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Tema de Capawww.ihu.unisinos.brO Reino e a Glória 2 : a forma como ascoisas são dispostas influencia no agirdas pessoas, sendo uma dispositioque induz a liberdade.Falta de pluralidadeAssim, pergunto se muitas vezeso ensino universitário não reforçaquase que uma única forma de disporas coisas, diminuindo a pluralidadede possibilidades. Jean-FrançoisChanlat vem alertando para a faltade pluralidade de perspectivas, anecessidade de espaços de trabalhopensados, concebidos de formamais plural. Stefano Zamagni 3 tamopoder soberano e a vida nua I (Belo Horizonte:Ed. UFMG, 2002); A linguageme a morte (Belo Horizonte: Ed. UFMG,2005); Infância e história: destruição daexperiência e origem da história (BeloHorizonte: Ed. UFMG, 2006); Estado deexceção (São Paulo: Boitempo Editorial,2007); Estâncias – A palavra e o fantasmana cultura ocidental (Belo Horizonte: Ed.UFMG, 2007); e Profanações (São Paulo:Boitempo Editorial, 2007). Em 04-09-2007 o site do Instituto Humanitas Unisinos– IHU publicou a entrevista Estadode exceção e biopolítica segundo GiorgioAgamben, com o filósofo Jasson da SilvaMartins, disponível para download emhttp://migre.me/uNk1. A edição 236 daIHU On-Line, de 17-09-2007, publicou aentrevista Agamben e Heidegger: o âmbitooriginário de uma nova experiência,ética, política e direito, com o filósofoFabrício Carlos Zanin. Para conferir omaterial, acesse http://migre.me/uNkY.Confira, também, a entrevista Compreendera atualidade através de Agamben,realizada com o filósofo Rossano Pecoraro,disponível para download em http://migre.me/uNme. A edição 81 da RevistaIHU On-Line, de 27-10-2003, tem comotema de capa O Estado de exceção e avida nua: A lei política moderna, disponívelem http://migre.me/uNo5. Leia,ainda, as edições 344, de 21-09-2010,intitulada Biopolitica, estado de excecaoe vida nua. Um debate, disponívelem http://migre.me/5WjQm e 343, de13-09-2010 O (des) governo biopoliticoda vida humana, disponível em http://migre.me/5WjSa. Acompanhe e participedos eventos do IHU em 2013 sobre Agamben:Seminário O pensamento de Agamben:técnicas biopolíticas de governo,soberania e exceção, cuja programaçãocompleta pode ser conferida em http://bit.ly/WdV0ca e Minicurso de GiorgioAgamben – 2013, cuja programação podeser acessada em http://bit.ly/VUyR2V.(Nota da IHU On-Line)2 AGAMBEN, Giorgio. O Reino e a Glória:uma genealogia teológica da economia edo governo: homo sacer, II. (São Paulo:Boitempo, 2011). (Nota da IHU On-Line)3 Stefano Zamagni: economista italiano,é professor da Universidade de Bolonha,na Itália, e vicediretor da sede italianada Johns Hopkins University. Leia no sítiowww.ihu.unisinos.br os Cadernos IHUbém demonstra preocupação com afalta de pluralidade de concepçõesque pode dificultar a construção deuma sociedade mais feliz. Para elenão há espaços à pluralidade de concepçõese formas de agir no mercadoque acaba baseado em uma única racionalidade,capaz de eliminar bensrelacionais e reciprocidade, gerandouma sociedade com um futuro provavelmentecomprometido e certamentesem condições de satisfazerà demanda de felicidade de seusmembros. Assim, em termos de ensinouniversitário e suas influênciasno mundo do trabalho, nas relaçõesde trabalho, cabe a reflexão sobrese o espaço universitário mostra aosseus interlocutores, à sua comunidadeacadêmica, essa pluralidade depossibilidades ou se reforça uma daspossibilidades como o caminho a sertrilhado e seguido, como a liturgia aser proferida e seguida.O mesmo autor (Zamagni) aofalar da identidade e missão da universidadecatólica na atualidade 4 ,coloca que elas devem ter seu genomafundamentado em três elementos:geratividade, reciprocidade e odom como gratuidade. Penso queesses elementos devem servir deanálise de como se está construindoo meio universitário, até no que dizrespeito ao trabalho, fomentandoreflexões e análises sobre as contribuiçõesdeste à geração de novosconhecimentos na busca de ver-Ideias número 185 (A identidade e a missãode uma universidade católica na atualidade);número 183 (A Europa e a ideiade uma economia civil); número 159 (Aética católica e o espírito do capitalismo);número 157 (Democracia, liberdadepositiva, desenvolvimento); número 155(Civilizar a economia: o amor e o lucroapós a crise econômica), todos de autoriade Stefano Zamagni. A IHU On-Linetambém já entrevistou Zamagni em duasoportunidades. Confira: “Eficiência e justiçanão bastam para assegurar a felicidade:o valor do princípio do dom na economia”,entrevista publicada na ediçãonúmero 360 da Revista IHU On-Line, de09-05-2011, disponível em http://migre.me/4IliU; e “Reciprocidade, fraternidade,justiça: uma revolução da concepçãode economia”, entrevista publicada naedição número 364 da Revista IHU On-Line,de 06-06-2011, disponível em http://bit.ly/ku0Iv0 (Nota da IHU On-Line)4 Leia no sítio www.ihu.unisinos.br oCadernos IHU Ideias número 185 (A identidadee a missão de uma universidadecatólica na atualidade) (Nota da IHU On--Line)dades (geratividade), ao fortalecimentoda ideia de comunidade quepode contribuir para devolver a relevânciada reciprocidade e do domnesse espaço e, consequentemente,recolocá-los como importantes naeconomia e nas relações de trabalho.O contrário disso pode tornar oespaço universitário como locus decompetição e de compra de insumosque o estudante revenderá ao mercadopara obter um bom emprego,como mostra Zamagni.Construção da realidadeAnalisando ainda de outra perspectiva,ao afirmar que o ensino universitárioe sua pesquisa contribuempara a construção da realidade e deseus significados, colocam-se sobreele relevantes implicações éticas.Assim, penso que devemos cada vezmais pensar em termos de ética napesquisa e no ensino e não o fazerde maneira normativa-instrumental,bem como evitando dissociar ciência,tecnologia e ética. Como mostraVázquez (2008, p. 26), em uma épocaem que história, antropologia, psicologiae ciências sociais proporcionamrelevantes materiais para o estudodo fato moral, não se justifica maisa existência de uma ética puramentefilosófica, especulativa ou dedutiva,divorciada da ciência e da própriarealidade humana moral. Em um artigoque estou elaborando, proponhorefletirmos sobre ética no ensino ena pesquisa a partir de algumas “categorias”,baseadas em Souza (2007),quais sejam: ética em seu lugar derealização, o que Souza (2007) denominade ética e ecologia; entendendoque elas estão imbricadas, poisa primeira é que permite ao sujeitopensar e agir a partir de seu lugar nomundo, numa pluralidade de possibilidadese percebendo os reflexosdelas, em consonância com a ideiade ecologia da ação de Morin (2000);na continuidade dessa categoria, devemospensar ética e alteridade, ouseja, influências do que fazemos nabusca, na tentativa das relações, doviver juntos, entendendo as atividadesde ensino e pesquisa, da comunidadeacadêmica na sua relação como outro, com o viver em comum, como fazer em sociedade; também a categoriaética e racionalidade, ou seja,34SÃO LEOPOLDO, 29 DE ABRIL DE 2013 | EDIÇÃO 416

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