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PSICOLOGIA & INFORMÁTICA - BVS Psicologia ULAPSI Brasil

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Os conflitos interpessoais, bem como o controle exercido atravésdas relações humanas no trabalho, se constituem em importantesfontes de tensão e desgaste emocional, originando odesgaste emocional, originando e desencadeando formas maisgraves de sofrimento mental. (Rebouças, 1989, p. 38).Mas, como e quando o ambiente é lesivo ao trabalho? E quandoé inovador, do ponto de vista da tecnologia? A falsa ou aparenteadaptação dos homens ao seu novo contexto, poderá se manifestarsob a forma de apatia e desinteresse crônico pelo trabalho e pelasoutras coisas da vida?“A análise das possibilidades do ser humano apresentar bemestarpelo trabalho, foi e tem sido ainda remetida à contradição radicalentre capital e trabalho, no sistema capitalista.” (Cecílio, 1998, p.107). Pelo referido sistema, passavam as condições relacionadas àsociogênese das morbidades; em que se buscavam sobretudo explicaçõessobre a incidência de patologias profissionais, desgaste e velhiceprecoce de trabalhadores.Por cerca de mais de duas décadas – de 1970 a 1990 –, teoriassociológicas sobre a divisão do trabalho e a alienação na produçãocapitalista têm servido para subsidiar, dentre outras contribuições,as formulações teóricas da Epidemiologia Crítica edas áreas de Saúde do Trabalhador. (Cecílio, 1998, p. 107).A partir daí foram se estabelecendo as bases para ampliar omodelo de compreensão das relações saúde e trabalho, em uma direçãodiferente da chamada medicina do trabalho. Com Laurell & Noriega(1989), deu-se ênfase no caráter social do processo saúde-doença.Ela também contribuiu para o estudo sobre fadiga de trabalhadores,quando a considerou como indicador do processo de desgaste, queela define como “perda de capacidade efetiva ou potencial, biológicae psíquica” (1989, p. 116).Sobre a relação trabalho e processo saúde-doença, pudemosavaliar as significativas contribuições da psicopatologia, representadasaqui pelos trabalhos de Seligmann-Silva (1986) e Dejours (1987).A primeira rediscute a fadiga no sentido de romper as dicotomiasentre normal e patológico, psíquico e físico e aborda a gênese laboral<strong>PSICOLOGIA</strong> & INFORMÁTICA | 87

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