31 Gestão<strong>financeira</strong> e<strong>operacional</strong><strong>do</strong> <strong>Arpa</strong>atingida. Em 2006, a meta de criação de novas UC contidano Subcomponente 1.2 já tinha si<strong>do</strong> ultrapassada em 2,9milhões de hectares, asseguran<strong>do</strong> seu sucesso.No âmbito da 2ª Fase <strong>do</strong> <strong>Arpa</strong>, em 2012 o programaapoiava com 3 milhões de reais a criação de 17 unidades deconservação, federais e estaduais, em 6 unidades da federação,com uma área total de 6 milhões de hectares.Em mea<strong>do</strong>s de 2012 o <strong>Arpa</strong> lançou uma consulta públicaaos órgãos gestores de UC no bioma Amazônia paraa seleção de apoios a processos de criação, destinan<strong>do</strong>mais 1,5 milhões em 2013 para o financiamento de estu<strong>do</strong>se uma consulta pública, necessários para os processos decriação. Espera-se com isso apoiar mais 8 a 10 processos decriação com 3 a 4 milhões de hectares.Gráfico 8 · Número de UCs e área cumulativa protegidapelas unidades criadas com o apoio <strong>do</strong> <strong>Arpa</strong>Nº de UCs4 4Formaçãonão iniciadaAtorespotenciaisidentifica<strong>do</strong>s2Atorespotenciaissensibiliza<strong>do</strong>s5Reuniõesrealizadas econselheirosindica<strong>do</strong>s27Portaria deformação <strong>do</strong>conselhopublicadaPrograma tem indica<strong>do</strong>res paraavaliar a consolidação das UCsO programa <strong>Arpa</strong> foi estrutura<strong>do</strong> numa lógica evolutivaque se inicia com a priorização das áreas para criação deUCs, seguida pelo processo de criação, sua consolidaçãono grau I ou no grau II e, por fim, sua manutenção, quan<strong>do</strong>então passaria a receber apoio <strong>do</strong> FAP para garantir asustentabilidade em longo prazo das UCs. Para que umaunidade de conservação seja “promovida” de uma fase paraa outra, deve alcançar os marcos referenciais defini<strong>do</strong>s paracada uma das fases. Leia mais sobre esse tema no capítulosobre efetividade de gestão das UCs, que inclui resulta<strong>do</strong>sdetalha<strong>do</strong>s de avaliação de estabelecimento e implementaçãodas unidades apoiadas pelo <strong>Arpa</strong>.Para que o <strong>Arpa</strong> possa alcançar suas metas, na 2ª fasehouve uma ampliação <strong>do</strong> número de UCs apoiadas emseus processos de consolidação, que passou de 63 para 95,ou de 32 milhões para 52 milhões de hectares. Essa ampliaçãomu<strong>do</strong>u um pouco o perfil das UCs apoiadas pelo<strong>Arpa</strong>, mas permite ter uma visão mais aproximada <strong>do</strong>sistema de UCs na Amazônia. O Programa passou de umpercentual de 33% da área das UCs no bioma para 54% .A aplicação da FAUC no final de 2011, no início da 2ªFase <strong>do</strong> programa, já com as 91 unidades de conservação(o mosaico <strong>do</strong> Apuí reúne as unidades de conservação PEGuariba, PE Sucunduri, RDS Bararati, RDS Aripuanã eResex Guariba), permite verificar que três indica<strong>do</strong>res jáse encontram muito avança<strong>do</strong>s – 81,3% das UCs possuíamum conselho forma<strong>do</strong>, 56% tinham plano de manejo totalmenteelabora<strong>do</strong> e 50,5% haviam realiza<strong>do</strong> o levantamentofundiário, conforme a tabela 5.
Tabela 5 · Percentual das UCs apoiadas pelo <strong>Arpa</strong> consolidadas para cada indica<strong>do</strong>r marco referencialIndica<strong>do</strong>resPlano deManejoFormação Sinalização Equipamentos Levantamento<strong>do</strong> ConselhofundiárioInstalaçõesmínimasDemarcaçõesestratégicasPesquisaMonitoramentoambiental2ª Fase(setembro/outubro 2011)1ª Fase(fevereiro/março 2010)56% 81,3% 17,5% 18,7% 50,5% 28,5% 10% 13,2% 22%59,3% 79,7% 13,6% 13,6% 33,9% 32,2% 6,8% 10,2% 18,6%32 Gestão<strong>financeira</strong> e<strong>operacional</strong><strong>do</strong> <strong>Arpa</strong>Fonte: Fauc/Sis<strong>Arpa</strong>/MMA, da<strong>do</strong>s de março/2010 e outubro/2011Apesar da entrada de 32 novas UCs, houve uma mudançamais expressiva nos percentuais de avanço emapenas <strong>do</strong>is marcos referenciais: levantamento fundiárioe instalações mínimas. O primeiro aumentou 16% coma entrada das novas unidades. Isso demonstra que essasUCs, em grande parte criadas nos últimos 10 anos, já refletemum processo de criação mais exigente e rigoroso, quese traduz em condições mais adiantadas para sua consolidação.O mesmo é possível atribuir para os marcos referenciaisde formação de conselho, demarcação estratégica,pesquisa e monitoramento da biodiversidade.Na direção contrária, o aumento <strong>do</strong> número de UCapoiadas fez cair o indica<strong>do</strong>r sobre instalações mínimas,pois entraram unidades com infraestrutura inferior à dasparticipantes da 1ª Fase <strong>do</strong> <strong>Arpa</strong>.Na 1ª Fase, o <strong>Arpa</strong> contribuiu com recursos financeirose com sua abordagem meto<strong>do</strong>lógica para a consolidação de15 UCs. Duas unidades de proteção integral, totalizan<strong>do</strong>428 mil hectares, atingiram os marcos referenciais (vejatabela 5) para serem consideradas como consolidadas nograu II (estabelecidas). As outras 13 unidades, com umaárea total de 10,5 milhões de hectares, foram consideradascomo consolidadas no grau I (avança<strong>do</strong>).Tabela 6 · Marcos referenciais da UC estabelecida(conforme a Ferramenta de Avaliação da Unidade deConservação – Fauc, a<strong>do</strong>tada pelo Programa)Marco ReferencialConselho GestorPlano de ManejoAtividades de proteçãodesenvolvidasSinalizaçãoEquipamentos mínimosInstalações mínimasDescriçãoRepresentantes já indica<strong>do</strong>s pelainstituição com cadeira no ConselhoEncarte de planejamento redigi<strong>do</strong>Proteção realizada de forma pró-ativaPrincipais pontos sinaliza<strong>do</strong>sExistem equipamentos básicos paraproteção e gestão participativaExiste uma sede administrativa,ou base de fiscalização, oucentro de convivência na UC