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Logos 18 - Logos - Uerj

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Croce e o Breviário de estética: um clássicoqual determinável em seu próprio conceito e limites,e dotada de leis próprias.Este preconceito realiza – se como teoria dosgêneros literários e artísticos (lírica, drama, romance,poema épico e romanesco); e como teoria das artes(poesia, pintura, escultura, arquitetura, música, artedo ator, paisagismo). Croce deixa claro que as subdivisõesem gêneros, assim como em estilos, não épossível, partindo da realidade particular e transgressorade cada obra. A obra genial desafia os parâmetrose os gêneros, criando consigo o que seria um gêneroparticular, alargando ou impossibilitando a fixaçãode normas, irredutíveis, e esvaindo – se na definiçãogeral de arte. Cada obra tem sua lei própria e seuvalor individual, pleno, insubstituível e incomparável.É infundada qualquer teoria da divisão das artes. Ogênero ou classe é um só: a própria arte. Por outrolado, as generalizações errôneas e arbitrárias são úteispara a classificação, conhecimento e educação paraarte, como um índice, considerando – se sua incapacidadede julgar e abarcar a infinidade inclassificávele anárquica da realidade.A História ordena genéticamente e concretamente,para dar relevo a certas relações importantes, conexõesorgânicas, como etapas sucessivas e necessáriaspara o desenvolvimento do espírito.Se a intuição não é condicionada ao contexto, masé por este influenciada, faz parte da história da artediferenciar o que é o tema do qual fala aquela arte enão tomá – lo pela arte em si. O indivíduo artista étomado por duas forças: aquela que é condizente como seu tempo, que é coerente historicamente; e umaAno 10, nº <strong>18</strong>, 1º semestre de 2003171

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