Fevereiro/2016 - Referência Industrial 171

A Adami S/A é dividida em seis
unidades de negócio e atua em
diversos segmentos e mercados.
A unidade de negócio madeireira,
exporta para diversos países da Ásia,
Europa, América Central e do Norte.
Por essa razão a empresa foca as
portas Vert no mercado interno. A
unidade madeireira conta com uma
área de 40 mil m² (metros quadrados) e
600 colaboradores. A fábrica de portas
possui 6.000 m²
atualmente, junto com a Abimci e a Abnt (Associação Brasileira
de Normas Técnicas), tentamos normatizar isto, o produto kit
porta. Já existe uma evolução neste sentido, mas tem um caminho
bastante longo a ser seguido que, de repente, é a própria
profissionalização da construção civil”, argumenta.
Na avaliação do representante da Abnt, Antônio Parente,
quando as indústrias recebem uma certificação há uma demonstração
de que elas estão se modernizando e buscando melhorar.
“É certo que com isso as empresas terão um retorno para suas
marcas e o mercado brasileiro passa a ter uma oferta de qualidade
garantida no setor de portas de madeira”, afirma.
“A construção civil não valoriza a porta como deveria.” A
afirmação de Daniel, em tom de desabafo, diz que a porta deve
ser considerada o primeiro móvel que entra em um imóvel. “É
muito diferente da porta em um país europeu, pois é um item
decorativo. No Brasil ela está ali para dividir um ambiente, fechar
um espaço”, exemplifica. Com a baixa de investimentos no
mercado da construção civil, também não se valorizou mais a
porta. “Hoje o mercado não paga a qualidade da porta”, explica.
Mesmo assim, a empresa não abre mão do compromisso com a
qualidade e utiliza, por exemplo, cola PVA (diferente da ureia que
tem emissão de formol).
Nisto, as empresas Adami e Homag se assemelham, com
explains that it is a very different from that of the retail market.
“Brazil has a major problem in the lack of standardization in
building construction. Today, we, together with Abimci and
Abnt (Brazilian Association for Technical Standards), are trying
to create these standards, with the door kit. There is already a
trend in this direction, but there still is a fairly long way to go
that will certainly lead to further professionalization in building
construction,” he argues.
In the assessment of Antonio Parente from Abnt, when companies
receive a certification, there is a statement that they are
modernizing and seeking to improve. “It is assured that with this,
companies will have a return and the Brazilian market is offered
a guaranteed quality wood door,” he says.
“That the construction industry does not value the door as
it should.” This is the complaint of Production Manager Daniel,
in an outburst; he says that the door should be considered the
first piece of furniture to enter a home. “It is very different from
the door in a European Country, where it is a decorative item. In
Brazil, it is there to divide an environment, close in a space,” he
exemplifies. With the low investments in the construction market,
the door is no longer given much value. “Today the market doesn’t
pay for door quality,” he complains. Still, the Company has not
given up its commitment to quality and utility, for example, the
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