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PSICOLOGIA & INFORMÁTICA - BVS Psicologia ULAPSI Brasil

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é usável – de modo absoluto – sem qualificar com mais precisão paraque perfil de usuário e para que tarefas ele é mais adequado.Um sistema interativo – se construído com usabilidade emmente – pode nos ajudar a realizar nosssas atividades de modo maisfácil, mais precisos, com menos erros e de modo mais agradável esatisfatório. Esses argumentos servem freqüentemente para justificartanto o dinheiro investido na construção desses sistemas quantoo uso da tecnologia para auxiliar (e às vezes substituir) seres humanosem tarefas repetitivas, monótonas ou perigosas.Em contrapartida, sistemas – se não forem construídos demodo centrado no usuário – podem se tornar inadequados à atividadehumana e atuar não mais como apoio, mas sim como obstáculo asua realização, tornando-se uma fonte de problemas. Por conseqüência,o usuário necessita muito mais esforço para contornar esse obstáculoe realizar suas tarefas e termina por subutilizar o sistema ouabandoná-lo, substituindo-o por outro mais adequado.Como vimos, um sistema pode ser eficaz e fácil de usar paraum tipo de usuário e não o ser para outro. Então a facilidade de usodepende de uma maior compreensão acerca dos usuários-alvo deum sistema: qual o perfil físico e cognitivo dos usuários (idade; escolaridade;habilidades – no que as pessoas são boas; dificuldades visuais,auditivas ou motoras; familiaridade com uso de sistemas, etc.)? Oque esses usuários querem do sistema – quais suas expectativas?Quais as dificuldades que o usuário enfrenta ao realizar as atividadesque serão apoiadas pelo sistema? O que pode auxiliar os usuários nasua atual maneira de realizá-las? Uma melhor compreensão dos usuáriosinclui o reconhecimento de que os humanos são limitados emsua capacidade de ‘processar’ informação, principalmente se lidamoscom muito volume de informação em um período de tempo restrito:temos uma capacidade de percepção (visual, auditiva, tátil)limitada pelos nossos sentidos; uma memória para armazenamentode informação limitada – seja ela de curto termo ou longo termo; etemos restrições quanto a capacidade de raciocínio, aprendizagem eresolução de problemas. Todos usuários compartilham esses limitesque levam a importantes implicações para o design. Por exemplo, atendência que temos de ‘esvaziar’ a memória de curto termo quandoterminamos uma tarefa levou os fabricantes de caixas eletrônicos aalterar a ordem dos passos de utilização numa transação de saque:118 | <strong>PSICOLOGIA</strong> & INFORMÁTICA

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