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Gestão financeira e operacional do Arpa

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4 Gestão<strong>financeira</strong> e<strong>operacional</strong><strong>do</strong> <strong>Arpa</strong>O que são áreas protegidasÁreas protegidas são internacionalmentereconhecidas (pela UICN e a CBD) comoáreas delimitadas, definidas e geridas com objetivoexplícito de conservação da natureza (stricto sensu) ou,ainda, contribuin<strong>do</strong> com esse fim mesmo que de formanão explícita (lato sensu). As áreas protegidas no senti<strong>do</strong>estrito são classificadas, também internacionalmente, emcategorias de gestão de acor<strong>do</strong> com seus objetivos. Modelosde governança que incorporam, no seu <strong>do</strong>mínio e nasua gestão, atores sociais governamentais, comunitários oupriva<strong>do</strong>s – e em alguns casos de forma compartilhada –também são reconheci<strong>do</strong>s.Áreas protegidas no BrasilNo Brasil, existem <strong>do</strong>is tipos principais de áreas protegidas,defini<strong>do</strong>s por lei:1. Unidades de Conservação (UC) são áreas protegidas nosenti<strong>do</strong> estrito e tem como objetivo maior a conservaçãoda natureza e sua biodiversidade, além de objetivos complementaresno caso de cada categoria. As unidades deconservação podem ser estabelecidas no âmbito <strong>do</strong>s trêsníveis de governo no Brasil: federal, estadual e municipal.As unidades de conservação de âmbito federal estãovinculadas ao Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente, por meio<strong>do</strong> Instituto Chico Mendes de Conservação de Biodiversidade(ICMBio); as de âmbito estadual e municipal àssecretarias que tratam de meio ambiente no governo <strong>do</strong>esta<strong>do</strong> ou da prefeitura, respectivamente. As UCs subdividem-seem <strong>do</strong>is grandes grupos: a) de proteção integrale b) de uso sustentável. Em cada grupo há diversas categorias(veja a tabela 1). Algumas categorias podem serestabelecidas também no <strong>do</strong>mínio priva<strong>do</strong>.2. Entre as áreas protegidas no senti<strong>do</strong> amplo destacam-seas Terras Indígenas (TIs). Embora tenham como objetivomaior a preservação social e cultural <strong>do</strong>s povos indígenastradicionais que as habitam, as terras indígenascontribuem muito para a conservação da biodiversidadee também para reduzir o desmatamento – especialmentena Amazônia, onde tais áreas têm grande extensão ecobertura natural. Elas estão vinculadas ao Ministérioda Justiça. Territórios quilombolas também podem serconsidera<strong>do</strong>s áreas protegidas no senti<strong>do</strong> amplo.Outras áreas que contribuem paraconservar a natureza:Embora não sejam consideradas protegidas, existem outrasáreas específicas no Brasil que colaboram de formaimportante com a conservação da natureza e sua biodiversidade.As principais são:• Áreas definidas pelo Código Florestal e que preservam acobertura vegetal natural e sua biodiversidade associada,embora não sejam delimitadas nem possuam sistemaespecial de gestão. As Áreas de Preservação Permanente(APPs) são importantes para proteger as encostas e toposde morro e as margens <strong>do</strong>s rios e lagos. Já as ReservasLegais impedem o desmatamento num percentualdas propriedades na área rural.• Áreas militares, ligadas ao Ministério da Defesa, têm porobjetivo garantir a segurança <strong>do</strong> país, sen<strong>do</strong> delimitadase geridas por regime especial. Elas contribuem para aconservação da natureza devi<strong>do</strong> a sua grande extensão eà defesa militar.

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