos precursores da teoria dos traços de personalidade.

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