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Revista Apólice #226

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evento | conseguro<br />

O mercado debatido<br />

em seis perspectivas<br />

CNseg reúne seis eventos no Rio de Janeiro e<br />

mostra que o mercado agora é observado mais<br />

de perto pelo Governo Federal<br />

A<br />

presença de dois ministros na<br />

abertura da 8ª Conferência<br />

Brasileira de Seguros já dava<br />

sinais de que há mais atenção<br />

do Estado sobre o setor. O discurso do<br />

Ministro da Saúde, Ricardo Barros, e<br />

do Ministro das Cidades, Bruno Araújo,<br />

além do secretário executivo do Ministério<br />

da Fazenda, Eduardo Guardia,<br />

mostrou que mudanças de legislação<br />

podem chegar em breve. Os 1,2 mil<br />

participantes da 8ª Conferência Brasileira<br />

de Seguro ouviram o presidente da<br />

Confederação Nacional das Empresas<br />

de Seguros Privados, Marcio Coriolano,<br />

apresentar que o setor já conta com ativos<br />

garantidores acima da casa de um trilhão<br />

e que movimenta mais R$ 460 bilhões.<br />

“Isso demonstra a resiliência do setor e<br />

a sua capacidade de crescimento mesmo<br />

Kelly Lubiato<br />

durante a maior crise econômica brasileira”,<br />

comentou durante a abertura do<br />

evento, que aconteceu no Rio de Janeiro.<br />

“Devemos tomar partido da divisão<br />

de renda, com políticas que estimulem<br />

investimento e desenvolvimento de<br />

novos produtos”, relacionou Coriolano,<br />

acrescentando que o propósito do setor<br />

é se mostrar para a sociedade. Após uma<br />

revisão, o crescimento do mercado de<br />

seguros em 2017 deve ficar entre 6% e<br />

7,5%, revertendo a expectativa do começo<br />

do ano, que ficava entre 8% e 10%.<br />

O Ministro das Cidades, Bruno<br />

Araújo, detalhou que, desde maio de<br />

2016, quando assumiu a cadeira, um balanço<br />

nas contas do Ministério mostrava<br />

que os compromissos assinados com<br />

estados e municípios comprometiam<br />

mais de 70 anos do orçamento da pasta.<br />

“Imediatamente, começamos a falar com<br />

governadores e prefeitos para eleger o<br />

que era realmente exequível. Evoluímos<br />

para posição em que nenhuma das 492<br />

mil obras do Minha Casa, Minha Vida,<br />

ou de saneamento, ou qualquer outra não<br />

conta com nenhuma fatura em atraso.”<br />

Ricardo Barros, Ministro da Saúde,<br />

mais uma vez falou dos planos de saúde<br />

populares, dos quais ele é apoiador. Ele<br />

mostrou que mais de 70% da população<br />

utilizam o Sistema Único de Saúde, número<br />

engrossado pelo mais de 653,7 mil<br />

pessoas que deixaram os planos privados<br />

de saúde no último ano. Ele destacou que<br />

a Agência Nacional de Saúde Suplementar<br />

deve providenciar a regulamentação<br />

dos planos de saúde populares, com o<br />

objetivo de oferecer à sociedade mais<br />

uma oportunidade de aderir ao sistema<br />

privado de saúde. “Temos que investir<br />

também em planos regionalizados, com<br />

rol de procedimento adequado para cada<br />

localidade”, reforçou Barros.<br />

Na saída, o Ministro da Saúde disse<br />

aos jornalistas que aguarda uma proposta<br />

do mercado para a regulamentação dos<br />

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