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Agatha Christie - Uma Dose Mortal

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tumultuado. Seria ele um agente comunista?<br />

Havia um espaço em branco e depois o próximo subtítulo:<br />

Howard Raikes?<br />

Logo abaixo, aparecia a seguinte frase, entre aspas:<br />

“Que coisa mais absurda!”???<br />

A cabeça de Hercule Poirot estava inclinada numa posição<br />

interrogativa. Do lado de fora, um passarinho carregava um graveto para<br />

o ninho. Separados pela vidraça, era como se ambos estivessem se<br />

imitando, cada qual com a sua cabeça oval inclinada para lado.<br />

Mais abaixo na lista, Poirot anotou o seguinte:<br />

Sr. Barnes?<br />

Ele fez uma pausa, depois escreveu:<br />

Salinha do consultório de Morley. Marca no tapete.<br />

Possibilidades.<br />

Por um tempo, ficou refletindo sobre o que tinha escrito.<br />

Então se levantou, pegou o chapéu e a bengala e saiu.<br />

III<br />

Depois de 45 minutos, Poirot saía da estação de metrô em Ealing<br />

Broadway, e dali cinco minutos chegava ao seu destino, o número 88 da<br />

Castlegardens Road.<br />

Era uma pequena casa geminada com um jardim muito bem<br />

cuidado, que impressionou Poirot.<br />

– Admiravelmente simétrico – disse para si mesmo.<br />

O sr. Barnes estava em casa e recebeu Poirot em uma pequena

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