23423523623723823924024124224324424524624724824925025125225325425525625725825926026126226352A ativida<strong>de</strong> inibitória <strong>de</strong> R. communis está relacionada aos seus constituintescomo ricina e rutina, que são antimicrobianos que atuam na inibição <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>enzimática dos micro-organismos e que, provavelmente, foram extraídos pelo solventeetanol e não pela água (Martins et al., 2000; Henriques et al., 2002; Lorenzi e Matos2008).Não foram encontrados na literatura pesquisas sobre as proprieda<strong>de</strong>sfarmacológicas dos extratos aquosos ou etanólicos <strong>de</strong> S. molle. Porém, estudos atribuem aoóleo essencial <strong>de</strong> S. molle a ativida<strong>de</strong> repelente e anti-séptica, normalmente atribuída àpresença <strong>de</strong> compostos fenólicos, al<strong>de</strong>ídos e alcoóis, substâncias que, po<strong>de</strong>m ter sidoextraídas por etanol e água no atual trabalho (Lorenzi e Matos, 2008).A ativida<strong>de</strong> inibitória <strong>de</strong> P. guajava po<strong>de</strong> ser atribuída aos fitoconstituíntes daespécie que possuem ação antimicrobiana como cumarinas, flavonói<strong>de</strong>s como aguaijaverina e quercetina, ao ácido psidiólico, triterpenos taninos e elagitaninos quepromovem preciptação <strong>de</strong> proteínas (Martins et al., 2000; Gutiérrez et al., 2006; Vargas-Alvarez et al., 2006).Embora não tenham sido encontrados na literatura trabalhos que explorem aativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> M. aquifolium, Lorenzi e Matos (2008) afirmam que esta espécie possuicaracterísticas e proprieda<strong>de</strong>s muito similares ao da espécie M. ilicifolia Mart. ex Reiss,como a presença <strong>de</strong> terpenói<strong>de</strong>s, taninos, alcalói<strong>de</strong>s, macrolí<strong>de</strong>os e flavonói<strong>de</strong>s (Martins etal., 2000; Oliveira et al., 2009).O extrato etanólico <strong>de</strong> O. spixiana apresentou ativida<strong>de</strong> inibitória sobre ossorovares, e em contrapartida, Bara e Veneti (1998) relataram que o extrato alcoólico <strong>de</strong>casca <strong>de</strong> O. spixiana a 3% sobre S. Thyphimurium não exerceu qualquer efeitoantibacteriano. Essa discordância dos dados po<strong>de</strong> ser atribuída à baixa concentração emque o extrato foi testado no trabalho anterior, e pela parte vegetal utilizada para o extratoser a casca, e não a folha como no presente trabalho. Além disso, a composição dosextratos po<strong>de</strong> também variar <strong>de</strong> acordo com as condições ambientais, estações do ano emque foram coletadas, bem como, às diferentes técnicas empregadas para avaliação daativida<strong>de</strong>, por não haver uma padronização internacional para avaliação <strong>de</strong> extratosvegetais (Alves et al., 2008; Santurio et al.,2011).
26426526626726826927027127227327427527627727827928028128228328428528628728828929029129229329453Informações sobre os sorovares <strong>de</strong> Salmonella presentes no ambiente avícola,quanto à incidência, resistência a antimicrobianos e procedência são importantes fatorespara o controle <strong>de</strong> contaminação e transmissão. A verificação <strong>de</strong> que a ativida<strong>de</strong> dosextratos <strong>de</strong> M. cauliflora, P. guajava, M. aquifolium, R. communis, O. spixiana e S. molle éin<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da suscetibilida<strong>de</strong> ou não aos antibacterianos testados é uma importanteconstatação para incentivar a futura utilização dos extratos vegetais em substituição aosantimicrobianos comerciais usados na alimentação <strong>de</strong> aves.Testes <strong>de</strong> toxicida<strong>de</strong> <strong>de</strong>vem ser os próximos passos para atestar a segurança nouso dos extratos vegetais com potencial antimicrobiano. Rizzo et al.( 2010) relatam quedietas <strong>de</strong> frango <strong>de</strong> corte contendo misturas <strong>de</strong> extratos vegetais promovem <strong>de</strong>sempenhosemelhante ao obtido com dietas contendo antibióticos, sem qualquer efeito sobre ascaracterísticas <strong>de</strong> carcaça e a utilização da energia e da proteína das dietas, <strong>de</strong>monstrando asegurida<strong>de</strong> da sua utilização em substituição aos antibióticos convencionais.Com isso, espera-se que o presente estudo contribua para busca <strong>de</strong> produtosalternativos que assegurem a produção avícola, baseados em um cultivo sustentável, querespeitam o meio ambiente e que reduzam as contaminações produzidas por salmonelas noambiente <strong>de</strong> criação aviário.CONCLUSÃOOs extratos <strong>de</strong> Myrciaria cauliflora, Psidium guajava, Maytenus aquifolium,Ricinus communis, Ocotea spixiana e Schinus molle apresentaram ativida<strong>de</strong> inibitória emdiferentes concentrações sobre os sorovares <strong>de</strong> Salmonella variando <strong>de</strong> acordo com osolvente extrator. A suscetibilida<strong>de</strong> aos extratos variou entre os sorovares <strong>de</strong> Salmonella,in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da resistência aos antimicrobianos testados.AGRADECIMENTOS – Ao Dr. Alberto Bach por ter cedido os sorovares <strong>de</strong>Salmonella , a Capes, a Fundação Araucária e CNPq.REFERÊNCIAS
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