universidade feevale thiago lorenz governança em empresa familiar

19
querem profissionalizar seus negócios, o processo acaba sendo mais fácil que o
normal. As ações, dessa forma, ocorrem mais naturalmente.
Mesmo que se comente sobre a governança nas empresas, não existem
regras universais para que isso aconteça, em função de particularidades. Cada
empresa deve se adaptar de acordo com suas características e peculiaridades, ou
seja, cada empresa deve ter o seu sistema de governança próprio. Nesse sentido,
Bornholdt (2005, p. 21) afirma que
[...] o governo das empresas familiares trata de normas e regras entre os
diferentes interesses em torno de uma cultura organizacional formada ao
longo da história. Os interesses financeiros acumulados ou herdados, a
ambiguidade de trabalhar ou não trabalhar na empresa, de ser sócio ou
não, de assumir papel estratégico, são alguns dos componentes deste
processo.
Tendo em vista a implementação de uma boa governança dentro das
organizações, Bornholdt (2005, p. 78) ressalta que
[...] a boa prática da governança corporativa tem como alicerce o exercício
na transparência, o fundamento na confiança e o suporte no compromisso e
no respeito em relação a todos os atores, direta e indiretamente, envolvidos
com uma organização.
Para tanto, é muito importante saber diferenciar a relação entre negócio e
família.
Atualmente, todas as pessoas, que têm uma noção básica sobre negócios e
família, sabem a importância de não misturar pessoa física e pessoa jurídica. Esse é
um passo muito importante para o sucesso empresarial, para a busca de uma
empresa rentável e saudável. Conforme Floriani (2006, p. 210), mesmo conscientes
da necessidade de separação dos interesses familiares em relação às empresas
familiares, através do tripé – família – propriedade – administração, com uma
estrutura espacial capaz de identificar claramente os cuidados, interesses e
necessidades básicas, um novo desafio se apresenta ao empresariado nacional:
administrar profissionalmente as empresas, seguindo princípios e valores comuns a
todos os sócios quotistas ou acionistas.
Para proporcionar, então, um nível de qualidade existente no primeiro
mundo, fica claro a necessidade de implementar boas práticas de gestão; saber