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Ana Maria Santiago Patalão Património Geológico dos concelhos ...

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Aphyllanthes monspeliensis (uma liliácea típica das terras de Miranda do Douro, classificada comorara), Coronilla minima subsp. minima (instalada nas margens do rio Douro), Cosentinia vellea,Festuca duriotagana, Holcus setiglumis subsp. duriensis (endemismo lusitano-duriense), Isatisplatyloba (endemismo duriense, só colectável nas arribas do rio Douro, no seu percurso internacional),Lathyrus setifolius, Linaria coutinhoi (endemismo lusitano-duriense), Malcolmia triloba subsp. patula(característica de zonas arenosas), Narcissus jonquilla, Nigella gallica, Rumex roseus, Scrophulariavaldesii (endemismo ainda não colectado em Portugal mas presente nas arribas espanholas do rioDouro), Silene boryi, Silene conica, Trigonella polyceratia var. amandiana (endemismo lusitanoduriense),Valerianella echinata, Vicia villosa subsp. Ambígua e Salix purpurea (com distribuiçãogeográfica, no nosso pais, exclusiva do rio Douro e até ao momento só colectado dentro <strong>dos</strong> limites doPNDI).A flora do PNDI contém ainda numerosas espécies termófilas em populações disjuntas, como sãoexemplos: a Cosentinia vellea, o Asparagus aphyllus, o Asparagus albus. Estas plantas beneficiam datermicidade e do baixo risco de geadas da porção mais térmica do PNDI.VegetaçãoSendo uma área tipicamente mediterrânica, a vegetação aqui presente é o reflexo dessas influênciasclimáticas. Além disso, e pelo facto de existir uma variação altitudinal muito marcada especialmenteno planalto de Miranda do Douro com vales estreitos do Douro, é possível observar uma diferenciaçãonítida entre a vegetação localizada nas áreas mais elevadas e a implantada no fundo <strong>dos</strong> vales.Nas encostas do rio Douro a vegetação que marca especialmente presença em todo o seuesplendor, revestindo as arribas do Douro, são os bosques endémicos de zimbro domina<strong>dos</strong>maioritariamente por zimbros (Juniperus oxycedrus) e por azinheiras (Quercus rotundifolia), quepenetram pelos vales <strong>dos</strong> afluentes do Sabor e possuem um papel ecológico fundamental nosecossistemas locais.Na zona de planalto temos uma conjugação entre os locais mais tempera<strong>dos</strong> com carvalhais decarvalho-negral (Quercus pyrenaica) e em zonas marcadamente mediterrânicas, azinhais e sobreirais(Quercus suber) com zimbros. Este riquíssimo património natural pode ainda contar com os bosquesde lódão-bastardo (Celtis australis) nas encostas mais húmidas do Douro e afluentes (fig. 6.2).Nos afluentes mais a norte, como o Fresno e tantos outros que desaguam directamente no Douro,podem observar-se cortinas bem conservadas de salgueirais de Salix atrocinerea, S. neotricha, S.erytrocla<strong>dos</strong> e S. salvifolia, bem como amieiros (Alnus glutinosa) e choupos (Populus137

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