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Aline Alves da Silva

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67Em relação a fosfatase alcalina, do grupo V, os valores encontram-se dentrodos normais para a espécie, com ligeiro aumento entre V1, V2 e V3. Essasobservações vêm ao encontro de Chavez & DeKorte (2003), que declaram queAINEs seletivos, como o valdecoxib, parecem não aumentar significativamente afosfatase alcalina de pacientes adultos, produzindo menos toxici<strong>da</strong>de hepática;também Goldstein et al. (2003), em estudo de longo prazo, afirmaram que ovaldecoxib até mesmo em doses altas, não eleva os níveis séricos de fosfatasealcalina, sendo bem tolerado durante a metabolização hepática.Na avaliação macroscópica, observou-se o aspecto geral do abdômen,fígado e rim esquerdo. Dos quinze animais do grupo K, sub grupos K1, K2 e K3,onze animais ou 73,33% apresentaram coleção de líquido no abdômen, dos quais,nove animais ou 60% apresentaram líquido serosanguinolento na cavi<strong>da</strong>deabdominal. Esse fato pode ser justificado por Garcia-Rodriguéz et al. (1994), jáque esses autores citam que o surgimento de insuficiência hepática inicial,mesmo que considera<strong>da</strong> leve, quando induzi<strong>da</strong> por drogas, como os AINEs, podelevar a manifestação de ascite. Esse achado experimental sustenta também asafirmações de Diaz-Cruz et al. (1996), as quais concluem, em pesquisa realiza<strong>da</strong>em aves, que uma resposta integra<strong>da</strong> e complexa se origina pela tensão oxi<strong>da</strong>tivado hepatócito, levando ao aparecimento <strong>da</strong> ascite.Ain<strong>da</strong> na observação macroscópica dois ou 13,33% dos animais do grupoK, sub grupo K3, apresentaram líquido purulento e presença de fibrina aderi<strong>da</strong> aofígado, estômago e dispersa na cavi<strong>da</strong>de abdominal. Essas alterações justificamsepela ocorrência <strong>da</strong> ruptura do estômago, correlacionando-se com as afirmaçõesde Forsyth et al. (1996) e Oliveira (2001) nas quais os autores salientam quetanto o cão quanto o homem, quando tratados com AINEs, podem apresentarperfurações e ulcerações, através <strong>da</strong> lesão <strong>da</strong> mucosa gastrointestinal pormecanismos, já citados, sistêmicos e tópicos. Sabe-se que os AINEs tradicionais,como o cetoprofeno, aumentam em 3,5% o risco de sangramentosgastrointestinais, resultando em úlceras perfura<strong>da</strong>s, anemia crônica e morte

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