Revista +Saúde - 10ª Edição

MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS
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MÉTODOS
ANTICONCEPCIONAIS
Os métodos anticoncepcionais servem para o
ser humano evitar gestações em momentos não
desejados, podendo com estes, programar quando
e quantos filhos ter.
A história nos conta que os primeiros métodos
anticoncepcionais, com utilização de algumas
plantas, já eram discutidos há mais de 2 mil
anos, ainda na era A.C (antes de Cristo). A ideia
essencial é a de não permitir o encontro do espermatozoide
masculino com o óvulo feminino,
para que não ocorra a concepção e consequentemente
uma gestação.
Estes métodos são divididos em:
-métodos naturais e comportamentais;
-métodos de barreira;
-métodos hormonais;
-métodos de longa duração (DIU);
-métodos cirúrgicos.
Métodos comportamentais são: a Tabelinha,
onde o casal aprende que determinados períodos
do ciclo feminino são mais férteis (época
da ovulação) e evitam as relações naqueles dias.
E o Coito Interrompido, ato de interromper a
relação no momento da ejaculação masculina.
Ambos são métodos que tem baixa eficácia,
ocorrendo muitas falhas e gestações indesejadas.
Métodos de barreira são aqueles que
impedem que o espermatozoide chegue até o
óvulo através de uma barreira. São eles o preservativo
masculino (camisinha), o feminino e
o diafragma. Os preservativos têm ainda a importantíssima
indicação de evitarem as doenças
sexualmente transmissíveis. São métodos muito
utilizados, podendo ser associados aos métodos
hormonais. Devem ser utilizados desde o início
das relações sexuais para apresentarem boa eficácia.
Métodos hormonais são aqueles que através
da utilização de hormônios, a mulher inibe a
ovulação, evitando a gravidez. O mais antigo é
a pílula anticoncepcional, inventada em 1960,
chamado anticoncepcional oral. Durante o período
de amamentação deve ser usada um tipo
específico de pílula que contenha apenas o hormônio
progesterona. Outros métodos hormonais
são os injetáveis (injeções), mensal e trimestral,
sendo que o trimestral deve ser evitado por ter
mais efeitos colaterais.
Existem também os adesivos de pele (Evra)
e o anel vaginal (Nuvaring), que são boas opções
para as mulheres com dificuldades de ingerir
comprimidos.