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Aline Alves da Silva

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65toxicose dos AINEs deve representar preocupação aos clínicos, pois mesmo umaúnica ingestão pode ocasionar alterações no fígado e eritrócitos de cães e gatos.Em relação a doses tóxicas, essas podem ser compreendi<strong>da</strong>s pelo dobro ou triplo<strong>da</strong> dose terapêutica, causando hepatotoxici<strong>da</strong>de grave potencialmente fatal, essesefeitos ocorrem devido a saturação <strong>da</strong>s enzimas hepáticas que catalizam reaçõesde conjugação normais (Farmácia On-Line, 2003).Na avaliação bioquímica hepática dos animais dos grupos placeboobtiveram-se as seguintes médias: 52 UI/l para a ALT, 212 UI/l para AST e 36UI/l para a FA. Esses resultados estão compatíveis com os de Kaneco et al.(1997). Nos grupos K1, K2 e K3 observou-se um aumento na AST do soro, nosanimais onde foi possível realizar a colheita; como média os animaisapresentaram 325 UI/l, 375 UI/l e 397 UI/l, respectivamente. Esse aumento naAST também foi constatado por McPhail & Lappin (1998), em relação àavaliação hepática de cães tratados com o AINE não seletivo, carporfeno. Porém,Parton et al. (2000), utilizando o mesmo medicamento, em dose única, nãoobservaram resultados significativos para essa espécie. Para Fiorucci et al. (1992)o nível <strong>da</strong> AST, em ratos, pode dobrar mediante a utilização do acetaminofeno,podendo indicar uma necrose centrolobular do hepatócito. Para Traversa et al.(2003), esse aumento por nós observado é de ocorrência comum, havendonecessi<strong>da</strong>de de monitoração hepática em pacientes tratados por um períodoconsiderável, com AINEs não seletivos. Fiorucci et al. (1992), McPhail &Lappin (1998), Traversa et al. (2003), afirmam que os valores de AST podemaumentar, normalmente, em duas vezes, e em casos mais severos observa-se umaumento superior a oito vezes do valor considerado normal em relação ahumanos.Em relação à enzima ALT, apenas o grupo K1 apresentou aumento <strong>da</strong>mesma, em relação a parâmetros considerados normais para a espécie, commédia de 125 UI/l. Esse fato coincide com afirmações de Taylor et al. (1994),nesse estudo os autores constataram que felinos tratados com o AINE flunixim

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