11.07.2015 Views

O Dia das - Saída de Emergência

O Dia das - Saída de Emergência

O Dia das - Saída de Emergência

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Imaginei que iríamos nos <strong>de</strong>spir e <strong>de</strong>itar naquele leitoamplo e acolchoado.Não houve tempo para especulações <strong>de</strong>ste tipo.Seus braços azuis enlaçaram meu pescoço e ela colouaquela boca maravilhosa e omnipresente em meus lábios, nomeu rosto e em minha nuca.Creio que ela segregou alguma espécie <strong>de</strong> feromona,pois mal seus lábios me tocaram, comecei a me sentir enlevadopor um arrebatamento calmo, um êxtase atenuado quejamais me abandonou, até o fim da relação.Aqueles arremedos <strong>de</strong> tentáculos disten<strong>de</strong>ram-se quandonossos lábios se tocaram, tomando minha boca <strong>de</strong> assalto,pressionando e acariciando minha língua, tateando-meas pare<strong>de</strong>s internas <strong>das</strong> bochechas e o céu da boca, ásperosmas macios, espetando como mil agulhas minúsculas. Apósbreves e ligeiríssimas pica<strong>das</strong> <strong>de</strong> dor, um formigamento prazerosoinvadiu primeiro a mucosa bucal, espalhando-se emseguida e aumentando em intensida<strong>de</strong>. Dominou-me a línguae as narinas, como o aroma mais saboroso, como se eutivesse acabado <strong>de</strong> mastigar o primeiro naco do prato maissuculento do melhor banquete…O que aquela feiticeira calífaga fizera a meu corpo eespírito?Em poucos segundos, ainda <strong>de</strong> pé e abraçados, <strong>de</strong>sfizemo-nos<strong>de</strong> nossas roupas. Uma vez <strong>de</strong>spida, Tee’laknão pareceu tão humanói<strong>de</strong> assim. Havia um terceiro pardaqueles montes cônicos semelhantes a seios, menores eabaixo dos quatro outros. Os quadris estonteantes per<strong>de</strong>ramboa parte do volume imponente quando uma cauda,mais grossa que meu pulso e tão azul quanto a peleem volta, <strong>de</strong>senrolou-se pouco a pouco <strong>de</strong> seu ventre eancas, alongando-se, <strong>de</strong>senvolta, até exibir-se por inteiro,com mais <strong>de</strong> um metro <strong>de</strong> comprimento. Aaparição da cauda revelou a vulva recoberta porpenugem <strong>de</strong>nsa, do mesmo branco leitoso <strong>das</strong>cer<strong>das</strong> cranianas da calífaga, só que mais curta emacia ao toque.Durante um ou dois segundos, a admiraçãocom as novida<strong>de</strong>s anatómicas recém-<strong>de</strong>scobertas paralisaramminha iniciativa. Contudo, como já me tornara presada magia feromonal <strong>de</strong> Tee’lak, <strong>de</strong>spertei daquela inaçãoembevecida e acedi, ávido, quando ela envolveu a glan<strong>de</strong>inchada <strong>de</strong> meu pénis com a palma da mão e me conduziu,<strong>de</strong>licada, até seu leito acolchoado.Atirou-se sobre mim aos beijos, tão logo pousei a cabeçanuma almofada do leito. E, que beijos!Seus lábios e aqueles minitentáculos extasiantes exploraramminha boca e minha língua até me <strong>de</strong>ixarem louco.Fiz menção <strong>de</strong> agarrá-la e puxá-la para mim, mas Tee’lak<strong>de</strong>svencilhou-se <strong>de</strong> meu abraço e <strong>de</strong>sceu os lábios até meusmamilos. Em seguida, sua boca fabulosa visitou meu abdómen,explorou meu umbigo e <strong>de</strong>sceu até meu ventre, mordiscandoe brincando em meus pêlos pubianos com seus<strong>de</strong>ntes e tentáculos.Segurou a haste <strong>de</strong> meu pénis com a mão esquerda ebaixou a cabeça, abocanhando a glan<strong>de</strong> intumescida. Comoboa profissional, posicionou-se <strong>de</strong> modo que eu pu<strong>de</strong>sseobservar a felação.A experiência foi algo novo e extraordinário. Muito diferentedo sexo oral recebido <strong>de</strong> humanas ou outras aliens…Os tentáculos da boca <strong>de</strong> Tee’lak envolveram a haste<strong>de</strong> meu membro, espetando-a em centenas <strong>de</strong> pontos, enquantoos lábios e outros tentáculos começaram a me sugara glan<strong>de</strong> com a sofreguidão <strong>de</strong> um filhote faminto agarradoao seio materno.Tee’lak me <strong>de</strong>ixou ali, pelo que me pareceu horas a fio,suspenso nos píncaros do orgasmo iminente, numa torturaatroz <strong>de</strong>liciosa. Tornou-se senhora absoluta <strong>de</strong> meu prazere eu, seu escravo submisso, que teria preferido morrer milvezes a ter aquela boca maravilhosa afastada <strong>de</strong> meu obelisco<strong>de</strong> carne ígnea e pulsante.O gozo chegou enfim, numa explosão súbita e inesperada,que se prolongou por vários minutos, pois minhaamante alterou o ritmo <strong>das</strong> carícias bucais, mas não as interrompeu,nem quando, saciado e exaurido, implorei queo fizesse.Talvez tenham sido as feromonas que ela exalava. Talveztenha sido a excitação imensa induzida pelas artes daquelamestra do prazer. O fato é que minha ereção nãoapenas se manteve intacta após o orgasmo, como, surpreso,percebi-me prestes a gozar outra vez!O segundo orgasmo se abateu sobre meu corpo exaustocom um impacto ainda mais forte e <strong>de</strong>vastador que o doprimeiro.Quando esse segundo gozo finalmente se exauriu, sentique as forças me faltavam. Os músculos <strong>de</strong> minhas pernase costas latejavam doloridos. Minha pele arrepiava-se, recobertapor uma película fina <strong>de</strong> suor.Tee’lak acariciou meu peito e levou as pontas <strong>de</strong> seus<strong>de</strong>dos aos lábios. Debruçou-se então sobre meu tórax eabdómen, e começou a lamber as gotículas <strong>de</strong> transpiraçãoacumula<strong>das</strong> em meus pêlos com seus tentáculos bucais.As lambi<strong>de</strong>las me revigoraram <strong>de</strong> algum modo, porque,após relaxar por alguns minutos, percebique não estava tão exausto assim.Agarrei-a pela cauda, puxando seus quadris para mim.Ela ronronou como uma gata e ce<strong>de</strong>u, posicionando-se sobremim exatamente como eu queria, com aquela bela vulvaalienígena, tão úmida e cheirosa quanto a <strong>de</strong> uma humana, apoucos centímetros do meu rosto.Era uma beleza estranha. Se havia um clitóris imersoem sua farta penugem pubiana, jamais o encontrei. Emcompensação, os lábios vaginais eram repletos <strong>de</strong> lin<strong>das</strong> volutase circunvoluções, que os tornavam muito mais proeminentesque os <strong>de</strong> uma humana. Além disso, terminavam emprotuberâncias oblongas diminutas, bastante pareci<strong>das</strong> comos tentáculos bucais.Uma vulva cujas dobras e reentrâncias pareciam <strong>de</strong>cora<strong>das</strong>com a inspiração mística e o requinte arquitetônico <strong>de</strong>uma catedral primeva.Curioso e extasiado com o aroma inebriante <strong>de</strong> floresexalado pela vagina <strong>de</strong> Tee’lak, comecei a mordiscar e lamberseus tentáculos vulvares. Ela gemeu baixinho, incentivando-mea continuar. A cauda flexível ondulava e tremia,<strong>de</strong>scontrolada, quase um metro acima da minha cabeça.Sem escrúpulos, Tee’lak montou em meu peito, esfregandoa vulva úmida em meu rosto. Quando a imobilizei, agarrando-apelas coxas e quadris, e voltei a lamber seus tentáculosintumescidos, ela baixou a cabeça sobre meu ventre, apoiou oscotovelos no leito e abocanhou meu pénis outra vez.16 17Pelos gemidos e urros que Tee’lak emitiu, imagino quetenha gozado pelo menos três vezes. Se bem que, em setratando <strong>de</strong> fêmeas aliens, nunca po<strong>de</strong>mos ter certeza… Dequalquer modo, só parei quando ela se confessou saciada.Minha ereção persistia, pois, apesar da atenção queTee’lak me <strong>de</strong>dicara, eu não consegui gozar enquanto sugavaseus tentáculos vulvares. Por isto, coloquei-a <strong>de</strong>itada <strong>de</strong>costas sobre o leito acolchoado e me <strong>de</strong>itei por cima, apontandomeu pénis rígido em direção à sua entrada vaginal.— Não costumo copular assim… — Ela sussurrou emmeu ouvido, enquanto procurava me manter afastado comas palmas <strong>das</strong> mãos apoia<strong>das</strong> em meu peito. — Pelo menos,não com alienígenas. Só <strong>de</strong>vo ser penetrada por machos daminha espécie.— Mas, por quê, minha querida? Não te satisfaço?Não estou te fazendo feliz?— Está, sim. Nunca foi tão gostoso assim com umalienígena! É raro que eu goze com um cliente. Você melambeu <strong>de</strong> um jeito que nenhum amante calífago soube fazer…Mas é que… Você não conhece a fisiologia sexualdo meu povo.— Tee’lak, querida, acredite, eu conheço muito bemtudo o que é preciso para copular contigo. Por favor, <strong>de</strong>ixe-meprovar o que afirmo.— Conhece mesmo?— Po<strong>de</strong> confiar em mim.— Humanos não po<strong>de</strong>m…— Este humano aqui é diferente, meu amor.— Tem certeza <strong>de</strong> que é isto mesmo que você <strong>de</strong>seja?— Absoluta. — Respondi, confiante.— E você sabe mesmo o que está fazendo?— Claro que sei, minha querida.Ela assentiu satisfeita e entreabriu as coxas azuis. Eume acomo<strong>de</strong>i entre elas e iniciei a penetração <strong>de</strong>vagar. Elaenlaçou minhas coxas com as pernas bem tornea<strong>das</strong> e cravousuas unhas duras em meus ombros, arranhando e rasgandominhas costas. A penetração foi difícil. A vagina<strong>de</strong> Tee’lak mostrou-se mais apertada do que eu imaginara.Gemeu baixinho em meu ouvido. Dor ou prazer? Nãopu<strong>de</strong> saber ao certo, embora torcesse para que houvessesido um pouco <strong>de</strong> ambos.Não imaginei que a cópula com uma calífaga pu<strong>de</strong>sseser tão maravilhosa…Os tentáculos <strong>de</strong> sua vulva acariciaram meu púbise testículos, à medida que eu a penetrava mais fundo acada nova investida. Seus lábios sequiosos encontraramos meus. Minha língua foi outra vez enlaçada por aquelestentáculos bucais que eu já sabia capazes <strong>de</strong> me levar àloucura.Estimulado na boca e no pénis pelos tentáculos e feromônios<strong>de</strong> Tee’lak, meu corpo era um dínamo conectadonum curto-circuito <strong>de</strong> prazer, fustigado por vagasorgásticas crescentes.On<strong>das</strong> <strong>de</strong> calor e excitação percorreram minha medula<strong>de</strong> cima a baixo, enquanto eu continuava bombeando vigorosamentepara <strong>de</strong>ntro da calífaga.Não sei quando comecei a gozar, mas meu orgasmopareceu interminável. A explosão prolongada <strong>de</strong> prazerme <strong>de</strong>ixou cego e eu só ouvia as bati<strong>das</strong> <strong>de</strong> nossos corações<strong>de</strong>scompassados e os haustos <strong>de</strong> nossas respiraçõesofegantes. Então, penetrei até o âmago <strong>de</strong> Tee’lak e parei<strong>de</strong> me mexer, mas continuei abraçado a minha bela alien,gozando, gozando e gozando…Devo ter <strong>de</strong>smaiado. Porém, mesmo <strong>de</strong>sfalecido,creio que continuei imerso nas profun<strong>de</strong>zas daquele orgasmocósmico por vários minutos ou horas. Afogava-meno universo fluido, quente e escuro do meu próprio prazer.Voguei naquele oceano universal e senti meu corpose dissolver pouco a pouco. Desintegrei-me. Minha individualida<strong>de</strong>se diluiu, até se fundir ao ovo cósmico <strong>de</strong> umnirvana explo<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> gozo.Não imagino por quantas horas permaneci <strong>de</strong>sacordadono abraço cálido e apaixonado <strong>de</strong> Tee’lak.Houvesse eu perecido ali, nos braços <strong>de</strong> minha amada,e teria morrido feliz.Quando <strong>de</strong>spertei afinal, julguei que ainda estava <strong>de</strong>ntro<strong>de</strong> Tee’lak, embora não sentisse mais a ereção.Rolei <strong>de</strong> cima <strong>de</strong>la e então senti aquele formigamentoesquisito, mas <strong>de</strong> modo algum doloroso, espalhando-sepelas virilhas.Tentei me tocar e, assustado, <strong>de</strong>scobri que minha mãonão conseguia encontrar meu membro!Levantei <strong>de</strong> um salto, apavorado, e olhei para baixo,constatando a ausência <strong>de</strong> meu pénis. Em seu lugar, haviaapenas esta cicatriz horrível. Este buraco recoberto porgrossa crosta <strong>de</strong> ferida.— Pelos Po<strong>de</strong>rosos! O que você fez comigo?!Ainda sonolenta, Tee’lak abriu os olhos e levantou acauda, observando a cicatriz sangrenta entre minhas pernas.— Ora, seu órgão sexual foi digerido durante a cópula.— Ela informou no tom mais cândido <strong>de</strong>ste mundo.— Digerido, como?!— Querido, você não me assegurou que sabia tudosobre a fisiologia sexual <strong>de</strong> meu povo?— Não!— Bem, julguei que soubesse que, entre os calífagos,o macho não ejacula <strong>de</strong>ntro da vagina da fêmea. — Elaesclareceu, impávida. — Os gametas masculinos permanecem<strong>de</strong>ntro do pénis. Para que as sementes do macho seunam à da fêmea, é preciso que a vagina dissolva o pénis…— Tee’lak, pelo amor dos Po<strong>de</strong>rosos, o que você mefez? É claro que eu não sabia…— Ao contrário do que eu temia, você não sentiu doralguma durante a digestão. Como nossos machos, vocêsó sentiu o prazer intenso e prolongado que sou capaz <strong>de</strong>induzir com a secreção <strong>de</strong> meus tentáculos. Como vocêé alienígena, temi que o transe orgástico não funcionassecontigo. Por isto, hesitei tanto em me <strong>de</strong>ixar penetrar.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!