REVISTA PÓS-VENDA 50
Na edição de novembro da REVISTA PÓS-VENDA, o destaque vai para o dossier de repintura e para o 3.º “À Conversa com as oficinas”. A antevisão do salão Mecânica 2019 e a reportagem do Equip Auto estão também em evidência, assim como a personalidade do mês, Pedro Pinheiro, da SafetyKleen. Tudo isto e muito mais na edição n.º 50 da PÓS-VENDA.
Na edição de novembro da REVISTA PÓS-VENDA, o destaque vai para o dossier de repintura e para o 3.º “À Conversa com as oficinas”. A antevisão do salão Mecânica 2019 e a reportagem do Equip Auto estão também em evidência, assim como a personalidade do mês, Pedro Pinheiro, da SafetyKleen. Tudo isto e muito mais na edição n.º 50 da PÓS-VENDA.
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gias em que se possa garantir rapidez,<br />
ganhos de produtividade para o reparador<br />
e garantia para o lesado em termos<br />
de qualidade da reparação. E a UON posiciona-se<br />
no meio, para conciliar os dois<br />
lados”. Em relação a esta conciliação<br />
entre as partes, Michel Dewerbe indica<br />
que atualmente as divergências são mais<br />
reduzidas. “No passado existiam mais<br />
diferenças de posicionamento técnico<br />
e económico entre as partes. Mas, hoje<br />
em dia, isso é muito reduzido, porque o<br />
procedimento é muito mais automatizado,<br />
a informação é mais abundante e<br />
está mais disponível, tanto para o perito<br />
como para o reparador, para a seguradora<br />
e para o lesado. A área automóvel é das<br />
áreas mais desenvolvidas naquilo que é a<br />
disponibilidade de informação. A subjetividade<br />
já quase não se coloca. Hoje em<br />
dia, temos a informação tão detalhada e<br />
disponível que qualquer desvio é facilmente<br />
identificado. E aqui é importante<br />
também o acompanhamento sistemático.<br />
A oficina quer uma parceria duradoura<br />
e a seguradora também. E a UON existe<br />
para mediar isto. Somos o garante que as<br />
partes estão em concordância”. E quanto<br />
à relação dos peritos da UON com as<br />
oficinas, explica que “a relação do perito<br />
com uma oficina recomendada por uma<br />
seguradora ou com uma oficina independente<br />
tem de ser igual. Uma oficina sem<br />
parceria não significa que tenha menos<br />
qualidade técnica. A diferença está na celeridade<br />
do processo, que beneficia todas<br />
as partes. Uma parceria é uma garantia<br />
de rentabilidade adicional para a oficina e<br />
da qualidade exigida pela seguradora, no<br />
sentido em que aquele bem vai ser reparado<br />
dentro do que são as boas práticas<br />
da reparação. Mas a função do perito é<br />
clara: valiar prejuízos, independentemente<br />
da relação comercial que a seguradora<br />
possa ou não ter com a oficina”.<br />
PERITOS<br />
A UON procura peritos com conhecimentos<br />
técnicos elevado ao nível da orçamentação,<br />
ao nível do conhecimento da dinâmica<br />
de um sinistro automóvel, do ambiente<br />
segurador e dos objetivos da seguradora, no<br />
sentido daquilo que esta procura garantir<br />
para o seu segurado e para o lesado. “Um<br />
perito tem de ser ágil, dinâmico, organizado,<br />
detalhista, comunicador e negociador<br />
nato, mas também isento, lembrando<br />
que a sua atuação junto com as entidades<br />
reparadoras deve garantir que o serviço é<br />
executado com as boas éticas de reparação,<br />
rigor técnico e isenção”.<br />
COMUNICAÇÃO<br />
Michel Dewerbe indica que a UON investe<br />
de forma constante na integração de novas<br />
Formação<br />
A UON apostou recentemente na<br />
formação em elétricos e híbridos,<br />
“pois já é uma realidade do<br />
mercado. É algo que tem trazido<br />
atrasos e custos elevados. E<br />
os nossos peritos têm de estar<br />
preparados para avaliar uma<br />
situação deste tipo”. A formação na<br />
UON é contínua e sistemática. “A<br />
evolução tecnológica no automóvel<br />
é tão grande que os nossos peritos<br />
têm que acompanhar. Por vezes,<br />
trazemos os próprios profissionais<br />
das oficinas para dar formação aos<br />
nossos peritos”. Os smart repairs<br />
são outro tema em que a UON<br />
tem realizado ações de formação,<br />
tendo parcerias com as empresas<br />
de vidro, por forma a transmitirem<br />
know how da evolução tecnológica<br />
neste setor. Além destes, outros<br />
temas comuns em que a empresa<br />
realiza formação para os seus<br />
peritos são: atualizações de<br />
sistemas de orçamentação,<br />
novas técnicas de reparação ou<br />
equipamentos.<br />
tecnologias e na melhoria da comunicação<br />
com os seus peritos e com os parceiros,<br />
para aumentar a celeridade dos processos.<br />
“Muitas vezes os sistemas de orçamentação<br />
existentes não têm o grau de informação<br />
desejada. O facto de termos a solução de<br />
peças permite-nos antecipar esses casos e<br />
ter acesso a informação que por vezes não<br />
existe nos sistemas de orçamentação”. O<br />
investimento em novas tecnologias permite<br />
à UON, segundo o responsável, agilizar a<br />
definição de prejuízos e do custo final. E<br />
indica que “com as novas tecnologias, a<br />
profissão de perito vai transformar-se. Temos<br />
atualmente peritos que são auditores, fazem<br />
acompanhamento de reparação, processos<br />
de consultoria. Ou seja, vão além daquilo<br />
que era apenas a função tradicional. Estamos<br />
a transformar aquilo que é a profissão de<br />
perito. Com as sinergias e proximidade<br />
com os reparadores, não precisaremos de<br />
tantos recursos humanos na peritagem. Mas<br />
serão canalizados, dentro daquilo que são<br />
as mesmas competências, não na deslocação,<br />
mas dentro de um espaço, fazendo o<br />
mesmo trabalho remotamente. E é isso que<br />
estamos a fazer, a transformar a atividade<br />
pericial tradicional. O que não significa que<br />
não exista peritagem presencial, porque vai<br />
existir sempre, dependendo da severidade<br />
do sinistro, da especificidade do bem, das<br />
circunstâncias técnicas, em que, por exemplo,<br />
o reparador pede a nossa presença, etc.<br />
E também porque é sempre necessário<br />
realizar o acompanhamento da reparação.<br />
Da mesma forma que transformamos o que<br />
é a peritagem tradicional, transformamos os<br />
processos, tornando-os muito mais rápidos.<br />
A peritagem não vai deixar de acontecer,<br />
será é feita de forma diferente”. A UON<br />
realiza um acompanhamento sistemático<br />
no terreno, através de ações de formação<br />
continua – em função daquilo que é a<br />
especificidade de cada produto e as necessidades<br />
momentâneas –, assim como reuniões<br />
bimensais, para manter a proximidade com<br />
os seus peritos e a informação atualizada<br />
para toda a equipa.<br />
VÍDEO-PERITAGEM<br />
Este responsável reconhece que a video-peritagem<br />
veio para ficar, por dar celeridade<br />
aos processos, “pois o veículo não tem de<br />
ficar fisicamente na oficina à espera do<br />
perito. Havendo estas sinergias entre a<br />
oficina e perito, a troca de informação é<br />
mais rápida, para que a reparação se inicie<br />
mais rapidamente”. Mas lembra que não é<br />
possível em todo o tipo de situações, “seja<br />
pelos meios locais, seja pelas questões de<br />
comunicação, regras, etc. Os nossos peritos<br />
têm as suas especificidades, e por isso são<br />
canalizados para os serviços em função disso.<br />
Trabalhamos com todo o setor automóvel,<br />
ligeiros e pesados”.