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Revista Apólice #226

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fala, corretor | automóvel<br />

O importante<br />

é diversificar<br />

A carteira de automóvel<br />

sempre foi a principal<br />

aposta de grande<br />

parte dos corretores de<br />

seguros. Mas, em tempos<br />

de crise econômica<br />

e decréscimo nas<br />

vendas de automóveis,<br />

o profissional da<br />

corretagem se preocupa<br />

com a queda da carteira.<br />

Se por um lado essas<br />

questões pesam, por<br />

outro apenas 30%<br />

dos carros no Brasil<br />

têm seguro. Há como<br />

expandir ou é preciso<br />

tirar a carteira do<br />

protagonismo do seguro?<br />

Os produtos ditos<br />

populares, com menor<br />

valor de prêmio podem<br />

ajudar o corretor?<br />

Procuramos saber como<br />

está esse ramo na visão<br />

dos corretores:<br />

Amanda Cruz<br />

“Apesar do crescimento dos demais<br />

ramos nos últimos anos, o carro-chefe<br />

ainda é o automóvel. Estamos investindo<br />

em outros produtos como uma forma de<br />

nos diferenciarmos, visto que a carteira<br />

é muito disputada e bancos e concessionárias<br />

estão investindo cada vez mais<br />

nessa área.<br />

Os produtos populares não interferiram<br />

em nada, acredito que esse tipo de<br />

seguro tenha mais impacto nas capitais<br />

e nós atuamos no interior do estado<br />

de São Paulo. Nessa região, a queda no<br />

preço do produto é muito pequena e, no<br />

final das contas, a economia comparada<br />

à diminuição de coberturas e benefícios<br />

acaba não compensando”<br />

Giovana Menegon,<br />

da Menegon Seguros<br />

“Devido à grande concorrência no<br />

mercado, o foco da corretora não é o<br />

produto auto. Embora operemos com<br />

uma equipe de consultores comerciais<br />

para atender essa demanda, não dependemos<br />

da receita oriunda desse produto.<br />

Hoje, a carteira de auto contribui<br />

com 37% do faturamento bruto em<br />

nosso fluxo de caixa. Acreditamos que o<br />

“mix” de produto garante uma sustentabilidade<br />

no longo prazo, a dependência<br />

de um único produto é muito arriscado<br />

para qualquer empreendimento.<br />

O corretor precisa diversificar a<br />

carteira, atuando em outros ramos e<br />

buscando o equilíbrio.<br />

Já os microsseguros contribuíram de<br />

forma positiva à popularização do seguro.<br />

Isso é de extrema importância. Dar<br />

acesso a esse público que não consome<br />

seguro é estrategicamente muito bom<br />

para os corretores e para as companhias,<br />

pois atingirá uma fatia do mercado que<br />

ainda não está em nossa carteira. Porém,<br />

é preciso uma organização de todas as<br />

partes para uma atuação voltada para<br />

produtos, serviços, coberturas e não para<br />

preço, custo e valor. Enfim, o mercado<br />

está à disposição. O que precisamos é<br />

saber aproveitar essa oportunidade da<br />

melhor forma possível”.<br />

Rene Gustavo Oliveira,<br />

da Radium Soluções em Seguros<br />

“O seguro auto é, sim, nosso principal<br />

ramo, mas em termos, de faturamento.<br />

Não é mais o ramo que temos como<br />

foco. A criação de seguros mais baratos<br />

não afeta nossa carteira. Não temos visto<br />

muita adesão por parte dos clientes, pois<br />

a diferença de preço é muito pequena<br />

em comparação ao seguro convencional<br />

e muitos benefícios são perdidos.”<br />

Junior Esteves,<br />

da Bagueira Corretora de Seguros<br />

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