Fevereiro/2016 - Referência Industrial 171
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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
ESPECIAL<br />
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado<br />
O<br />
ano de 2015 não foi nada fácil e sabemos<br />
que para muitos ele não deixa saudades. O<br />
país passa por uma crise que não se via há<br />
tempos, com reflexos em todos os âmbitos. Dados divulgados<br />
pelo Ibge (Instituto Brasileiro de Geografia e<br />
Estatística) comprovam que a retração do setor industrial<br />
se acentuou no final do ano passado. O fato é que<br />
o cenário econômico não é dos melhores para a indústria<br />
e a previsão dos analistas é que a crise continue em<br />
<strong>2016</strong>, o que exige acões redobradas.<br />
Na avaliação do diretor de desenvolvimento industrial<br />
da CNI (Confederação Nacional da Indústria),<br />
Carlos Abijaodi, a indústria brasileira tem uma grande<br />
necessidade de buscar novos mercados consumidores<br />
fora do Brasil, principalmente nesse momento de crise,<br />
o que só será possível com a assinatura de acordos<br />
comerciais. Segundo ele, a negociação de tratados<br />
de livre comércio permitirá que as empresas acessem<br />
tecnologia e inovação no exterior, aperfeiçoem seus<br />
produtos, reduzam custos e aumentem a produção interna.<br />
Na prática, o diretor de competitividade da Abimaq<br />
(Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos),<br />
Mário Bernardini, esclarece que o ano de<br />
2015 não está fechado. “O mês de novembro indicou<br />
uma queda na ordem de 13% a 14% em termos reais<br />
sobre o fechamento de 2014”, explica. Ao ser questionado<br />
sobre a lição aprendida do ano passado, Mário é<br />
enfático ao dizer que “é bom que não se repita!”<br />
Os motivos de ter sido um ano horroroso, palavras<br />
do próprio diretor, foram a crise política, superposta na<br />
crise econômica. “O problema é que <strong>2016</strong> não vai ser<br />
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