universidade feevale thiago lorenz governança em empresa familiar

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Quando a empresa afasta um membro da família, também é de grande valia
afirmar que os familiares devem seguir as regras e normas estabelecidas dentro da
organização, possuindo canais formais e informais de comunicação para que
possam trocar ideias e ajudar na tomada de decisões da empresa. Isso quer dizer
que ninguém pode entrar na empresa quando bem entender e começar a mudar os
processos de determinados setores, impondo regras aos colaboradores, ou algo do
gênero. É para isso que se têm os momentos combinados, a fim de que nenhuma
regra seja infringida e todos possam trabalhar com tranquilidade e sem dúvidas.
Casillas, Vásquez e Díaz (2007) ressaltam que, quando o assunto tratado é
a profissionalização das empresas familiares, pode-se dizer que nem sempre é o
mesmo fenômeno. Para os autores, existem dois aspectos distintos.
Em primeiro lugar, referem-se ao caráter externo ou interno das pessoas que
exercem cargos de direção. Mesmo sabendo que isso tem influência sobre a
empresa, os autores acham que esse aspecto não tem nada a ver com a
profissionalização.
Como segundo aspecto do ponto de vista dos autores, o conceito correto
sobre o assunto é a existência de uma estrutura organizacional e de gestão, em que
os valores empresariais são levados em conta e seus dirigentes sejam competentes,
tendo uma formação e capacitação idônea para o cargo que exercem, pertencendo
ou não à família.
Para tudo que foi falado no decorrer do assunto de profissionalização nas
empresas familiares, Ricca (1998) relata que o primeiro passo, é saber qual o motivo
do sucesso ou fracasso da empresa. Para isso, também, torna-se importante saber
se a família está ciente de que alguns objetivos pessoais só podem ser atingidos no
longo prazo, não sendo criadas expectativas irreais.
O autor, também, cita que é fundamental decidir se a família está sujeita a
estabelecer regras e limites, até mesmo, para os proprietários. Deixa-se assim, a
participação dos familiares restrita ao limite que a pessoa pode contribuir. Esse
comportamento ajudará a organização no crescimento e fortalecimento da empresa.
A profissionalização, como pode se notar, é muito importante para que as
empresas sobrevivam em meio a esse mercado competitivo em que se vive. Apesar
de alguns autores divergirem um pouco sobre a questão conceitual do assunto,
todos eles relataram acerca da importância das empresas se profissionalizarem.