18224225226227228229230231232233234235236237238239240241242243244245246247248249250251252253254255256257<strong>de</strong> antimicrobianos em aves criou condições favoráveis para a manutenção e proliferação daS. Enteritidis, bem como induziu a manutenção <strong>de</strong> lotes positivos para S. Enteritidis (Peresi,1998; Silva e Duarte, 2002).Os seis sorovares <strong>de</strong> S. Hadar apresentaram resistência a três diferentes padrões <strong>de</strong>multirresistência, tetraciclina-ácido nalidíxico, estreptomicina-ácido nalidíxico-tetraciclina etetraciclina-estreptomicina. Os resultados <strong>de</strong>sta pesquisa corroboram com os valoresanteriormente relatados por Antunes et al. (2003) e Ribeiro et al. (2006), que embora tenhamrealizados trabalhos com carcaças e outros produtos <strong>de</strong> aves, verificaram que todos osisolados <strong>de</strong> S. Hadar (100%) apresentavam resistência aos antimicrobianos testados, comelevadas taxas <strong>de</strong> resistência a tetraciclina, ácido nalidíxico, enrofloxacina e estreptomicina.Assim como S. Hadar, todos os sorovares <strong>de</strong> S. Typhimurium apresentaram três diferentespadrões <strong>de</strong> multirresistência sendo: gentamicina-ácido nalidíxico, estreptomicina-ácidonalidíxico-tetraciclina e ácido nalidíxico-estreptomicina-tetraciclina-gentamicina. Bauer-Garland et al. (2006) verificaram a transmissão <strong>de</strong> S. Typhimurium multirresistente esensível, observando que salmonelas multirresistentes são mais virulentas sob pressão <strong>de</strong>seleção permitindo que elas se espalhem mais rapidamente <strong>de</strong> animal para animal e tambémrespon<strong>de</strong>m mal ao tratamento antimicrobiano.Já, o sorovar S. Hei<strong>de</strong>lberg apresentou uma amostra com resistência a somente ácidonalidíxico e 5 sorovares com multirresistência a ampicilina-estrptomicina-tetraciclina.Assim, verifica-se a clara necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se aplicar restrições sobre o uso <strong>de</strong> antimicrobianosna avicultura, e nesse sentido, nas últimas décadas, tem-se visto evolução significativa napreocupação do consumidor na compra <strong>de</strong> produtos cuja produção garanta a segurançaambiental e alimentar, como os alimentos orgânicos. Além disso, a elevada taxa <strong>de</strong> resistênciaaos antimicrobianos testados ressalta, também, a importância da busca <strong>de</strong> novos compostos,sintéticos ou naturais, no intuito <strong>de</strong> controlar a ação <strong>de</strong> micro-organismos patogênicos pormétodos seguros e saudáveis <strong>de</strong> produção agrícola/agropecuária.CONCLUSÕESOs sorovares <strong>de</strong> Salmonella compõem diferentes padrões <strong>de</strong> resistência apresentando gran<strong>de</strong>variação na sensibilida<strong>de</strong> e elevada resistência aos antimicrobianos testados, principalmente atetraciclina e ao ácido nalidíxico. Os dados obtidos enfatizam a importância do controle <strong>de</strong>Salmonella nos produtos avícolas e sugerem a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uso responsável dosantimicrobianos visando manter a biossegurida<strong>de</strong>.
19258259260261262263264265266267268269270271272273274275276277278279280281282283284285286287288289290AGRADECIMENTOSOs autores agra<strong>de</strong>cem ao Dr. Alberto Bach pela doação das amostras <strong>de</strong> Salmonella, aoInstituto Adolfo Lutz pela sorotipagem da Salmonella, ao Conselho Nacional <strong>de</strong>Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) pelo financiamento a F.G.S.P (Proc.471164/2010) e a L.F.A.A. pela bolsa <strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong>, bem como, a Coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong>Aperfeiçoamento <strong>de</strong> Pessoal <strong>de</strong> Nível Superior (CAPES) pela bolsa <strong>de</strong> pós-graduação <strong>de</strong>E.A.M.B. e financiamento da pesquisa.REFERÊNCIASALALI, W.Q.; THAKUR, S.; BERGHAUS, R. D. et al. Prevalence and distribution ofSalmonella in organic and conventional broiler poultry farms. Foodborne pathog. Dis., v.7,p.1363-71, 2010.ANDREATTI-FILHO, R.L.; LIMA, E.T.; MENCONI, A. et al. Pesquisa <strong>de</strong> Salmonella spp.em suabes <strong>de</strong> arrasto provenientes <strong>de</strong> granjas avícolas. Vet. e Zootec., v.16, p.190-194, 2009.ANTUNES, P.; REU, C.; SOUSA, J.C. et al. Inci<strong>de</strong>nce of Salmonella from poultry productsand their susceptibility to antimicrobial agents. Inter. J. Food Microbiol., v.82, p.97-103,2003.BAUER-GARLAND, J.; FRYE, J.G.; GRAY, J.T. et al. Transmission of Salmonella entericaserotype Typhimuriumin poultry with or without antimicrobial selective pressure. J. ApplMicrobiol. v.101, p.1301-1308, 2006.BILA, D.M.; DEZOTTI, M. Fármacos no meio ambiente. Quim. Nova, v.26, p.523-530,2003.BOERLIN, P.; REID-SMITH, R.J. Antimicrobial resistance: its emergence and transmission.Anim. Health Res. Rev., v.9, p.115–126, 2008.BRASIL. Secretaria <strong>de</strong> Vigilância em Saú<strong>de</strong>. Coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> Vigilância das Doenças <strong>de</strong>Transmissão Hídrica e Alimentar. Analise Epi<strong>de</strong>miológica <strong>de</strong> Surtos <strong>de</strong> DoençasTransmitidas por Alimentos no Brasil, 2008. Disponível em:. Acessado em: 22 set. 2011.CARDOSO, M.O.; RIBEIRO, A.R.; SANTOS, L.R. et al. Antibiotic resistance in SalmonellaEnteritidis isolated from broiler carcasses. Braz. J. Microbiol., v.37, p.368-371, 2006.
- Page 4: FOLHA DE APROVAÇÃOii iv
- Page 7 and 8: SUMÁRIO1. INTRODUÇÃO............
- Page 9 and 10: 11. IntroduçãoDevido à intensiva
- Page 11 and 12: 32. Revisão Bibliográfica2.1. Cad
- Page 13 and 14: 5característica que pode produzir
- Page 15 and 16: 7al., 1997; MOTA et al., 2005). Par
- Page 17 and 18: 9Com esta perspectiva, é fundament
- Page 19 and 20: 11353637383940414243444546474849505
- Page 21 and 22: 13103104105106107108109110111112113
- Page 23 and 24: 15146147148149150151152153154155156
- Page 25: 17208209210211212213214215216217218
- Page 29 and 30: 21323324325326327328329330331332333
- Page 31 and 32: 23381382383384385386positivas, nega
- Page 33 and 34: 25435436437438439440441442443444445
- Page 35 and 36: 27485Padronização dos inóculos b
- Page 37 and 38: 29535536537538539540541542543544545
- Page 39 and 40: 31585586587588589590591592593594595
- Page 41 and 42: 33635Comparação dos métodos63663
- Page 43 and 44: 35685686687determinação quantitat
- Page 45 and 46: 37730731732733734735736737738739740
- Page 47 and 48: 39775776777778779780781SANTURIO, M.
- Page 49 and 50: 41Tabela 2 - Comparação entre as
- Page 51 and 52: 31323334353637383940414243444546474
- Page 53 and 54: 88899091929394959697989910010110210
- Page 55 and 56: 15015115215315447Os sorovares testa
- Page 57 and 58: 17317417517617717817918018118218318
- Page 59 and 60: 20420520620720820921021121221321421
- Page 61 and 62: 26426526626726826927027127227327427
- Page 63 and 64: 32232332432532632732832933033133233
- Page 65 and 66: 37837938038138238338438538638738838
- Page 67 and 68: . Acessado em: 22 set.2011.BUTAYE,
- Page 69 and 70: OTHMAN, M.; LOH, H.S.; WIART, C.; K
- Page 71 and 72: ZGODA, J.R.; PORTER, J.R. A Conveni
- Page 73 and 74: Anexo 1 - Normas da Revista Cap. 1R
- Page 75 and 76: esumo em português, palavras-chave
- Page 77 and 78:
arquivos@biologico.sp.gov.brAtencio
- Page 79 and 80:
Os trabalhos devem ser redigidos em
- Page 81 and 82:
sobrenome do autor e ano do documen