Rev. Bras. Enga. <strong>Pesca</strong> 2[Esp.]Com relação à área <strong>de</strong> atuação dos engenheiros <strong>de</strong> pesca o maior percentual apontado <strong>de</strong>pesquisa 47,6%. O fomento com 2,5% mostrou a menor área <strong>de</strong> atuação entre todos os entrevistados(Figura 5).Pesquisa47,6%ExtensãoEnsino40,5%40,5%Meio Ambiente26,2%CapturaAquicultra21,5%21,5%Beneficiamento16,7%Maricultura9,5%Fomento2,5%0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0%Figura 5 – Área <strong>de</strong> atuação dos Engenheiros <strong>de</strong> <strong>Pesca</strong>Com relação ao mercado <strong>de</strong> trabalho do profissional têm-se o setor público através <strong>de</strong> órgãosfe<strong>de</strong>rais, estaduais e municipais, a exemplo do Ministério do Meio Ambiente, Secretaria <strong>Especial</strong> <strong>de</strong>Aqüicultura e <strong>Pesca</strong>, Secretarias e Agências Estaduais <strong>de</strong> Agricultura, Meio Ambiente e RecursosHídricos, institutos e centros <strong>de</strong> pesquisa, universida<strong>de</strong>s fe<strong>de</strong>rais e estaduais. A iniciativa privadaatravés da indústria pesqueira, empresas <strong>de</strong> tecnologia <strong>de</strong> pesca e pescado, fazendas <strong>de</strong> criação <strong>de</strong>peixes e camarões, além <strong>de</strong> empreendimentos próprios (Soares, 2004).Para o profissional graduado em <strong>Engenharia</strong> <strong>de</strong> <strong>Pesca</strong>, uma forte vertente, a especialização emnível <strong>de</strong> pós-graduação (mestrado e doutorado), tem sido observada como uma forma para viabilizar aatuação e a entrada no mercado <strong>de</strong> trabalho, <strong>de</strong>sses profissionais, principalmente nas universida<strong>de</strong>s einstituições <strong>de</strong> pesquisa.Resultados recentes sobre estudos dos egressos da UFRPE a partir <strong>de</strong> 2005, confirmam atendência <strong>de</strong> ingresso na pós-graduação, uma vez que mais <strong>de</strong> 50% dos profissionais estão cursandopós-graduação (Soares et al., 2006), corroborando com os dados <strong>de</strong>sse levantamento.62
Rev. Bras. Enga. <strong>Pesca</strong> 2[Esp.]A faixa salarial revelou variação <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 10 mil reais a 800 reais, sendo que essa últimafaixa apresentou o menor percentual com 2,4% entre todos os entrevistados (Figura 6).Acima <strong>de</strong> 10.000,0010.000,008.000,004.500,003.200,002.400,001.200,00800,002,4%4,8%4,8%9,5%11,9%16,7%21,4%26,2%0,0% 10,0% 20,0% 30,0%Figura 6 - Faixa salarial dos Engenheiros <strong>de</strong> <strong>Pesca</strong> entrevistadosCom relação aos Estados on<strong>de</strong> os Engenheiros <strong>de</strong> <strong>Pesca</strong> <strong>de</strong>senvolvem, suas ativida<strong>de</strong>sprofissionais o maior percentual foi para Pernambuco com 14,3% seguido pelo Amazonas, Ceará eParaná, empatados em 11,9% (Figura 7).Amazonas11,9%Bahia9,5%Ceará11,9%Maranhão2,4%Pará7,1%Paraíba4,8%Pernambuco14,3%Piauí9,5%Paraná11,9%Rio G do NorteSergipeSão Paulo2,4%2,4%2,4%Mais <strong>de</strong> 01 Estado9,5%0,0% 5,0% 10,0% 15,0%Figura 7 - Distribuição dos Engenheiros <strong>de</strong> <strong>Pesca</strong> por Estados on<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvem suas ativida<strong>de</strong>s63