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Logos 18 - Logos - Uerj

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Do erro de paralaxe à irrealidade cotidianabusca de revelar os objetos do mundo como eles são.Stieglitz empenhou-se em difundir o trabalho deartistas modernos europeus nos Estados Unidos. Aoredor dele aglutinaram-se vários fotógrafos.Obedecem inicialmente ao padrão pictorialista parapouco a pouco irem desenvolvendo uma fotografiadireta, a straight photography, que colocaria outra vez ofotógrafo em contato com o mundo, abandonandoo experimentalismo de laboratório. Surgia daí umafotografia direta, sem artifícios, transformando o queantes era considerado limitação em vantagem.Nossa próxima personagem, Lee Miller pode serconsiderada fruto desses movimentos. Lee parece serum daqueles casos em que obra e vida se confundem.Nasceu nos Estados Unidos em 1907. Modelo efotógrafa, dona de um rosto belíssimo e de um estilolibertário, teve inúmeros relacionamentos. Em 1925,aos dezoito anos, foi para Paris estudar arte dramáticae descobriu a fotografia. Conhece Man Ray, fotógrafoe artista plástico surrealista — figura constante emsuas fotos — tornando-se sua discípula e amante.Através de Ray, tornou-se amiga de Picasso, PaulEluard, Jean Cocteau e outras celebridades que naquelemomento se concentravam na França participando detoda a efervescência vanguardista que tomava contade Paris. Suas primeiras fotografias faziam parte domundo plástico de Ray: closes de partes do corpo,composições enigmáticas e estranhas, chegando à purapesquisa surrealista. Acidentalmente, na câmera escuradescobriu a solarização que Man Ray usaria em seupróprio trabalho como um tipo de assinatura visual.Lee vai além dos limites impostos às mulheres de seuAno 10, nº <strong>18</strong>, 1º semestre de 2003101

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