3sobre a farmacocinética e farmacodinâmica dessas drogas e a escolha <strong>da</strong>dosagem é geralmente empírica (Baert & Backer, 2003).Wallace & Sol<strong>da</strong>to (2003) publicaram um estudo, alertando para o potencialterapêutico dos AINEs e seus efeitos colaterais significantes, como os <strong>da</strong>nosproduzidos no sistema gastrintestinal e cardiorenal que podem limitar de formasignificativa seu uso; e que mesmo AINEs modernos como os chamadosinibidores de COX-2 podem possuir ativi<strong>da</strong>des de toxici<strong>da</strong>de.Em cães, por exemplo, sabe-se que os AINEs podem resultar em úlceras noestômago e intestino delgado, degeneração tubular renal e necrose de hepatócitos(Shimpo et al., 1990), sendo que as alterações patológicas hepáticas, produzi<strong>da</strong>spelos antiinflamatórios, são bastante variáveis e não específicas (Prescott, 1986;Shimpo et al., 1990).Os distúrbios gastrointestinais como anorexia, vômito e diarréia, são osmais comuns dentre os relatados e a maioria dos animais melhora com asuspensão <strong>da</strong> droga (Fox & Campbell, 2000); porém, os AINEs podem produzir,conforme McPhail & Lappin (1998), disfunção hepática caracteriza<strong>da</strong> pornecrose celular e colestase, sendo que os veterinários devem estar sempre atentospara o potencial de efeitos colaterais, observando e relatando qualquer sinalclínico de intolerância à droga.Em humanos, os AINEs ou analgésicos não narcóticos, podem produziruma varie<strong>da</strong>de de lesões hepáticas; porém, clinicamente, não há indício de <strong>da</strong>nosignificante com o uso terapêutico normal (Traversa et al., 2003). O padrão dehepatotoxici<strong>da</strong>de causado pelos salicilatos, paracetamol e AINEs em geral, diferee também podem causar lesão renal (KHURSHEED, 1999).Dependendo <strong>da</strong> droga em questão, os riscos de <strong>da</strong>nos podem sercondicionados à i<strong>da</strong>de, sexo, dose e duração do tratamento, sendo que um padrãoconsistente e característico de hepatotoxici<strong>da</strong>de pode ser evidente (Prescott,1986, Traversa et al., 2003). Sendo o fator de risco principal, em humanos, para ahepatotoxici<strong>da</strong>de, a i<strong>da</strong>de (Garcia-Rodriguéz et al., 1994; Traversa et al., 2003).
4A utilização <strong>da</strong> escala alométrica, embora pouco aplica<strong>da</strong>, tende a contribuirpara a utilização de drogas de forma mais segura e fidedigna, pois leva em contaas características fisiológicas de ca<strong>da</strong> espécie juntamente com seu peso e área desuperfície corpórea; esses fatores, quando observados em conjunto, podeminterferir, significativamente, no cálculo de doses de medicamentos. O usopreciso de drogas, evita a utilização de sub-doses que não produzem efeitosbenéficos e reais ao paciente, bem como a utilização de sobre-doses que podemintoxicar, produzir lesões agu<strong>da</strong>s e/ou crônicas, ou em casos mais severos levar opaciente a óbito (PACHALY & BRITO, 2000).Pequenos roedores como as cobaias, hamster, ratos e gerbilos são bonsanimais de estimação desde que, cui<strong>da</strong>dosamente, manuseados e tratados. Podemser condicionados rapi<strong>da</strong>mente, possuindo uma varie<strong>da</strong>de de vocalizações quecorrespondem a diferentes comportamentos sociais. Esses animais, quandosofrem traumas, muitas vezes ficam sem o aporte de analgésicos, ou em outrassituações, surgem dúvi<strong>da</strong>s em relação à dose e os efeitos colaterais dessesmedicamentos (FLECKNELL, 1996).Harkness & Wagner (1993) descreveram que a varie<strong>da</strong>de doméstica do ratocastanho é, geralmente, representa<strong>da</strong> nos biotérios por animais albinos oumalhados que tiveram sua origem no Velho Mundo. Desde muito tempo esseanimal ocupa um importante lugar na pesquisa biomédica e comportamental.Aproxima<strong>da</strong>mente, quatro milhões de ratos, são utilizados anualmente napesquisa e em testes nos Estados Unidos <strong>da</strong> América (EUA).Este estudo tem como objetivo a avaliação clínica de Rattus norvegicus,após a administração de dois tipos distintos de antiinflamatórios não-esteroi<strong>da</strong>is:um inibidor de COX-1 e 2 e outro seletivo para COX-2, segundo a indicação <strong>da</strong>extrapolação alométrica.
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