14137138139140141142143144145Tabela 1. Distribuição <strong>de</strong> 118 amostras <strong>de</strong> Salmonella spp. isoladas <strong>de</strong> granjas <strong>de</strong> frangos <strong>de</strong> corte, <strong>de</strong> acordocom a incidência e fonte <strong>de</strong> isolamento no período entre 2003 a 2010, na região Oeste do Paraná, Brasil.Sorovar N° (%) fezes cama ração/insumosEnteritidis 19 (16,1) 6 9 4Hei<strong>de</strong>lberg 7 (5,9) 2 3 2Typhimurium 7 (5,9) 1 5 1Hadar 6 (5,0) 1 4 1Albany 5 (4,2) 2 2 1Enterica 5 (4,2) 2 3 0Saintpaul 5 (4,2) 2 2 1Derby 4 (3,4) 0 3 1Mbandaka 4 (3,4) 1 3 0Newport 3 (2,5) 1 2 0Infantis 3 (2,5) 0 3 0Tennesse 3 (2,5) 1 2 0Livingstone 3 (2,5) 0 3 0Kentucky 3 (2,5) 0 3 0Give 2 (1,7) 0 1 1Anatum 2 (1,7) 0 2 0Panamá 2 (1,7) 0 0 2Schwarzengrund 2 (1,7) 0 2 0Corvallis 2 (1,7) 0 0 2Gallinarium 2 (1,7) 0 1 1Bran<strong>de</strong>nburg 2 (1,7) 0 2 0Cerro 2 (1,7) 1 1 0Braen<strong>de</strong>rup 2 (1,7) 0 1 1Montevi<strong>de</strong>o 2 (1,7) 0 2 0Ohio 2 (1,7) 0 2 0Agona 2 (1,7) 0 2 0Senftenberg 2 (1,7) 0 0 2Gafsa 2 (1,7) 0 0 2Cubana 2 (1,7) 1 1 0Lexigton 2 (1,7) 1 1 0Minnesota 2 (1,7) 0 2 0Pullorum 1 (0,8) 0 1 0Muenchen 1 (0,8) 0 1 0Rissen 1 (0,8) 0 0 1Morehead 1 (0,8) 0 1 0Worthington 1 (0,8) 0 1 0Grumpensis 1 (0,8) 0 1 0Orion 1 (0,8) 0 1 0Total 118 (100) 22 (18,6) 73 (61,9) 23 (19,5)A incidência <strong>de</strong> Salmonella spp. também foi relatada em isolados <strong>de</strong> fezes por Kottwitz et al.(2008), no Paraná, com prevalência do sorovar S. Enterica e, ao contrário <strong>de</strong>sta pesquisa, nãoisolaram nenhuma S. Enteritidis.Quanto às amostras <strong>de</strong> cama observou-se no atual estudo, 33 diferentes sorovares <strong>de</strong> amostras<strong>de</strong> cama, sendo S. Enteritidis o sorovar mais frequente, seguido <strong>de</strong> S. Typhimurium, S. Hadar,S. Hei<strong>de</strong>lberg, S. Enterica, S. Derby, S. Mbandaka, S. Infantis, S. Livingstone e S. Kentucky(Tab.1). Corroborando os resultados, Andreatti Filho et al. (2009) reportaram no Estado <strong>de</strong>
15146147148149150151152153154155156157158159160161162163164165166167168169170171172173São Paulo, Brasil, isolados como S. Enteritidis, S. Infantis e S. Kentuky presentes em cama <strong>de</strong>aviários.A contaminação da cama <strong>de</strong> aviário torna-se um problema para a ca<strong>de</strong>ia avícola, visto que, aoestar infestada por Salmonella, há a propensão <strong>de</strong> se transmitir às aves e posteriormente, aosseres humanos através do consumo da carne e <strong>de</strong>rivados, <strong>de</strong> forma que o controle dadisseminação <strong>de</strong> Salmonella é <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do controle das fontes <strong>de</strong> transmissão (Fre<strong>de</strong>rick eHuda, 2011).Em relação à ração, 23 sorovares foram isolados sendo os mais frequentes S. Enteritidis, S.Hei<strong>de</strong>lberg, S. Panamá, S. Corvallis, S. Senftenberg e S. Gafsa (Tab. 1).No entanto, Hofer et al. (1998) verificaram diferentes sorovares isolados <strong>de</strong> matérias-primas e<strong>de</strong> ração em sete regiões distintas do Brasil, sendo os mais frequentes: S. Montevi<strong>de</strong>o, S.Senftenberg, S. Havana, S. Mbandaka, S. Tennessee, S. Infantis e S. Agona. Os autoresmencionam que o elevado número <strong>de</strong> sorovares reconhecidos, provavelmente, <strong>de</strong>corre damistura <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> insumos <strong>de</strong> diferentes origens no preparo da ração.Observou-se que apenas 36 amostras (30,5 %) foram suscetíveis a todos os antimicrobianos,sendo aquelas que apresentaram maior sensibilida<strong>de</strong>: oriundas da ração (13/23), amostras <strong>de</strong>cama (20/73) e fezes (3/22), ou seja, as amostras isoladas <strong>de</strong> fezes e cama apresentam-seresistentes a um número maior <strong>de</strong> antimicrobianos por amostra (Tab. 2).Tabela 2. Origem, suscetibilida<strong>de</strong> e resistência a antimicrobianos <strong>de</strong> 118 amostras <strong>de</strong> Salmonella spp. isoladas<strong>de</strong> aviários <strong>de</strong> frango <strong>de</strong> corte no Oeste do Paraná no período <strong>de</strong> 2003 a 2010.N° <strong>de</strong> antimicrobianosOrigem e N° <strong>de</strong> amostras(Resistência)Fezes Cama Ração/Insumo Nº Total (%)Suscetível 3 20 13 36 (30,5)1 3 8 4 15 (12,7)2 3 14 5 22 (18,6)3 6 23 1 30 (25,4)4 5 9 0 14 (11,9)5 1 0 0 1 (0,8)Observou-se que 35 amostras apresentaram multirresistência, sendo que, 25,2% do total <strong>de</strong>amostras apresentaram multirresistência a 3 antimicrobianos, 11,9% a 4 antimicrobianos e0,8% a 5 antimicrobianos (Tab. 2).Em relação as 82 amostras que apresentaram resistência, 54,2% são reportadas a tetraciclina,44,9% ao ácido nalidíxico, 37,2% a estreptomicina, 11,9% a ampicilina, 6,8% aocloranfenicol, 5,9% a gentamicina e 3,4% a cefalotina (Tab. 3).Nenhum sorovar apresentou resistência à tobramicina e as menores taxas <strong>de</strong> resistência seatribuíram à imipenem e sulfazotrin, juntamente com enrofloxacina, ciprofloxacina enorfloxacina (três fluoroquinolonas), ao contrário do ácido nalidíxico (1 ageração <strong>de</strong>
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