11o tecido na tentativa de inibição <strong>da</strong> reação inflamatória (Cheville, 1994).No trauma e na infecção não parece lógico antagonizar a inflamação,componente indispensável à reparação tecidual. Embora essa seja uma respostaorgânica a uma agressão, a inflamação pode tornar-se indesejável quando muitointensa, e o paciente se beneficiará com o uso de antiinflamatórios para seucontrole (Bovill, 1997).Dependendo do trauma, não há condições do próprio organismo controlar areação inflamatória, a dor e a febre, sendo que, nessas situações há necessi<strong>da</strong>dedo uso de drogas antiinflamatórias (Khursheed, 1999).Observa-se uma boa resposta clínica a esses medicamentos em situaçõesdolorosas e inflamatórias, como por exemplo, em fraturas, lesões pós-traumáticasde tecidos moles e dores musculares em geral (Bovill, 1997).2.4 Utilização de antiinflamatórios não-esteroi<strong>da</strong>is (AINEs):Os termos fármaco, droga e medicamento, podem ser utilizados por muitosautores como sinônimos e têm por finali<strong>da</strong>de manter a saúde de pessoas eanimais, tratando suas enfermi<strong>da</strong>des a aliviando seu sofrimento (Valle et al.,1988).Os primeiros fármacos a serem utilizados para combate <strong>da</strong> dor, foram osopióides (Reid & Nolan, 1996; Clark, 1999). Alguns estudos demonstram que osopióides promovem melhor analgesia no trans-operatório imediato do que osAINEs, porém, com maior grau de se<strong>da</strong>ção (Reid & Nolan, 1996; Lasceles,1999) e depressão do SNC (Harkness & Wagner, 1993; Fantoni & Cortopassi,2002).Portanto, os AINEs estão colocados entre os medicamentos mais indicados,principalmente, por sua ação periférica com a vantagem de não produzirem
12depressão central, em comparação com analgésicos como os opiódes (Clark,1999). AINEs apresentam diferenças distintas dos analgésicos opióides bemcomo dos glicocorticóides (Feria, 1998; Isel, 1998, Clark, 1999).O uso de AINEs para a analgesia pós-operatória tem aumentado nos últimosanos, e hoje se sabe que sua analgesia pode ser equipara<strong>da</strong>, ou até superior aosopióides (Hellebrekers, 2002; Olivera, 2004), além de inibirem a síntese demediadores <strong>da</strong> reação inflamatória, tais como as prostaglandinas, tromboxanos eprostaciclinas, responsáveis pelo estímulo de nociceptores e de desencadeamentodo processo inflamatório (Kehlet, 1989; Isel, 1998) e sua ação periférica éaludi<strong>da</strong> para evidências precoces e recentes, sugeri<strong>da</strong>s, de que haja uma açãocentral (Ilkiw, 1999; Gottschalk & Smith, 2001).Os AINEs são analgésicos periféricos, cuja ação se exerce diretamente nofoco doloroso (Clark, 1999). As prostaglandinas, principalmente a PGE2, sãocapazes de baixar o nível de excitação de nocireceptores de fibras C (Fox &Campbell, 2000).As fibras C sensibilizam esses receptores de dor aos estímulos mecânico equímico, diretamente ou através de mediadores como a histamina e a bradicinina.Isso explica o rápido e efetivo efeito dos AINEs sobre as dores de origeminflamatória e sua ação no controle de algumas dores pós-operatórias (Boothe,2003).Os AINEs, são um conjunto de compostos quimicamente heterógenos(Feria, 1998).Estruturalmente os AINEs (Tabela 1) podem ser classificados em salicilatosou derivados do ácido carboxílico, incluindo os indóis (indometacina), ácidospropiônicos (ibuprofeno e naproxeno), fanamatos (ácido meclofenâmico),oxicans (piroxican), ou as pirazolonas ou ácidos enólicos (fenilbutazona edipirona) (Boynton et al., 1988).Representando os inibidores COX-2 específicos, os chamados coxibs,citam-se os de primeira geração como celecoxib, rofecoxib e os de segun<strong>da</strong>
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