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Jornal das Oficinas 172

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em Foco Componentes de travagem<br />

mais adaptado às suas necessidades<br />

e exigências”.<br />

Evolução em marcha<br />

Segundo o responsável da Motrio,<br />

“os avanços tecnológicos na área<br />

da segurança automóvel são muito<br />

rápidos e carregados de inovação e<br />

exigência”. Por isso, “a grande capacidade<br />

de adaptação e a rapidez de<br />

reação exigi<strong>das</strong> são, por um lado, um<br />

desafio e, por outro, um obstáculo<br />

cuja transposição não está ao alcance<br />

de todos, levando a que se criem, naturalmente,<br />

patamares de qualidade<br />

e nível de oferta que, por si só, constituirão<br />

a base de uma seleção natural”,<br />

explica ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.<br />

Para Paulo Santos, nos últimos anos,<br />

“verificou-se uma crescente exigência<br />

por parte dos consumidores, o que<br />

levou a que as oficinas de reparação<br />

acompanhassem a tendência”, afirma.<br />

“A relação entre o fornecedor de<br />

serviços e o cliente tem de pautar-se<br />

pela confiança. Mas a responsabilidade<br />

recai quase na totalidade sobre<br />

o reparador, levando a que este prefira<br />

sempre trabalhar com produtos<br />

que garantam excelente qualidade<br />

final”, acrescenta ainda Paulo Santos.<br />

A TRW afina pelo mesmo diapasão.<br />

“O mercado da travagem, em Portugal,<br />

“é muito competitivo, com muitas<br />

marcas. Esta competitividade<br />

tem levado a que existam apenas dois<br />

segmentos. As marcas de baixo posicionamento,<br />

que competem através<br />

do preço, e as marcas premium, que,<br />

dada a pressão do mercado, têm vindo<br />

a ajustar, gradualmente, a sua estrutura<br />

de preços, de forma a reduzir<br />

a diferença para as restantes marcas<br />

do mercado”, explica. No entender da<br />

TRW, a principal ameaça deste mercado<br />

“é a falta de conhecimentos por<br />

parte de alguns mecânicos na montagem<br />

e substituição dos sistemas de<br />

travagem”. E concretiza: “A evolução<br />

dos próprios sistemas de travagem<br />

trouxe novos desafios na montagem,<br />

como, por exemplo, pastilhas com posição<br />

de montagem, maior importância<br />

<strong>das</strong> tolerâncias dos discos, maior<br />

cuidado com o sistema hidráulico da<br />

travagem no geral. Na TRW, promovemos<br />

ações de formação junto <strong>das</strong><br />

oficinas que trabalham com os nossos<br />

distribuidores, de forma a ajudá-las a<br />

enfrentar estes novos desafios”, assegura<br />

a mesma fonte.<br />

De resto, “uma <strong>das</strong> oportunidades no<br />

mercado de travagem é o alargamento<br />

<strong>das</strong> normas europeias ECE R90<br />

aos discos de travão, que vem ajudar<br />

a assegurar que todos os produtos<br />

comercializados na União Europeia<br />

tenham um desempenho semelhante<br />

ao original, o que vem regular mais a<br />

oferta que existe no nosso mercado,<br />

tornando todos os produtos equiparáveis”,<br />

preconiza a TRW, que antevê<br />

um futuro positivo para este mercado.<br />

“O sistema de travagem continuará<br />

a ter um papel crucial nos veículos<br />

do futuro, independentemente<br />

da tecnologia que possam vir a adotar<br />

(elétricos, híbridos ou movidos a<br />

hidrogénio). Como tal, haverá sempre<br />

mercado para estes componentes<br />

de desgaste, mesmo que tenham<br />

associa<strong>das</strong> novas funcionalidades,<br />

como a travagem regenerativa”, conclui<br />

a marca da ZF Aftermarket. l<br />

70 Março I 2020 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com

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