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UNIVERSIDADE FEEVALE ADRIANA BARCELOS HAAG ...

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17<br />

A parte da Programação constitui um ―[...]conjunto de ações concretas<br />

assumido pela instituição, naquele espaço de tempo previsto no plano, que tem por<br />

objetivo superar as necessidades identificadas‖. (VASCONCELLOS, 2007, p.194).<br />

Esse conjunto de ações almeja viabilizar que o ideal estabelecido no planejamento<br />

aconteça no real da escola.<br />

2.1 A QUESTÃO DA AUTONOMIA NO PPP<br />

Com o intuído de elaborar um Projeto Político Pedagógico significativo, a<br />

escola precisa ter autonomia juntamente com os demais envolvidos nessa realidade.<br />

Conforme escreve Veiga (2011), ―A principal possibilidade de construção do projeto<br />

político pedagógico passa pela relativa autonomia da escola, de sua capacidade de<br />

delinear sua própria identidade‖ (p.14). Este princípio também está expresso no art.<br />

15 da LDB,<br />

Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de<br />

educação básica que os integram progressivos graus de autonomia<br />

pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as normas<br />

gerais de direito financeiro público (BRASIL, 1996).<br />

Entretanto, a autonomia somente é vivenciada se a escola e sua<br />

comunidade pensar em um Projeto Político Pedagógico a partir de uma construção<br />

da identidade desse local, e não como uma determinação ou obrigação do sistema<br />

educacional (VASCONCELLOS, 2007). Ao mesmo tempo em que relativamente é<br />

atribuída à escola a autonomia administrativa e pedagógica, lhe é cobrada a<br />

responsabilidade pelos sucessos ou insucessos escolares.<br />

Para Alonso, (2003) a autonomia escolar passa pelo prisma da autonomia<br />

relacional, por ser um órgão pertencente a um sistema de ensino, ―[...] portanto,<br />

mesmo reconhecendo a identidade de uma escola ao permitir que ela apresente o<br />

seu Projeto Político Pedagógico, o sistema escolar estabelece condições e limites<br />

para a sua execução‖. (2003 p.85). Dessa forma, a autonomia da escola torna-se<br />

relativa, pois a mesma está interligada a um sistema maior que é regido por normas<br />

e regras gerais administrativas, pedagógicas e financeiras.

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