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Miguel Borges - Universia Brasil

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icanos, que tinham muito mais recursos financeirose técnicos de efeitos de filmagem. Entãoo filme brasileiro era costumeiramente lançadoem situação desfavorável, comparado com oamericano. Se dava melhor quem colocasse maisfilmes no mercado, a coisa funcionava como umaloteria, quanto mais filmes, mais bilhetes e maischance de acertar.120Quando o Cinema <strong>Brasil</strong>eiro era um investimentode risco, podia-se perder o apartamento porcausa de um filme. O custo médio de um filmebrasileiro regulava com o preço de um apartamentode dois dormitórios em Copacabana naquadra da praia. Muita gente vendia o apartamentoda tia, da avó, para fazer um filme, talvezhoje algo parecido com R$ 500 mil. Na época,eram uns 50 mil dólares. Com a entrada da Embrafilme,o risco desapareceu e esse custo passoupara dois, três e até quatro apartamentos. Coma Lei do Audiovisual, hoje um filme custa seisou sete apartamentos de três dormitórios na‘quadríssima’ da praia.Nessa época, o Glauber Rocha e eu ficamosbastante camaradas, quando ele chegou daBahia, com Helena Ignez, uma moça muito linda,charmosa, o Glauber uma figura interessante,discurso vivo, instigante, tinha muito carisma.Ficamos amigos, conversávamos muito, certa vez

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