REVISTA 4a. ed. 30.01.2017 - online

Já descartei esta suspeita, pois não estava na cidade no dia
que ocorreu o crime.
Peguei meu carro e fui para a próxima suspeita, a amante.
Cheguei na casa dela e a interroguei:
— Ontem à noite, onde a senhorita estava?
— Estava no shopping South América, e eu tenho provas de
que eu estava lá. - disse a moça.
Então ela me mostrou uma foto sua em uma rede social, que
foi postada às 9:46, quando ocorria ainda o assassinato. Também percebi
que o pé da moça era muito maior que o tamanho do salto alto.
Fui embora em direção ao meu escritório.
Estava dirigindo, pois ainda não tinha achado o assassino.
Quando me ligaram da autópsia e disseram que havia saído o resultado.
Então fui para lá.
Descobriram que ele havia sido envenenado, liguei para a
escola, para ver no histórico se existia alguém que era perita em química
na época da escola dele. Eles disseram que sim, Emma Linch, uma garota
que sofria bullying pelo próprio Justin Smith.
Liguei para a sra. Blare e ela disse que ela teria razões para tê-lo matado.
Peguei meu carro novamente e fui até suspeita, na casa dela.
Quando cheguei lá, ela já estava de saída com várias malas.
Parei-a e falei:
—Emma Linch, gostaria de fazer algumas perguntas: Onde
você estava ontem à noite?
— Aqui na minha casa. – disse ela.
— Você tem provas?
— Não, mas posso te mostrar uma coisa.
Enquanto ela saia do cômodo, vi uma parte de um sapato
atrás da porta, cheio de sangue e vermelho, que com certeza completava a
outra parte encontrada na cena do crime. E fui vasculhando a casa dela,
quando vi dentro de uma caixa, uma agulha de injeção e mercúrio dentro
de um pote, que só tinha um resto.
Quando ela voltou mostrei o que eu achei e falei;
— Emma Linch, você está presa em nome da lei. E levei as
provas e ela para a delegacia.
Bianca Pires e Sofia Matsui
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