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UNIVERSIDADE DE SO PAULO - Dados e Fatos - Ministério do ...

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Dissertação de Mestra<strong>do</strong> em Integração da América Latina – PROLAMLuiz Fernan<strong>do</strong> Ferreira62sociais, comunicação e até mesmo em alguns casos, diretamente relaciona<strong>do</strong>s a reitorias deuniversidades.Quanto aos cursos livres, técnicos e seqüenciais também se tornou impossível apurar onúmero exato de cursos ofereci<strong>do</strong>s no país, mas pode-se inferir que o número seja muitoeleva<strong>do</strong> pelas apurações realizadas por meio da internet.Não se pode garantir que a qualidade de ensino desses cursos, nos diversos níveis, sejaproporcional à sua proliferação, ao contrário, há motivos para inferir-se que a qualidade destesseja inversamente proporcional à sua grandeza numérica, pois não existem profissionais, comformação e experiência adequadas em quantidade capaz de atender a esta enorme demanda.O desequilíbrio existente na prestação <strong>do</strong>s serviços turísticos brasileiros é causa<strong>do</strong> noâmbito educacional, por um la<strong>do</strong>, pela falta de qualificação <strong>do</strong>s profissionais, e por outro pelainadequação da proposta pedagógica existente nas instituições de ensino. Principalmenteporque os cursos superiores lançam uma enorme quantidade de profissionais a cada ano nomerca<strong>do</strong> de trabalho, sem se preocupar mais profundamente se os mesmo estão prepara<strong>do</strong>spara atenderem às reais necessidades <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> nacional, regional ou local. (ANSARAH,2002, p. 117)A abertura indiscriminada de novos cursos superiores em turismo não garante aformação de recursos humanos capacita<strong>do</strong>s. Assim, para alcançar uma melhor formaçãoprofissional, será necessário o desenvolvimento da melhoria permanente da qualidade <strong>do</strong>ensino. (Ansarah, 2002:118) As <strong>do</strong>utoras Marília Ansarah e Miriam Rejowiski, já alertavampara este problema no artigo publica<strong>do</strong> na Revista Turismo e Análise, em 1996:“Os da<strong>do</strong>s descritos ‘neste artigo’ indicam um crescimento quantitativo <strong>do</strong> número decursos superiores de turismo no Brasil de 1994 a 1996. Tais da<strong>do</strong>s deveriam ser melhoranalisa<strong>do</strong>s, em função de características qualitativas <strong>do</strong>s mesmos e, também, em função dasreais necessidades de absorção <strong>do</strong>s recursos humanos na área.” (ANSARAH E REJOWISKI, 1996,p. 44)Identifica-se a necessidade de desenvolver uma análise qualitativa <strong>do</strong>s profissionaisque estão sen<strong>do</strong> forma<strong>do</strong>s em cursos superiores de turismo, porém ainda não foramrealiza<strong>do</strong>s exames que possam avaliar a qualidade <strong>do</strong> processo de ensino na formação destesprofissionais. Devem ser ainda considera<strong>do</strong>s nesta avaliação, os diversos mecanismos paradisponibilizar informações de qualidade aos estudantes, passan<strong>do</strong> pela formação <strong>do</strong>sEcoturismo: Estágio no Brasil e Peru. Experiências Brasileiras em Capacitação

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