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Edição Especial - Engenharia de Pesca - Uema

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Rev. Bras. Enga. <strong>Pesca</strong> 2[Esp.]em placas <strong>de</strong> Petri distintas, on<strong>de</strong> foram contados os ovos viáveis e não viáveis. Através da médiaaritmética obteve-se o número <strong>de</strong> ovos viáveis (fecundados). Para se obter o resultado <strong>de</strong> fecundida<strong>de</strong>média (FM) adotou-se a seguinte fórmula:Nº <strong>de</strong> ovos viáveis x 100FM = ______________________________________Total da amostraDurante o período <strong>de</strong> incubação foi monitorada a temperatura da água nas incubadoras.Antes <strong>de</strong> iniciar o experimento, os tanques foram preparados e expostos ao sol, por um período<strong>de</strong> oito dias, visando a eliminação <strong>de</strong> organismos in<strong>de</strong>sejáveis ao cultivo (insetos predadores oucompetidores e peixes invasores). A areia existente no piso foi revolvida e peneirada, retirando algunsbivalves como Corbicula fluminea e outros moluscos. As pare<strong>de</strong>s foram escovadas e lavadas pararetirada do material em <strong>de</strong>composição.O abastecimento dos tanques ocorreu três dias antes da estocagem das pós-larvas, evitando-se<strong>de</strong>ssa forma o prévio estabelecimento <strong>de</strong> insetos predadores. Quando o fundo dos mesmos já estavacoberto por uma lâmina d’água com cerca <strong>de</strong> 40 a 50 cm <strong>de</strong> profundida<strong>de</strong> foram adubados com estercobovino curtido, na proporção <strong>de</strong> 0,5 kg/m 2 , favorecendo a produção primária e aportando nutrientespara o crescimento do plâncton e outros organismos utilizados como alimento natural.O experimento foi realizado em 10 tanques <strong>de</strong> alvenaria, com 50 m 2 cada. Constou <strong>de</strong> doistratamentos, (T1 e T2) com cinco repetições cada. No tratamento T1, a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estocagemadotada foi <strong>de</strong> 50 pós-larvas/m 3 , sendo necessárias 2.500 pós-larvas por unida<strong>de</strong> experimental,totalizando 12.500 pós-larvas para o tratamento. Para o tratamento T2 foi adotada a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 100pós-larvas/m 3 totalizando assim 5.000 pós-larvas por unida<strong>de</strong> experimental, sendo necessárias 25.000pós-larvas.Estando os tanques <strong>de</strong>vidamente preparados, antes da liberação das pós-larvas foi aferida atemperatura da água nos mesmos. Em seguida, foi suspenso o funcionamento das incubadoras etransferida a água juntamente com as pós-larvas, com o auxílio <strong>de</strong> uma mangueira, para bal<strong>de</strong>sprovidos <strong>de</strong> tela para evitar a fuga das mesmas. As pós-larvas foram transferidas para os tanquesatravés <strong>de</strong>stes bal<strong>de</strong>s. No próprio tanque as mesmas foram contadas.Para contagem das pós-larvas, foi utilizado um copo <strong>de</strong>scartável e, neste, colocadas 100 póslarvas.A partir <strong>de</strong>ste ponto, por amostragem, baseada na visualização das pós-larvas no copo foicalculado o total <strong>de</strong> pós-larvas para os tanques. O período <strong>de</strong> cultivo das pós-larvas foi <strong>de</strong> 40 dias.21

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