1269707172737475767778798081828384858687888990919293949596979899100101102na Espanha (Carramiñana et al., 2004), Holanda (Hasman et al., 2005), Lituânia (Ruzauskaset al., 2005), Nigéria (Okoli et al., 2006), Estados Unidos (Alali et al., 2010) e Grécia(Sakaridis et al., 2011). Estes estudos afirmam que as salmonelas <strong>de</strong> origem aviária sãoresistentes a uma gran<strong>de</strong> gama dos antimicrobianos mais comumente usados e confirmam queas aves são um importante reservatório <strong>de</strong> Salmonella multirresistentes. Além disso, tem-seobservado também nas últimas décadas a propagação da resistência através <strong>de</strong> toda apopulação bacteriana e nichos ecológicos (Boerlin e Reid-Smith, 2008).Assim, este estudo busca ampliar o conhecimento sobre a incidência e a resistênciaantimicrobiana <strong>de</strong> Salmonella isoladas <strong>de</strong> granjas <strong>de</strong> frango <strong>de</strong> corte no Paraná, visto que nãohá informações sobre incidência <strong>de</strong> Salmonella no Estado, em aviários <strong>de</strong> frango <strong>de</strong> corte, queé fonte <strong>de</strong> contaminação e origem dos sorovares envolvidos. O objetivo do trabalho foi<strong>de</strong>terminar a incidência e resistência antimicrobiana <strong>de</strong> sorovares <strong>de</strong> Salmonella isolados apartir <strong>de</strong> aviários <strong>de</strong> criação <strong>de</strong> frangos <strong>de</strong> corte no Oeste do Paraná dos últimos oito anos.MATERIAL E MÉTODOSForam analisadas 118 amostras <strong>de</strong> Salmonella isoladas <strong>de</strong> fezes (suabe <strong>de</strong> cloaca), cama(suabe <strong>de</strong> arrasto) e rações (farinhas/insumos <strong>de</strong> rações) <strong>de</strong> frango <strong>de</strong> corte entre 2003 e 2010,provenientes <strong>de</strong> diferentes aviários da região Oeste do Paraná, Brasil, fornecidas peloLaboratório Veterinário MercoLab, Cascavel, PR Brasil, sendo sua caracterização antigênicacompleta e i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> sorovar realizadas pelo Instituto Adolfo Lutz, São Paulo, Brasil.As amostras foram recuperadas em caldo Brain-Heart Infusion (BHI) (HIMEDIA ® ) a 37ºCpor 18h antes do teste. Avaliou-se a suscetibilida<strong>de</strong> antimicrobiana <strong>de</strong> acordo com asrecomendações do Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI) (CLSI, 2007). Osagentes antimicrobianos testados foram (LABORCLIN ® ): ácido nalidíxico (30 µg),ampicilina (10 µg), cloranfenicol (30 µg), cefalotina (30 µg), ciprofloxacina (5 µg),enrofloxacina (10 µg), estreptomicina (10 µg), imipenem (10 µg), gentamicina (10 µg),norfloxacina (10 µg), sulfazotrin (25 µg), tetraciclina (30 µg) e tobramicina (10 µg). Todas asamostras que apresentaram resistência intermediária foram agrupadas com as amostrassensíveis para evitar superestimação da resistência. Utilizaram-se como cepas referência,Salmonella Typhimurium ATCC 14028 (American Type Culture Collection) e Escherichiacoli ATCC 25922. Os resultados obtidos foram comparados com os dados da Tabela 2A, dodocumento M100-S17 do CLSI (2007). Foram consi<strong>de</strong>radas multirresistentes as amostrasresistentes a 3 ou mais antimicrobianos.
13103104105106107108109110111112113114115116117118119120121122123124125126127128129130131132133134135136RESULTADOS E DISCUSSÃOVerificou-se que as 118 amostras analisadas pertenciam a 38 diferentes sorovares, sendo osmais prevalentes S. Enteritidis, S. Hei<strong>de</strong>lberg, S. Typhimurium, S. Hadar, S. Albany, S.Enterica e S. Saintpaul (Tab.1).Os resultados se encontram <strong>de</strong> acordo com estudos prévios realizados por outrospesquisadores, que confirmam a prevalência <strong>de</strong> S. Enteritidis em diversas regiões do Brasil,incluindo o estado do Paraná (Souza et al., 2011), São Paulo (Hofer et al., 1998; Lima et al.,2009), os Estados da Bahia, Ceará, Goiás, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, SantaCatarina (Kanashiro et al., 2005), Rio Gran<strong>de</strong> do Sul (Ribeiro et al., 2007), e Nor<strong>de</strong>ste(Duarte et al., 2009). Da mesma forma, em outros países foi igualmente observada aprevalência <strong>de</strong> S. Enteritidis, nos isolados <strong>de</strong> aves <strong>de</strong> corte em Portugal (Antunes et al., 2003),na Espanha (Carramiñana et al., 2004) e na Lituânia (Ruzauskas et al., 2005).Todas as salmonelas po<strong>de</strong>m causar infecções extra-intestinais, sendo que os sorovares maisprevalentes como S. Typhimurium, S. Enteritidis e S. Hei<strong>de</strong>lberg estão normalmenteassociados a casos <strong>de</strong> infecções em humanos por estarem em um número elevado <strong>de</strong>ntre apopulação <strong>de</strong> Salmonella (Su e Chiu, 2007).Quanto à origem das amostras <strong>de</strong> Salmonella spp., foram observadas 73 isolados <strong>de</strong> cama <strong>de</strong>aviários (61,9 %), 23 <strong>de</strong> rações/insumos <strong>de</strong> aves (19,5%) e 22 <strong>de</strong> fezes <strong>de</strong> aves (18,6%) (Tab.1). Ressalta-se que há poucos estudos realizados sobre a incidência <strong>de</strong> Salmonella em camas,fezes e rações <strong>de</strong> frango no Brasil, sendo um dos poucos estudos realizados em fezes ecarcaça <strong>de</strong> aves <strong>de</strong> corte no estado do Ceará, Brasil, mostrou que apenas as amostras isoladas<strong>de</strong> carcaças estavam contaminadas, constatando que os aviários analisados estavam livres <strong>de</strong>infecção por Salmonella, diferentemente dos aviários analisados no atual estudo (Oliveira etal., 2006).
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