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Revista Apólice #226

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evento | congresso<br />

Ferramentas para crescer<br />

Congresso traz à<br />

tona debates sobre<br />

transformação digital<br />

a fim de encerrar<br />

desconfianças e<br />

incentivar o corretor a<br />

abraçar a tecnologia<br />

Em 2017, o dia do corretor de<br />

seguros foi comemorado em<br />

Goiânia, que recepcionou a 20ª<br />

edição do Congresso Nacional<br />

da categoria. O evento bienal realizado<br />

pela Federação dos Corretores de Seguros<br />

(Fenacor) teve como tema a relação<br />

dos profissionais com a tecnologia e como<br />

ela pode ser utilizada a favor deles. Muito<br />

se discute no mercado se as ferramentas<br />

digitais que surgem eliminarão a intermediação<br />

do corretor. A meta, portanto,<br />

era discutir se essa é uma possibilidade<br />

e o que pode ser feito a respeito disso.<br />

“No meu entender, o corretor de seguros<br />

sempre será a pessoa que fará a ligação<br />

com a tecnologia e contribuirá para que o<br />

mercado segurador possa atingir um percentual<br />

acima de dois dígitos [no PIB]”,<br />

46<br />

Amanda Cruz<br />

afirmou Henderson de Paula Rodrigues,<br />

presidente do Sincor-GO.<br />

Armando Vergílio, presidente da<br />

Fenacor, acredita que é preciso sair da<br />

zona de conforto. Na sua visão, o setor<br />

pode parecer estar em evolução, mas na<br />

verdade está estagnado, muito por causa<br />

da falta de produtos inovadores.“Até onde<br />

essa falta de criatividade contribui para o<br />

mercado marginal?”, indagou o anfitrião,<br />

referindo-se às proteções veiculares que,<br />

ilegais, inundam o mercado.<br />

Para endossar o coro, o superintendente<br />

da Susep, Joaquim Mendanha de<br />

Ataídes, cobrou que o mercado seja mais<br />

ousado. “O mercado depende de agentes<br />

econômicos, mas precisa voltar às suas<br />

origens. Tenho certeza que o Auto Popular<br />

será uma ferramenta para combater<br />

o mercado marginal que nós - e essa é a<br />

verdade - deixamos crescer.”<br />

Combate à ilegalidade<br />

O seguro pirata é a grande preocupação<br />

no momento, dada a dificuldade<br />

em combatê-lo. Para Marcio Coriolano,<br />

presidente da CNseg, a tecnologia ajudará.<br />

“A tecnologia é o meio, não o fim, e o único<br />

profissional no mercado de seguros para<br />

criar o elo é o corretor de seguros, não há<br />

outro”, enfatizou. A valorização do profissional<br />

foi também o mote do discurso<br />

do deputado federal Lucas Vergílio, que<br />

pediu a participação de todos para seus<br />

projetos que visam a redução de gargalos<br />

que atrasam o desenvolvimento pleno do<br />

mercado. “Juntos, somos imbatíveis, porque<br />

estamos na defesa do consumidor, da<br />

ética e da legalidade”, declarou.<br />

Se novas maneiras de enxergar o<br />

mercado precisam ser levadas em consideração,<br />

a fala de Robert Bittar, presidente<br />

da Escola Nacional de Seguros, foi<br />

animadora. “Estamos aptos a construir<br />

ainda mais junto com os senhores. A<br />

Escola passou a ser, de fato, uma escola<br />

de seguros, apoiando o desenvolvimento<br />

do setor”, afirmou.<br />

Ainda durante a abertura, o ministro<br />

do Trabalho, Ronaldo Nogueira<br />

e o ministro do Planejamento, Desenvolvimento<br />

e Gestão, Dyogo Henrique

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