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Eliana de Almeida Mira de Bona.Pdf - Unioeste

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16174175176177178179180181182183184185186187188189190191192193194195196197198199200201202203204205206207quinolonas). Estes dados concordam com Sakaridis et al. (2011), que verificaram asuscetibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> amostras <strong>de</strong> Salmonella frente aos antimicrobianos enrofloxacina eciprofloxacina e altas taxas <strong>de</strong> resistência a tetraciclina, ácido nalidíxico e estreptomicina.No atual estudo, foram verificados 26 diferentes padrões <strong>de</strong> resistência antimicrobiana,embora, nenhuma das amostras testadas apresentou 100% <strong>de</strong> resistência aos antimicrobianosutilizados (Tab. 3).Observou-se ainda que 11 padrões foram associados a somente um sorovar, enquanto osoutros padrões foram associados a dois ou mais sorovares. Em maior incidência encontraramseos multirresistentes a estreptomicina, ácido nalidíxico e tetraciclina (20,7%), os queapresentaram resistência somente ao ácido nalidíxico (13,4%) e os que apresentaramresistência a ácido nalidíxico e tetraciclina (11,0%). Contudo, nos Estados Unidos foiobservado que nenhuma das salmonelas isoladas <strong>de</strong> amostras <strong>de</strong> fezes e ração <strong>de</strong> aves foiresistente ao ácido nalidíxico ou ciprofloxacina (Alali et al., 2010). O acido nalidíxico foi aprimeira quinolona produzida com ativida<strong>de</strong> antimicrobiana em enterobactérias e amplamenteutilizada no Brasil (Silva e Hollenbach, 2010).Exceto uma amostra, S. Lexington, todos os sorovares resistentes a ampicilina tambémapresentaram resistência a tetraciclina, sendo que apenas duas amostras resistentes aestreptomicina não apresentaram resistência a tetraciclina.Nos sorovares que po<strong>de</strong>m produzir gran<strong>de</strong>s prejuízos à avicultura como S. Gallinarum, que<strong>de</strong>termina uma doença clínica conhecida como febre tifói<strong>de</strong> e S. Pullorum, causador dapulorose, foi observado resistência a tetraciclina e ácido nalidíxico. Em trabalho realizado porLima et al.(2009) quanto a suscetibilida<strong>de</strong> antimicrobiana <strong>de</strong> amostras isoladas <strong>de</strong> produtosavícolas, os mesmos sorovares apresentaram resistência ao ácido nalidíxico, porém,sensibilida<strong>de</strong> a tetraciclina.Uma amostra <strong>de</strong> S. Mbandaka apresentou resistência a 5 diferentes antimicrobianos e duas S.Newport a 4 antimicrobianos. Okoli et al. (2006), na Nigéria, avaliaram amostras <strong>de</strong> ração <strong>de</strong>aves comerciais para <strong>de</strong>terminar a freqüência <strong>de</strong> isolamento <strong>de</strong> Salmonella sp. e os seus perfis<strong>de</strong> resistência frente a 14 antimicrobianos e verificaram 8 diferentes padrões <strong>de</strong> resistênciavariando <strong>de</strong> 3 a 8 antimicrobianos. As taxas <strong>de</strong> resistência aos mesmos antimicrobianos forammaiores às aqui obtidas, sendo registrado alta taxa <strong>de</strong> resistência à ampicilina e tetraciclina,mo<strong>de</strong>rada á cloranfenicol e baixa resistência para a ciprofloxacina. Por outro lado, difere <strong>de</strong>stapesquisa por apresentar todas as amostras sensíveis à gentamicina, estreptomicina e ácidonalidíxico. Tais diferenças po<strong>de</strong>m estar relacionadas a incidência <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminadas amostrasem distintas regiões geográficas, visto que os autores não <strong>de</strong>screveram os sorovares, mas

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