<strong>de</strong>fumado, o alho, a cebola, o pimentão (pimenta segostar). Acrescente o feijão, refogue e junte a farinha, ostorresmos e o cheiro ver<strong>de</strong>, mexendo s<strong>em</strong> <strong>de</strong>ixar grudar.Hambúrguer com fibra <strong>de</strong> trigo1 Kg <strong>de</strong> carne moída; 2 ovos; 3/4 <strong>de</strong> xícara <strong>de</strong> farelo<strong>de</strong> trigo; 1 cebola média b<strong>em</strong> picada; 2 colheres (sopa) <strong>de</strong>molho inglês; sal e pimenta a gosto. Misture b<strong>em</strong> todos osingredientes. Forme os hambúrgueres. Coloque <strong>em</strong> assa<strong>de</strong>irauntada. Leve ao forno para assar <strong>de</strong> um lado e do outro.Sorvete250g <strong>de</strong> gordura vegetal; 1 copo <strong>de</strong> açúcar; 2 copos <strong>de</strong>leite fervente; 4 g<strong>em</strong>as; 1 colher (sopa) <strong>de</strong> farelo <strong>de</strong> trigotorrado. Bata no liqüidificador todos os ingredientes. Bataas claras <strong>em</strong> neve e misture ao cr<strong>em</strong>e. Para dar sabor,acrescente 100g <strong>de</strong> ameixa preta, coco, outra fruta ou2 colheres (sopa) <strong>de</strong> chocolate.Referências BibliográficasBEYER, P.L; FLYNN, M.A. Effects of high-and-low fiber diets on humanfeces. J Am Diet Assoc, 72:271, 1978CARRAZZA, R.F.; MARCONDES, E. Nutrição clínica <strong>em</strong> <strong>pediatria</strong>.Sarvier: São Paulo.1991.CLAYDEN,G.S. Manag<strong>em</strong>ent of chronic constipatio. Arch Dis Child.1992; 67:340-344.FERREIRA, A.M.C.; PASSOS, A.O.; CANEDO, P.R. Receitas para constipaçãointestinal crônica. Serviço <strong>de</strong> Gastroenterologia Pediátricado Departamento <strong>de</strong> Puericultura e <strong>Pediatria</strong> da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong>Medicina <strong>de</strong> Ribeirão Preto - USP. 1994.LOENING-BAUCKE,V. Chronic constipation in children.Gastroenterology. 1993; 105:1557-1564.MARCONDES, E. <strong>Pediatria</strong> básica. 8 ª ed., Sarvier: São Paulo; 1999.MARLETT J.A. Content and composition of dietary fiber in 117frequently consumed foods. J.Am Diet Assoc, 92:175, 1992.MENDEZ, M.H.M.; DERIVI,S.C.N; RODRIGUES, M.C.R.; FERNANDES,M.L. Tabela <strong>de</strong> composição <strong>de</strong> alimentos: amiláceos, cereais e<strong>de</strong>rivados, hortaliças, leguminosas. EDUFF: Niterói; 1992MORAIS, M.B; FAGUNDES-NETO, U. Constipação intestinal. <strong>Pediatria</strong>Mo<strong>de</strong>rna. 1995; 31:1030-1043.MORAIS, MB.; VITOLO,M.R.; AGUIRRE, A.N.C.; MEDEIROS, E.H.G.R.;ANTONELI, E.M.A.L.; FAGUNDES-NETO,U. Teor <strong>de</strong> fibra alimentare <strong>de</strong> outros nutrientes na dieta <strong>de</strong> crianças com e s<strong>em</strong> constipaçãointestinal crônica funcional. Arquivos <strong>de</strong> Gastroenterologia.1996; 33:93-101.MURAHOVSCHI, J. <strong>Pediatria</strong> Diagnóstico + tratamento. 5 ª ed.Sarvier: São Paulo; 1994.NIMER,M.; MARCHINI,J.S.; DUTRA DE OLIVEIRA, J.E. Efeito <strong>de</strong> umadieta rica <strong>em</strong> fibras sobre o trânsito intestinal. Medicina (RibeirãoPreto) 17:7,1984.PENNA,F.J.; WEHBA,J.; FAGUNDES-NETO, U. GastroenterologiaPediátrica. Medsi: Rio <strong>de</strong> Janeiro: 1983.VANNUCHI,H e cols. Fibra alimentar. In SBAN: Aplicações das recomendaçõesNutricionais Adaptadas à população <strong>Brasileira</strong>, S.1:73-78, 1990.TAYLOR,R. Manang<strong>em</strong>ent of constipatio. Hig fibre diets work. Fr MedJ, 300:1063, 1990.57
Conduta frente à an<strong>em</strong>ia ferroprivana criança hospitalizadaRelatora: Suzana <strong>de</strong> Souza QueirozComo se sabe, a an<strong>em</strong>ia ferropriva é um dos maioresprobl<strong>em</strong>as <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública que enfrentamos <strong>em</strong>nosso país. Apesar <strong>de</strong> todos os conhecimentosadquiridos e todas as informações repassadas,ocorreram poucas mudanças, nos últimos anos, noperfil <strong>de</strong>sta <strong>de</strong>ficiência nutricional.Uma gran<strong>de</strong> preocupação é a constatação <strong>de</strong>tectada,<strong>em</strong> quase todos os Estados do Brasil, da an<strong>em</strong>ia serprevalente <strong>em</strong> cerca <strong>de</strong> 50% ou mais <strong>de</strong> criançasentre 06 a 36 meses.Nos processos infecciosos, ocorre, no organismo, umasérie <strong>de</strong> modificações, com o intuito <strong>de</strong> não tornar oferro livre, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que, nesta circunstância, atua comoradical livre, agravando a lesão tecidual e piorando oquadro geral, além <strong>de</strong> torna-se disponível para oagente patogênico, que necessita <strong>de</strong> ferro parasobreviver. Desta forma, po<strong>de</strong>mos tecer algumasconsi<strong>de</strong>rações:1. sendo o ferro essencial para o crescimento bacteriano,encontra-se ligado a proteínas transportadorascomo lactoferrina e transferrina séricas;2. a ação das proteínas catiônicas lisossomais dosneutrófilos é neutralizada pelo excesso <strong>de</strong> ferro;3. no processo infeccioso, a mudança dometabolismo <strong>de</strong> ferro é induzido pela interleucina_ 1 que, por sua vez, ativa a saída da lactoferrinados neutrófilos, com conseqüente redução nadisponibilida<strong>de</strong> do ferro à bactéria. Além disso, ainterleucina ativa a febre, <strong>de</strong> forma a tornar umasituação <strong>de</strong> difícil sobrevivência para as bactérias.4. essas situações <strong>de</strong>tectadas po<strong>de</strong>m também ocorrernos processos virais, talvez pelo fato do organismonão conseguir distinguir um agente do outro.Como resultados <strong>de</strong>stes fatos, o hospe<strong>de</strong>iro respon<strong>de</strong>,diante da infecção, r<strong>em</strong>ovendo o ferro para oparênquima <strong>de</strong> estocag<strong>em</strong> e diminui a sua absorção,com conseqüente redução do ferro plasmático e datransferrina <strong>em</strong> mais <strong>de</strong> 50%.Estas condições <strong>de</strong>tectadas são prontamenterestabelecidas, assim que as condições do pacient<strong>em</strong>elhoram.Portanto, po<strong>de</strong>mos concluir:• a an<strong>em</strong>ia po<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver-se associadamente aprocessos infecciosos, b<strong>em</strong> como a doençascrônicas, sendo o comportamento das variáveislaboratoriais muito s<strong>em</strong>elhante às observadas naan<strong>em</strong>ia por <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> ferro, ou seja, Hb baixa,ferro sérico e capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> saturação <strong>de</strong>transferrina também baixos;• a dosag<strong>em</strong> <strong>de</strong> ferritina, sendo um indicadordos estoques <strong>de</strong> ferro, po<strong>de</strong> ser importante nadistinção entre estas duas situações, (an<strong>em</strong>ia por<strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> ferro ou por processo infeccioso)<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que na infecção há sequestro do ferro paraos locais <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitos, levando, consequent<strong>em</strong>ente,à aumento da ferritina. Por outro lado, na sequênciada <strong>de</strong>pleção do ferro, até se chegar à instalação daan<strong>em</strong>ia, nota-se nítida queda nas reservas <strong>de</strong> ferroe, consequent<strong>em</strong>ente, na ferritina sérica;• outra variável que t<strong>em</strong> sido colocada <strong>em</strong> pautaé a zincoprotoporfirina, isto porque alguns autoresconsi<strong>de</strong>ram que a seqüencia <strong>de</strong> fatos que levam à<strong>de</strong>pleção da ferritina não é linear, pois chega ummomento <strong>em</strong> que não ocorre mais queda dos seusvalores. Portanto, muitas vezes, não se conseguecorrelação <strong>de</strong> variáveis como h<strong>em</strong>oglobina baixa evalores também baixos <strong>de</strong> ferritina sérica.Conseqüent<strong>em</strong>ente, a Zincoprotorporfirina po<strong>de</strong> ser avariável que elimina dúvidas, apresentando naan<strong>em</strong>ia, valores particularmente elevados. Destaforma, essas variáveis formam uma dupla <strong>de</strong> bonsindicadores na distinção da an<strong>em</strong>ia por <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong>ferro da an<strong>em</strong>ia <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> processos infecciosos.58