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Gestão financeira e operacional do Arpa

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44 Gestão<strong>financeira</strong> e<strong>operacional</strong><strong>do</strong> <strong>Arpa</strong>Oportunidades para financiaras UCs com apoio <strong>do</strong> <strong>Arpa</strong>O custo de criação e consolidação de umarede mundial de áreas protegidas foi estima<strong>do</strong>em 4 bilhões de dólares (US$ ) anuais – hojesão gastos cerca de 1 bilhão de dólares anuais(Ricketts et al)1. Segun<strong>do</strong> os da<strong>do</strong>s maisrecentes incorpora<strong>do</strong>s nas estatísticas globais,em 2008, mais de 120 mil áreas terrestres emarítimas protegidas nos diferentes paísescobrem 21 milhões de km 2 – o que equivalea mais <strong>do</strong> <strong>do</strong>bro <strong>do</strong> território <strong>do</strong> Canadá.Estima-se que, até 2012, devem ser aplica<strong>do</strong>s4,5 billhões de dólares para preparar os paísesem desenvolvimento para um futuro mecanismointernacional de REDD (ações para a Redução das Emissõesoriundas <strong>do</strong> Desmatamento e da Degradação florestal).Para evitar um possível vazamento de emissões, sob otemor de que o desmatamento evita<strong>do</strong> em áreas sob fortepressão (como o Arco <strong>do</strong> Desmatamento na Amazôniabrasileira) pudesse se deslocar para outras áreas, foi introduzi<strong>do</strong>nas negociações <strong>do</strong> clima o conceito de REDD+. Osinal de mais se refere a reconhecer e creditar a conservação<strong>do</strong>s estoques de carbono e o manejo sustentável de florestas,destacan<strong>do</strong> o valor da cobertura florestal com alto teorde carbono e baixo grau de ameaça. As unidades de conservaçãopodem receber os recursos de REDD+ e o potencialfica ainda mais forte naquelas que têm o apoio <strong>do</strong> <strong>Arpa</strong>.Expandir e manter uma rede de unidades de conservaçãona Amazônia brasileira implica em <strong>do</strong>is componentesdiversos de custo. De um la<strong>do</strong> há o custo <strong>do</strong> investimentona criação, implementação e consolidação das UCs. Deoutro, o custo de oportunidade econômica associa<strong>do</strong> àrenúncia da renda da conversão florestal. O custo total deoportunidade econômica da rede de unidades de conservação(UCs) na Amazônia brasileira foi estima<strong>do</strong> em 141±50bilhões de dólares (Soares F et al)2. Isso corresponde auma média de 5,4±2,3 de dólares a tonelada de carbono.Para isso, foi considera<strong>do</strong> o valor líqui<strong>do</strong> atual da rendaproveniente da agricultura e da madeira (utilizan<strong>do</strong> estimativasde preço alto e baixo) ao longo de 30 anos (e umataxa de 5% de desconto). Os investimentos para reduziras emissões esperadas num perío<strong>do</strong> de 30 anos, caso nãoexistissem as UCs, foram estima<strong>do</strong>s entre 27 a 84 bilhõesde dólares. Como os pagamentos anuais correspondema 1% <strong>do</strong>s investimentos mundiais em energia limpa (quesão da ordem de 148,4 bilhões de dólares, segun<strong>do</strong> da<strong>do</strong>sapresenta<strong>do</strong>s no Fórum Econômico Mundial de 2009,em Genebra)3, seria mais rentável reduzir as emissões pormeio de investimentos nas unidades de conservação. Issoequivaleria a reduzir 10% das emissões mundiais oriundas<strong>do</strong> desmatamento (estabelecen<strong>do</strong> um incentivo

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