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Ana Maria Santiago Patalão Património Geológico dos concelhos ...

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5.3 – Discussão/ Análise <strong>dos</strong> resulta<strong>dos</strong> da Inventariação e QuantificaçãoA seriação <strong>dos</strong> geossítios inventaria<strong>dos</strong>, resultante da aplicação da metodologia de quantificaçãomencionada, merece aqui uma análise atenta e crítica, uma vez que, na mesma, não foram obti<strong>dos</strong>os resulta<strong>dos</strong> que, do conhecimento obtido durante os trabalhos de campo, seriam de esperar.Salienta-se que <strong>dos</strong> 22 geossítios aqui indica<strong>dos</strong>, 15 foram apresenta<strong>dos</strong> pela primeira vez porRodrigues (2008), cuja área de trabalho abrangia parte <strong>dos</strong> <strong>concelhos</strong>; os da<strong>dos</strong> existentes na referidadissertação foram compara<strong>dos</strong> e ti<strong>dos</strong> em conta no decorrer do presente trabalho.Quanto ao processo de inventariação e quantificação, Rodrigues (2008) aplicou uma metodologiaseleccionada, adaptada de Cendrero (2000) e Brilha (2005), com três variantes e sendo ametodologia adoptada no presente trabalho a proposta por Brilha (2005), com pequenas adaptações,torna-se possível fazer uma pequena comparação da posição relativa <strong>dos</strong> geossítios. No entanto, estanão pode ser muito linear uma vez que na dissertação de Rodrigues (2008), os 15 geossítios fazemparte de um grupo de 36 que integram uma área algo diferente, não são rigorosamente os mesmos,uma vez que o geossítio “Acesso e Barragem de Miranda do Douro” do presente trabalho é maior queo considerado por Rodrigues (2008) como “Acesso à Barragem de Miranda do Douro” e nem arealidade actual é idêntica.Rodrigues (2008) aplicou três variantes no seu processo de quantificação, mas num <strong>dos</strong> casos (1ºmétodo) considerou to<strong>dos</strong> os geossítios em igualdade, sendo diferente nos restantes dois méto<strong>dos</strong>. Nopresente trabalho estes também foram considera<strong>dos</strong> em igualdade com to<strong>dos</strong> os geossítios e portantoé com base na seriação do 1º método de Rodrigues (2008) que se faz a comparação possível.Salienta-se que, no caso da dissertação de Rodrigues (2008), nenhum <strong>dos</strong> 15 geossítios apresentaâmbito internacional ou nacional, sendo, por isso, to<strong>dos</strong> de âmbito regional ou local, o que tambémnão corresponde à realidade actual.De acordo com a seriação <strong>dos</strong> geossítios, elaborada neste trabalho, os três primeiros e portantoaqueles em que é prioritário desenvolver-se uma estratégia de Geoconservação são: o Acesso eBarragem de M do Douro (4), (Q=40.33) seguido da Serra da Castanheira (27), (Q=39.83) depois oMiradouro de S. João das Arribas (3), (Q=39). Realça-se que não são estes os geossítios que seapresentam mais vulneráveis nem os que necessitam mais urgentemente de protecção.Destaca-se ainda que, entre os doze primeiros, predominam os Miradouros; para além <strong>dos</strong> três járeferi<strong>dos</strong>, existem: a Fraga del Puio (4ª posição), Miradouro de Nossa Sr. Da Luz (8ª posição), oMiradouro da Sé de Miranda do Douro (9ª posição) e o Miradouro da Barragem de Bemposta (12ª128

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