24410INTRODUÇÃO411412413414415416417418419420421422423424425426427428429430431432433434Diversos estudos vêm sendo <strong>de</strong>senvolvidos e direcionados na <strong>de</strong>scoberta <strong>de</strong> novosagentes antimicrobianos provenientes <strong>de</strong> extratos vegetais e outros produtos naturais, com oobjetivo <strong>de</strong> <strong>de</strong>scobrir compostos com ativida<strong>de</strong> comparada aos tradicionalmente utilizados,porém, com menor toxicida<strong>de</strong>, mais eficazes contra a resistência <strong>de</strong> micro-organismospatogênicos e com menor impacto ambiental.Na avaliação da ativida<strong>de</strong> antibacteriana e antifúngica dos extratos diferentes métodospo<strong>de</strong>m ser utilizados, sendo os mais conhecidos: método <strong>de</strong> difusão em ágar por poço, discodifusão e métodos <strong>de</strong> macrodiluição e microdiluição que são realizados em caldo. Os métodos<strong>de</strong> difusão em ágar ou em caldo são igualmente aceitáveis para medir quantitativamente aativida<strong>de</strong> in vitro <strong>de</strong> um agente antimicrobiano contra um <strong>de</strong>terminado isolado bacteriano(CLSI, 2003). Na <strong>de</strong>terminação da Concentração Inibitória Mínima (CMI) ou da ConcentraçãoBactericida Mínima (CBM) <strong>de</strong> extratos vegetais tem-se utilizado mais frequentemente ométodo <strong>de</strong> microdiluição em caldo (OSTROSKY et al., 2008).O método <strong>de</strong> disco difusão foi proposto por vários autores para verificar a ativida<strong>de</strong>antimicrobiana <strong>de</strong> extratos vegetais, como por exemplo, NASCIMENTO et al., (2000) eKARAMAN et al., (2003). Já, OSTROSKY et al. (2008) mencionam o método <strong>de</strong> microdiluiçãoem caldo como mais confiável para avaliar agentes antimicrobianos, por fornecer resultadosquantitativos e não ser influenciado pela velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> crescimento do micro-organismo. Poroutro lado, OTHMAN et al. (2011) propõem que, tanto o uso em base caldo como em base ágaré necessário para avaliar a ativida<strong>de</strong> antimicrobiana <strong>de</strong> extratos <strong>de</strong> plantas para obtenção <strong>de</strong>resultados confiáveis.Embora geralmente sejam utilizadas as normatizações internacionalmente conhecidasdo CLINICAL AND LABORATORY STANDARDS INSTITUTE (CLSI) como base para testes <strong>de</strong>
25435436437438439440441442443444445446447448449450451452453454455456457458459suscetibilida<strong>de</strong> antimicrobiana, as diretrizes são direcionadas para antimicrobianos comparâmetros já conhecidos, havendo poucos estudos comparativos, relatando qual o melhormétodo a ser utilizado para avaliação da ativida<strong>de</strong> antimicrobiana <strong>de</strong> extratos vegetais, mesmono que se refere às metodologias usualmente utilizadas. Além disso, há a necessida<strong>de</strong> dauniformização dos métodos <strong>de</strong> extração e testes in vitro, para que a pesquisa possa ser maiseficiente e a interpretação dos resultados mais facilitada e confiável (COWAN, 1999).A ausência <strong>de</strong> padronização <strong>de</strong> metodologias limita as pesquisas sobre ativida<strong>de</strong>antimicrobiana <strong>de</strong> extratos vegetais no que tange a comparação <strong>de</strong> resultados obtidos pordiferentes pesquisadores ao avaliarem a mesma amostra com diferentes metodologias, e estárelacionada a um caráter multifatorial que po<strong>de</strong> modificar a inibição in vitro <strong>de</strong> crescimento<strong>de</strong> micro-organismos, como o método <strong>de</strong> obtenção dos extratos, a espécie <strong>de</strong> micro-organismoutilizado, a concentração da amostra e do inóculo e o método para a avaliação da ativida<strong>de</strong>antimicrobiana empregado (RIOS et al.,1988; KING et al., 2008).Em relação à ativida<strong>de</strong> antibacteriana <strong>de</strong> extratos <strong>de</strong> plantas, estudos prévioscomprovaram a eficácia <strong>de</strong> extratos <strong>de</strong> espécies da família Myrtaceae, como o <strong>de</strong> Psidiumguajava L., com uso <strong>de</strong> diferentes solventes (etanol-água, metanol, acetona e N,Ndimetilformamida)sobre o crescimento dos micro-organismos Escherichia coli,Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa, Proteus spp, Shigella spp, Klebsiellapneumoniae, Salmonella Typhimurium, Candida sp e Aspergillus sp pelo método <strong>de</strong> difusãoem ágar (CARVALHO et al., 2002; CHAH et al., 2006; NAIR; CHANDA, 2007).Com base no exposto, o objetivo do presente estudo foi comparar os métodosmicrodiluição em caldo e <strong>de</strong> difusão em ágar por poço e por disco para a avaliação daativida<strong>de</strong> antimicrobiana <strong>de</strong> extratos <strong>de</strong> três espécies <strong>de</strong> Myrtaceae (Psidium guajava L.,Myrciaria cauliflora (Mart.) O. Berg e Syzygium cumini L.) sobre bactérias Gram-positivas,Gram-negativas e levedura.
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